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sábado, 20 de setembro de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
É O Regresso A Um Velho Padrão : Isolar O Judeu
A hostilidade não se dirige ao Hamas mas a Israel. É o regresso a um velho padrão: isolar o judeu. Antes isolava-se o judeu da rua. Hoje isola-se o judeu das nações. O padrão é o mesmo, o palco mudou. (José António Rodrigues dos Santos, OBSR)
Miguel Pinheiro (MP) dialogo com Sérgio Sousa Pinto (SSP) sobre o reconhecimento da Palestina.
A certa altura, MP perguntou-lhe o óbvio: como é possível que o Governo português, em julho, há escassas semanas, tivesse fixado condições muito claras para o reconhecimento, e agora, de repente, declare que não há obstáculo algum? Recordemos as condições de julho: libertação dos reféns, dissolução do Hamas, realização de eleições. Eram condições sensatas, embora irrealizáveis no curto prazo. O que mudou entre julho e setembro?
Nada. Os reféns continuam em cativeiro, em condições bárbaras. O Hamas não desapareceu, continua armado, a controlar pelo terror a população de Gaza, e a fazer dela escudo humano, negócio, e figurante da mais básica propaganda. As eleições? Uma miragem muito ao longe, até porque, a acontecerem agora, seria o grupo terrorista a vencê-las.
E, ainda assim, o dr. Rangel anunciou que, afinal, não há entraves. O que em julho era essencial, em setembro já é descartável.
Sousa Pinto, (...) o reconhecimento era “simbólico”, que se destinava a “isolar Israel”.
Ou seja, não era para resolver um problema, mas para castigar o estado judeu. Trata-se, a meu ver,
de uma inversão completa: Para SSP, o problema não é o Hamas, não é o grupo terrorista que desencadeou a guerra, que mantém reféns e submete a sua própria gente à fome a uma ditadura fanática. O problema é do genocídio, esse sim, de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas massacrou famílias inteiras, filmando orgulhosamente a chacina para difundir online . Em contrapartida, houve espaço para referir imagens produzidas pelo Hamas, números fornecidos pelo Hamas, comunicados filtrados pelo Hamas.
A certa altura, MP perguntou-lhe o óbvio: como é possível que o Governo português, em julho, há escassas semanas, tivesse fixado condições muito claras para o reconhecimento, e agora, de repente, declare que não há obstáculo algum? Recordemos as condições de julho: libertação dos reféns, dissolução do Hamas, realização de eleições. Eram condições sensatas, embora irrealizáveis no curto prazo. O que mudou entre julho e setembro?
Nada. Os reféns continuam em cativeiro, em condições bárbaras. O Hamas não desapareceu, continua armado, a controlar pelo terror a população de Gaza, e a fazer dela escudo humano, negócio, e figurante da mais básica propaganda. As eleições? Uma miragem muito ao longe, até porque, a acontecerem agora, seria o grupo terrorista a vencê-las.
E, ainda assim, o dr. Rangel anunciou que, afinal, não há entraves. O que em julho era essencial, em setembro já é descartável.
Sousa Pinto, (...) o reconhecimento era “simbólico”, que se destinava a “isolar Israel”.
Ou seja, não era para resolver um problema, mas para castigar o estado judeu. Trata-se, a meu ver,
de uma inversão completa: Para SSP, o problema não é o Hamas, não é o grupo terrorista que desencadeou a guerra, que mantém reféns e submete a sua própria gente à fome a uma ditadura fanática. O problema é do genocídio, esse sim, de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas massacrou famílias inteiras, filmando orgulhosamente a chacina para difundir online . Em contrapartida, houve espaço para referir imagens produzidas pelo Hamas, números fornecidos pelo Hamas, comunicados filtrados pelo Hamas.
Pequeno Esclarecimento
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos,
nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é
estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos
e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo
e em que tu me lês.
(Mario Quintana)


