segunda-feira, 18 de maio de 2009

Novo Rumo para a Cidade de Setúbal


Há que olhar por e para Setúbal ,cidade que há muito...muito tempo....foi chamada princesa do Sado.
Sobre o (des)rumo da cidade - ler:

Não milito em nenhum partido politico, mas não fico indiferente quando observo a cidade e vejo-a «falida, adiada e à deriva», embora submetida a «cirurgias plásticas», mas onde a “terapêutica” dos «implantes e do botox» não consegue disfarçar os disparates do POLIS e do município de Setúbal .

O vandalismo é outro problema da cidade? É; veja-se como está a cidade!

Sobre isto cito um texto do antropólogo e geógrafo setubalense António Bastos Loureiro, apresentado recentemente num seminário na Universidade Nova de Lisboa, sobre (Des)urbanismo, (Des)educação e Graffitis: “ (…) A destruição dos lugares históricos identitarios [Largo José Afonso/Av. Luísa Todi], quebra a relação de pertença, afecto e harmonia dos indivíduos com os respectivos lugares, transforma-os em «não lugares», potenciando a sua vandalização, como uma reacção visceral e hostil do «eu» dos «descontentes sociais», os novos «bagaudas», contra as elites de plástico, descartáveis, globalizadas, modernistas sem modernismo, sem um projecto integrador extensivo às periferias guetizadas .

( excertos, Setubalense, J.L.Lacerda ,neurocirurgião)

Ler artigo Completo :


2 comentários:

  1. O mais belo cartão de visitas da cidade, o Convento de Jesus, que, há bem pouco, levou «remendo» de lavagem de fachada, e que tive a felicidade de fotografar, com pombas voadoras de permeio, fotos essas que poderei lhe enviar... caso lhe aprouver... é bem o lastimoso sinal de desolação para skates... Segundo estudiosos a mais bela jóia do manuelino e de Boitaca, o dos Jerónimos consabido arquitecto. Olhe, amiga, ou amigo(?), e já sonhou o que será do espaço Estádio do Bonfim na iminência de ser implodido?...

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  2. Então, e não querendo monopolizar seu espaço-web lhe envio -- é só o tempo de um past -- meu poema sobre o nosso estádio -- e (sublinho) sem qualquer intuito de fazer política, pois unicamente me move amor a esta terra que considero também minha:

    Cada pedra sobre cada pedra:
    Será que surgiu novo Ceausescu,
    escudado em razões com vil cifrão,
    mais cinzenta, esperta, sinistra camarilha?
    Clowns, clonados, sem rosto, calculando a nota verde,
    qual dentre eles se lembrou, ou todos à uma se lembraram,
    mãos empapadas no pastoso dinheiro,
    de mandar prà cidade que desconhecem com a ideia ferocíssima
    de arrasar o nosso Estádio do Bonfim?
    Mas pergunto:
    Quereis então demolir a aérea varanda?
    Não serão vossos cálculos ao haver a pura infâmia,
    ante a limpidez amanhecida verde relva?
    Acuso-vos; e convoco jornais, emissoras, Tv.:
    Apontem os desalmados e os seus tenebrosos planos.
    Esmaguem armações, estruturas, e bancadas;
    que não alcatifam os sorrisos às crianças,
    nem aos jovens atletas, ou aos anónimos adeptos,
    tão pouco o nimbado sol vivo nos olhos abertos das gentes,
    esplendor que converte.
    Ainda te contemplo, qual ponte abalançando emoções,
    alçando-se a estrelas, catedral da rua, sustentado equilíbrio.
    Queiramos nós, homens povo, e esses tais senhores não passarão!

    Passe bem, a bem de Setúbal, da baía de sonho.

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