Três dias: este foi o prazo que a Comissão Europeia deu ao Governo português para que os técnicos das Finanças expliquem aos peritos de Bruxelas por que motivo o corte estrutural no défice não deverá ir além de 0,2 pontos percentuais do PIB – um terço do que tinha sido recomendado pelo Conselho Europeu.
A primeira reacção da Comissão Europeia ao esboço do Orçamento do Estado para 2016 apresentado pelo ministro das Finanças português, Mário Centeno, não foi positiva. Numa carta enviada ontem a Centeno, o vice-presidente da Comissão Europeia, Vladis Dombrovskis, pediu esclarecimentos adicionais sobre os motivos pelos quais Portugal fixou metas de consolidação orçamental menos ambiciosas para este ano.
Fonte: Económico
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