quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cimento Para Exportação Continua A Acumular no Cais da Secil



São centenas de milhares de euros de prejuízos.

A Secil do Outão confirmou a “O Setubalense” que a greve dos estivadores provoca “centenas de milhar de euros” de prejuízo. Isto, para além da perda “de credibilidade” da empresa.
Esta greve, faseada, dos trabalhadores da estiva já leva três meses, completos hoje, e, consigo, incalculáveis prejuízos para as empresas exportadoras.

A fábrica da Secil do Outão, nestes tempos de grande quebra de comercialização em território nacional, alargou muito o seu horizonte de negócios para países estrangeiros, sobretudo mercados africanos.
Contactado pelo nosso jornal, fonte da administração da Secil do Outão afiança não haver dúvidas de que esta empresa “tem sido muito afectada pelas sucessivas greves”, avançando com prejuízos de “centenas de milhares de euros, resultantes de atrasos nas entregas das encomendas de cimento a clientes e custos logísticos acrescidos.”

A mesma fonte acrescentou que a Secil “tem exportado boa parte da sua produção, sobretudo para mercados africanos, como forma de compensar a forte quebra no consumo de cimento no mercado interno”, lamentando que esta prolongada greve “vem colocar em causa a credibilidade da Secil no mercado internacional enquanto fornecedora de cimento nos prazos estipulados.” (aqui)

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