quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Escola - O Direito À Diferença


Somos todos diferentes e é no respeito pela diferença que as sociedades se afirmam e progridem.

Também na educação terá de haver opção de escolha que vá ao encontro da vocação, aptidão e desejo de cada um - conducente ao lugar que mais tarde gostaria de ocupar na sociedade.

Muito importante é que se faculte igualdade de oportunidades para todos.

Como já anteriormente afirmei, é ao nível do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico que é preciso investir seriamente pondo à disposição todos os instrumentos necessários que possibilitem a condução ao sucesso.

No final deste ciclo é premente que exista uma avaliação convenientemente validada e quantificada que possa determinar a retenção ou a pressucução ao nível seguinte.
Só assim se evitará que jovens impreparados , enfermando de graves deficiências de aprendizagem dificilmente colmatadas nos ciclos seguintes possam enveredar pelo desinteresse, comportamentos perturbantes e frustrações muitas vezes irreparáveis.

A partir dos treze/catorze anos, será muito importante a possibilidade de poderem dispor de opções vocacionais.

As escolas, deviam estar projectadas para a diversificação na oferta dessas opções.
Hoje temos escolas de 'bairro', cuja diferença se cinge praticamente à diferença entre a população escolar que a frequenta, que corresponde à sua localização.
Diferente seria se as escolas se diferenciassem pela especificidade da sua oferta vocacional .
Explicitando - As escolas leccionariam disciplinas nucleares similares e disciplinas vocacionais com objectivos específicos diferenciados, que seriam variáveis de escola para escola. Ou seja,umas vocacionadas para a pressucução de estudos, outras para ofícios, outras para artes e por aí fora.

É confrangedor ver alguns jovens com apetência para determinadas áreas serem obrigados a frequentar obrigatoriamente escolas que não lhes trazem nenhum entusiasmo nem preparação para o lugar que desejariam futuramente ocupar na sociedade em que se inserem.


1 comentário:

Anónimo disse...

A propósito do que acima tratou,Rangel fez uma proposta parecida . O Jornal i de hoje coloca como título 'Todos rejeitam proposta de Rangel'. A jornalista Sá Lopes faz uma dedução abusiva não só da interpretação da proposta, como da generalização 'TODOS'depois de ouvir meia dúzia de pessoas. Se tiver oportunidade leia os comentários ao artigo do i.Luís