segunda-feira, 9 de maio de 2016

Paralisados!

A ditadura da dívida está para durar e a política de taxas de juro negativas já está a ter consequências graves ao nível da percepção de crescimento futuro da economia. Enquanto nada se decide, investidores e contribuintes terão de se agarrar às suas carteiras.

Vivemos um período difícil de analisar, quer pelo conteúdo dos acontecimentos, quer pela velocidade a que ocorrem. É difícil recordar o que é prometido, as propostas feitas e distinguir que é efectivamente realizado, tal é o volume de informação.

Enquanto nada se decide, aproximamo-nos de mais um verão quente e perigoso, durante o qual provavelmente investidores e contribuintes terão de se agarrar às suas carteiras. Entretanto, são distribuídos beijinhos, abraços e promessas de que tudo vai acabar bem.

Excertos, do artigo de Pedro Lino, hoje no Económico

Quando não temos a mínima possibilidade de previsão nem da governabilidade nem da governança  do nosso país - tudo pára. Não se investe, não se pode planificar. O que podemos fazer, é viver o dia a dia sem pensar no amanhã. É bom? - É o único caminho para não endoidarmos de vez; mas péssimo para o futuro próximo.

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