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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Notícias Ao Fim Da Tarde
Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quinta-feira
- 517.806 casos confirmados (mais 10.698)
- 8.384 vítimas mortais (mais 148)
- 4.368 internados (mais 128)
- 611 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 15)
- 387.607 casos recuperados em Portugal (mais 5.063)
Existem:
- 245.670 casos (mais 3.461) R. Norte
- 67.312 no Centro (mais 2.128)
- 171.618 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 4.071)
- 11.382 no Algarve (mais 400)
- 2.782 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 57)
- 2.317 na Região Autónoma da Madeira (mais 61)
- 16.725 casos no Alentejo (mais 520).
Quanto aos óbitos, do total das 8.384 mortes:
- 3.604 registam-se no Norte (mais 35)
- 1.298 no Centro (mais 29)
- 2.981 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 71)
- 101 no Algarve (mais dois)
- 22 nos Açores
- 356 no Alentejo (mais nove)
- 22 mortes na Madeira.
Atualmente existem 232.948 homens e 284.689 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 169 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 4.360 homens e 4.024 mulheres. Encontram-se em vigilância 138.992 pessoas, mais 8.105 do que no dia de ontem. Registam-se ainda 121.815 casos ativos, mais 5.487 do que o verificado ontem.
O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 37.333 homens e 48.183 mulheres, aos quais se acrescentam 31 pessoas de sexo desconhecido, num total de 85.516 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 2.560 homens e 3.079 mulheres, num total de 5.639 mortes.
A Frase
«O Governo limitou-se a aplicar a cura que lhe restava, a usar a arma na qual podemos depositar alguma crença, a considerar sem alternativa o mal menor.»
(Manuel Carvalho, Público)
No anúncio das medidas para o novo estado de emergência, o primeiro-ministro largou um desabafo que desvenda um sinal dos tempos. “E aqui estou, a dar a cara, sem vergonha de voltar onde estávamos em Abril passado”, admitiu António Costa. Nas entrelinhas da declaração há de tudo: fadiga, fatalismo, sinais de impotência ou de derrota, consciência de que num momento excepcionalmente grave como o que o país vive não há lugar para promessas definitivas, compromissos absolutos ou estratégias à prova de bala. Afinal, o Governo, que perante os surtos do Verão ou do Outono recusou firme e hirto um novo confinamento geral, foi forçado a confinar tudo e todos.
Não havia alternativa – excepto, talvez, para os que acreditam na possibilidade de enfrentar uma pandemia assim sem usar os recursos excepcionais da Constituição, para os que acreditam que erros do Governo no Natal exigem uma punição severa que exclui a marcha-atrás, para os niilistas das redes sociais que dizem que tudo está mal e que o seu contrário está péssimo. O Governo limitou-se a aplicar a cura que lhe restava, a usar a arma na qual podemos depositar alguma crença, a considerar sem alternativa o mal menor. Por muito do que foi feito até hoje tivesse sido mal feito, agora, quando a mortalidade revolta e o número de contágios assusta, não havia nada a fazer senão voltar “onde estávamos em Abril”. Com um lamento, por certo, mas sem vergonha. ( continuar a ler)



