domingo, 5 de setembro de 2010

Economia Paralela De Portugal ...


... Equivale Ao Dobro do Maior Défice De Sempre

A economia paralela representa em Portugal 19,7 por cento do PIB oficial, o que equivale a 33,56 mil milhões de euros, ou seja, o dobro do maior défice orçamental alguma vez registado em Portugal.

De acordo com um trabalho do professor austríaco Friedrich Schneider, com vários estudos realizados neste tema e que analisou 21 países da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Económico, em 2010 a Grécia é o país com maior peso da economia informal (25,2 por cento) seguida da Itália e da Espanha, com 22,2 por cento e 19,8 por cento, respectivamente.

Portugal surge no quarto lugar, com a economia paralela a representar 19,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) oficial, acima da média de 14 por cento dos 21 países da OCDE analisados por Schneider.

Lusa

Formação (sem ficção) - Precisa-se ... Para corrigir a deformação.

O Convidado


Era muito conceituado pelo seu temperamento sereno e compassivo. A dada altura, uma família muito rica que ouvira falar dele quis conhecê-lo e mostrá-lo para impressionar os seus amigos. Convidaram-no para um almoço. O homem chegou vestido modestamente, e rapidamente percebeu que os presentes evitavam saudá-lo e que até os criados o serviam a contragosto. Abandonou a casa por uns minutos e voltou ataviado com uma elegante túnica. Os donos e convidados da casa receberam-no muito efusivamente e os criados serviram-no com grande esmero. Chegou o momento de passar à sala de jantar para celebrar a refeição. Disseram ao homem onde se havia de sentar. Despojou-se da túnica e com descaramento, atirou-a para a cadeira.
- Porque faz isso? - perguntaram todos, estupefactos.
- Foi a minha túnica, e não eu, quem recebeu o vosso respeito e consideração. Ela que fique para almoçar convosco.
sereno e sorridente, abandonou a casa para nunca mais voltar.

O ser humano, devido à sua falta de entendimento acertado, põe a atenção no que é banal e subtrai-a do que é essencial; fica como o pavão que exibe as suas penas abertas. Como o tolo que não aprecia o diamante porque fica arrebatado pelo estojo, muitas pessoas não vêem para além do verniz das coisas.