sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tal E Qual : Que Fique Pelo Menos Mais Honrado

« Há vida para além do acordo com a troika. As dificuldades financeiras e económicas são factores de quebra do ânimo, mas a corrupção e as desigualdades desmoralizam a sociedade portuguesa. Os sacrifícios de 2012 têm, de ter contrapartidas. E estas incluem a " tolerância zero" à promiscuidade entre Estado e privados, ao tráfico de influências ou à fraude fiscal. Se o País vai ficar mais pobre, que fique, pelo menos, mais honrado.»

João Cândido da Silva, Económico

Tal e qual.

 É preciso sacrifícios para salvar o que restou do desbragamento de governos anteriores - nós tentamos cooperar.
É  preciso vender alguns 'anéis' para tentar manter ainda alguns benefícios sociais importantes - nós tentamos compreender.
Nunca, mas, nunca toleraríamos que nos tentassem enganar, se aproveitassem de nós em benefício próprio, ou que o grande tráfego de influências continuasse a movimentar-se como até à pouco tempo atrás.
Até este momento não tenho porque não confiar no trabalho do Governo, na vontade férrea do Primeiro Ministro e na competência do Ministro das Finanças. Sim, eu que nunca tive especial simpatia por PPC. Sim, eu que vou ver reduzido e muito o meu rendimento mensal e anual ( Rendimento do trabalho, para que não haja dúvida).
Espero sinceramente, como escreve JCS, com euro ou sem euro consigamos um país mais honrado.

2012 A resolução Do Enigma Europeu . . .

... Terá o seu desvendamento decisivo.
Só espero que tenhamos a coragem e a lucidez suficientes para não sermos meros espectadores. A política faz-se de razões, mas sobretudo de relações de força. O peso de Portugal parece escasso, mas pode ser decisivo para fazer a diferença na encruzilhada europeia. Entre a união política, democraticamente legitimada, e o mergulho na irrelevância de uma nova "balança de poderes", não poderemos hesitar sobre o que é melhor para Portugal e os portugueses.

Viriato Soromenho-Marques, DN

Trilhemos o caminho que sempre soubemos percorrer, ligando povos, raças e culturas.
Também na "balança dos poderes" teremos de ter coragem, para mais uma vez, sermos um"elo" marcante de união para encontrar novos caminhos de concórdia.

Sabe Por Que Começa O Ano A 1 De Janeiro?


Ora Leia:

O nosso calendário actual tem origem no calendário romano. Na antiga Roma, o ano era constituído por dez meses: Martius (dedicado a Marte), Aprilis (do latim aperire, abrir), Maius (pela deusa Maia), Junius (por Juno), Quintilis (o mês quinto), Sextilis (sexto), September (sétimo), October (oitavo), November (nono) e December (décimo).

O ano começava no primeiro dia de março sob os presságios do deus guerreiro. Esta data marcava o início das campanhas militares. Como o ano civil tinha menos dias que o ano solar, os primeiros dias do ano coincidiam com estações diferentes o que causava grandes inconvenientes às campanhas.

Para evitar este problema eram intercalados meses adicionais periodicamente. Contudo, esta situação provocou o caos nas organizações uma vez que os responsáveis do calendário alargavam e encurtavam os anos arbitrariamente para prolongar a magistratura dos seus amigos e reduzir a dos outros.

Numa Pompilius adicionou dois meses no fim do ano, Ianarius (dedicado a Jano, mês 11) e Februarius (de februare, purificação, mês 12) e, desta forma, conseguiu colocar o calendário ao mesmo ritmo que as estações do ano. Em meados do século II a.C. o início do ano foi instaurado a 1 de janeiro em vez de 1 de março para ser realizada a nomeação dos cônsules dois meses antes do início das campanhas militares.

Com estes meses adicionais o ano passou a ter 355 dias. Mesmo assim, ainda era muito curto relativamente ao ano solar. Ocasionalmente introduzia-se um décimo terceiro mês que também continuava sujeito a manipulações por interesses económicos ou políticos.
Foi Júlio César que em 45 a.C. decidiu realizar uma reforma definitiva do calendário.

Fonte: Naturlink