domingo, 27 de agosto de 2017

A Morte Dos Jornais Já Foi Anunciada No Passado Várias Vezes, Mas Agora Tudo É Diferente

A morte dos jornais já foi anunciada no passado por várias vezes e sempre na sequência de inovações tecnológicas. Primeiro quando a rádio surgiu e se popularizou, depois quando apareceu a televisão e se tornou no meio de comunicação social de massas por excelência. E, sabemos isso hoje, esses anúncios da morte da imprensa foram manifestamente exagerados. Não só os jornais sobreviveram como se multiplicaram, aumentaram a sua influência e viveram a sua época dourada nas últimas décadas do século passado.Os jornais sobreviveram como se multiplicaram, aumentaram a sua influência e viveram a sua época dourada nas últimas décadas do século passado. Os três meios podiam concorrer em busca da notícia mas, sobretudo, complementavam-se. “A rádio conta, a televisão mostra e os jornais explicam”, era o que se dizia.

Mas agora tudo é diferente. As evidências existem há alguns anos, têm aumentado e estão a confirmar-se: a internet e as plataformas tecnológicas mudaram de tal forma as regras do jogo que torna impossível a sobrevivência de muitas marcas de informação.


O anúncio da morte da imprensa desta vez é para levar a sério.


A receita certa e sólida para um mercado pequeno como o português pode chegar demasiado tarde para salvar a informação de qualidade. E aí teremos um problema sério na democracia.


Fonte:Paulo Ferreira, ECO

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