Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quarta-feira

  • 70.465 casos confirmados (+ 802 face ao dia anterior)  
  • 1.928 vítimas mortais (3 vítimas mortais nas últimas 24 horas)
  • 571 internados
  • 77 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) 
  • 46.290 casos recuperados (+316 do que os registados ontem)
  • 40.765 pessoas em vigilância (+347 do que no dia de ontem) 
  • 22.247 casos ativos (+ 483 do que o verificado ontem)
Atualmente existem: 
  • 25.339 casos registados no Norte (mais 240)
  • 5.760 no Centro (mais 73)
  • 36.078 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 437)
  • 1.450 no Algarve (mais 28)
  • 257 casos na Região Autónoma dos Açores (mais três)
  • 210 na Região Autónoma da Madeira (mais dois) 
  • 1.371 casos no Alentejo (mais 19). 
Quanto aos óbitos, do total das 1.928 mortes: 
  • 877 registam-se no Norte
  • 257 no Centro
  • 737 em Lisboa e Vale do Tejo
  • 19 no Algarve
  • 15 nos Açores
  • 23 no Alentejo
  • Não se regista nenhuma morte por Covid-19 na Madeira.
O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 30 e 39 anos, com 5.516 homens e 6.097 mulheres, num total de 11.613 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 568 homens e 718 mulheres, num total de 1.286 mortes.

Previsão Sobre O Fim Da Pandemia

                                     

 Um estudo da McKinsey prevê que o fim epidemiológico da pandemia só chegue no terceiro ou no quarto trimestre de 2021 nos países desenvolvidos. Retomar da normalidade acontece mais cedo.

Um novo estudo da consultora norte-americana McKinsey prevê que o flagelo da Covid-19 termine no final de 2021, com a normalidade a instalar-se na sociedade a tempo da próxima primavera e a imunidade de grupo a chegar pelo outono. Pelo menos esta é a previsão para os países desenvolvidos.

O artigo da consultora apresenta dois finais para a pandemia: um do ponto de vista epidemiológico, que acontecerá se se alcançar a imunidade de grupo, e o outro tendo em conta a transição para uma nova normalidade.

De acordo com as estatísticas apresentadas, os autores argumentam que nos EUA, bem como na maior parte das economias desenvolvidas, é mais provável que o fim epidemiológico seja alcançado no terceiro ou no quarto trimestre de 2021, com a transição para a normalidade a acontecer mais cedo, prevista para o primeiro ou segundo trimestre de 2021. Mas para isso “todos os dias contam”.

O final da pandemia do ponto de vista epidemiológico vai variar de país para país e será afetado pelos seguintes fatores: chegada, eficácia e adoção de vacinas contra a Covid-19, tidas como as “maiores impulsionadoras” da imunidade coletiva; o nível de imunidade natural numa população (os autores do estudo estimam que entre 90 milhões e 300 milhões de pessoas em todo o mundo tenham imunidade natural); imunidade dada a exposição a outros coronavírus; imunidade parcial conferida através de outras imunizações e diferenças regionais na forma como as pessoas socializam.

“A imunidade de grupo pode ser alcançada logo no segundo trimestre de 2021 se as vacinas forem altamente eficazes e se lançadas sem problemas”, lê-se no estudo. No entanto, caso as vacinas iniciais apresentem problemas de segurança ou de eficácia, e caso a sua distribuição seja lenta, o fim do ponto de vista epidemiológico pode só chegar em 2022 ou até mais tarde. No pior cenário, os EUA poderão estar ainda a enfrentar a Covid-19 em 2023 ou até depois.

Fonte: OBSR

Uma Névoa De Outono

Uma névoa de Outono o ar raro vela,

Cores de meia-cor pairam no céu.

O que indistintamente se revela,

Árvores, casas, montes, nada é meu.

 

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.

Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.

Mas entre mim e ver há um grande sono.

De sentir é só a janela a que eu assomo.

 

Amanhã, se estiver um dia igual,

Mas se for outro, porque é amanhã,

Terei outra verdade, universal,

E será como esta              

[...]


(Fernando Pessoa)