quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Insensatez De Se Pensar Que A Saída De Um País Com Os Pressupostos Geopolíticos Da Grécia, Não Terá Consequências Para A Europa E O Mundo

 Há um ponto que parece  sobressair cada vez mais das análises: a insensatez de se pensar que abandonar um país com os pressupostos geopolíticos da Grécia, não terá consequências desastrosas para a Europa e o mundo.

Do outro lado do Atlântico, a percepção da gravidade do momento é atestada pelas diligências pessoais que o próprio Presidente Obama tem feito junto dos dirigentes europeus.

Ninguém esquece os Balcãs e a sua tradição belicosa, nem a proximidade da Turquia e muito menos a delicada situação em que se encontram as relações da UE com a Rússia.

Tudo junto é um caldeirão a ferver de ameaças que devia servir para acalmar e reflectir para evitar o desastre.

A agitação que há semanas domina as bolsas também mostra que os mercados não pouparão nada nem ninguém se a Grécia entrar em incumprimento.

Gente avisada alerta que é impossível prever as consequências da bancarrota de um país do euro, mas para Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque não há dramas, os cofres estão cheios e ponto final. O Presidente da República resolveu mandar recados da Bulgária no sentido de apertar o garrote à Grécia, como se fosse indiferente a Portugal a solução que sair das negociações. O PS, esse, não se ouve. Mas talvez seja melhor assim. (excertos do Editorial do Público)

Mas, é preciso não esquecer que estamos a falar da situação geopolítica da Grécia.(o que serve o aproveitamento da chantagem que têm vindo a fazer). Se fossemos nós a recusar compromissos, há muito que nos tinham mandado às urtigas. -  uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. - É a vida!

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