segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ao Certo Não Sabemos Quantos São Mas Sabemos Onde Estão ...

... No Portugal interior. Esse mesmo onde assustados idosos compatriotas nossos se perguntam de que modo se hão-de fazer transportar para chegar a serviços essenciais e primários de saúde, de justiça, de água, de electricidade, de administração pública municipal.

E também sabemos que a CP tem, como empresa que é, toda a razão quando responde com um encolher de ombros à ausência de alternativas públicas ou privadas de transporte para muitas dessas populações, sobretudo no Norte interior e no Alentejo, onde está em curso o desmantelamento abruto de linhas ferroviárias insustentáveis do ponto vista económico.

Porém, a compreensível posição empresarial da CP tem uma lógica economicista à qual o Estado, através do Governo e do Parlamento, deveria acrescentar o remédio político susceptível de minorar o efeito de isolamento criado pela falta de mobilidade e atrofia da vida daqueles de entre os nossos concidadãos que, por falta de forças ou, então, por indomável coragem, resistem ao êxodo rural em direcção à estreitíssima faixa litoral onde há de tudo para vender e comprar. E também se decidem as eleições. (continuar a ler)

Devemos ter chegado aqui pelas auto-estradas. Não ?!

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