segunda-feira, 27 de abril de 2020

Covid-19: As Pesquisas No Sentido De Minimizar As taxas de Mortalidade Continuam

Hospital reduz as taxas de mortalidade por coronavírus com aparelhos utilizados nos distúrbios do sono.

Através de aparelhos utilizados para combater a apneia do sono, os pacientes com coronavírus apresentaram uma taxa de recuperação superior aos que foram "tratados" com ventiladores.

s profissionais de saúde que lutam contra a Covid-19 no hospital Warrington, em Cheshire, Inglaterra, estão a conseguir diminuir a taxa de mortalidade e acelerar a recuperação dos pacientes infectados adaptando aparelhos respiratórios normalmente utilizados para tratar os distúrbios do sono.
Os médicos modificaram os aparelhos conhecidos como “caixas pretas”, que, normalmente, servem para tratar a apneia do sono, uma doença respiratória que prende a respiração do doente durante o repouso. Com este tratamento, os pacientes com Covid-19 começaram a mostrar sinais de uma recuperação mais rápida e não necessitavam de ventiladores muito agressivos.
Observámos de perto o que estava a acontecer noutros países, em particular na Itália, e aprendemos com eles”, disse à Sky News Mark Forrest, um dos consultores do hospital. O médico adiantou que a sua equipa entendeu que os ventiladores não eram a “bola mágica” para a solução do novo vírus.
O hospital costuma ter apenas 12 ventiladores da UIT (Unidade de Terapia Intensiva). Mas conseguiu reaproveitar cinco mais velhos e recuperar sete dos transportes de emergência médica e máquinas de anestesia. Contudo, mesmo com estes dispositivos de ventilação extra, com a chegada e a permanência de pacientes com problemas respiratórios, não eram suficientes.
Assim, a equipa percebeu que o uso de ventiladores – que exigem que um tubo de respiração seja inserido na garganta do paciente – apresentava uma taxa de recuperação relativamente baixa. Esta perceção é transversal a muitos médicos de todo o mundo, que também entendem que a utilização de ventiladores nos paciente de Covid-19 provoca uma recuperação lenta, e que muitas vezes não é suficiente para a sobrevivência do paciente.
Fonte:Visão Saúde

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