Ave europeia da família dos corvídeos, é considerada na Europa Central o animal-símbolo da tagarelice a da gatunice. Já na' Metamorfose', de Ovídio, uma mulher é transformada em pega. Na China é considerada um símbolo da fortuna. Acredita-se que o seu grito anuncie boas novas ou hospedes bem-vindos. Um texto do séc. V d.C. conta que há muito tempo, por ocasião de uma separação ocasional, marido e mulher quebraram um espelho em duas partes. Quando ocorreu adultério, a parte do espelho pertencente ao pecador transformou-se numa pega,que relatou ao companheiro traído o delito. A partir de então espelhos de bronze eram frequentemente adornados com figuras de pegas gravadas.Quadros com doze pegas significam votos de felicidade, e os adornados com pegas, bambus e ameixas ou com duas pegas, alegrias do amor no matrimónio
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Aproveito para recordar convívio de Coimbra (após isso só o vi uma vez e muito de fugida pelo Rossio de Lisboa) o amigo Joaquim Manuel Magalhães, amigo de antigas lidas e de Fé.
E como não fui a tempo quando J G postou O'Neill lhe dedico este meu poema que já pessimamente disse em cd
«remorso comigo mesmo Portugal»
:
‘Remorso comigo mesmo Portugal.’
Ilusão madrasta que me mata,
condição que me morres meu lugar.
Aproximaste a irreal cadeira,
a que me acomodasse.
Diluíste, tornaste monótono o rigoroso fervor.
Era fado tropeçar nesse remorso,
teu corpo irmão jactado aí à vala.
No deserto tóxico, ante a infestação, e o desastre,
clareava, teimosamente, a fina tonalidade
da quase mediterrânica feiticeira luz.
Umas mil e uma vezes fiquei desse quê,
outras tantas vezes tombarei, literalmente ébrio,
até renascer da poalha cremada que sou,
na aurora alçar, parar, sumir da tua vista.