segunda-feira, 14 de julho de 2025

A Frase (174)

O discurso dominante — seja nos media, nos gabinetes políticos ou nos congressos — contribui, dia após dia, para uma cultura de desistência.  Vivemos tempos em que ser positivo parece ter-se tornado quase subversivo. Em particular no setor da saúde, tornou-se hábito olhar a realidade com uma lente que amplifica o que está mal, negligenciando quase por completo o que funciona. Nos media, nos debates, nas conferências e até nas mais especializadas jornadas técnicas, o foco é sempre o mesmo: os problemas, os erros, as falhas, a exaustão do sistema. As soluções, quando existem, são relegadas para rodapés ou ignoradas sob o argumento de que “não se aplicam à nossa realidade”.      (Andreia Lima, OBSR)

O discurso dominante — seja nos media, nos gabinetes políticos ou nos congressos — contribui, dia após dia, para esta cultura de desistência.
  • É urgente inverter esta lógica. 
  • Ser positivo não é ser ingénuo. É ter a coragem de reconhecer o que está a funcionar, aqui e noutros países, e perguntar com seriedade: o que podemos adaptar à nossa realidade?
  • É rejeitar o discurso do impossível.
  • É olhar para os problemas com sentido de responsabilidade, mas também com foco na solução.
  • É valorizar o que já está a ser feito de forma eficaz — e dar visibilidade a quem inova, a quem tenta, a quem não se resigna.
  • A saúde em Portugal não pode continuar refém do pessimismo nacional. O futuro constrói-se com vontade, com visão e com ação. E talvez o primeiro passo para mudar seja este: voltarmos a acreditar que é possível.
  • E esta normalização da paralisia tem consequências sérias. A crítica constante, sem contrapartida de construção, gera desmotivação, cinismo e a ideia de que melhorar é impossível.(...)

1 comentário:

  1. É Isto. Sem remédio? Mais uma achega 'A imprensa e a sensação de insegurança ( Filipe Alves, DN)

    ResponderEliminar