Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quinta-feira

  • 335.207 casos confirmados (mais 3.134 face ao dia anterior)
  • 5.278 vítimas mortais (mais 86 vítimas)
  • 3.304 internados (menos 28)
  • 509 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais cinco)
  • 259.548 casos recuperados em Portugal (mais 4.848) 
  • 75.633 pessoas encontram-se em vigilância (menos 772) 
  •  70.381 casos ativos (menos 1.800)
Atualmente existem: 
  • 175.983 casos registados no Norte (mais 1.371)
  • 34.571 no Centro (mais 444)
  • 109.017 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 964)
  • 5.949 no Algarve (mais 63)
  • 1.254 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 19)
  • 1.013 na Região Autónoma da Madeira (mais seis) 
  • 7.420 casos no Alentejo (mais 267).

Quanto aos óbitos, do total das 5.278 mortes: 

  • 2.537 registam-se no Norte (mais 32)
  • 697 no Centro (mais 14)
  • 1.831 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 37)
  • 56 no Algarve (mais um)
  • 19 nos Açores 
  • 136 no Alentejo (mais dois)
  • 2  na Madeira.

Atualmente existem 150.745 homens e 184.329 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 133 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. 

Em termos de óbitos: contabilizam-se 2.775 homens e 2.503 mulheres. Encontram-se em vigilância 75.633 pessoas, menos 772 do que no dia de ontem. Registam-se ainda 70.381 casos ativos, menos 1.800 do que o verificado ontem.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 24.339 homens e 31.763 mulheres, aos quais se acrescentam 24 pessoas de sexo desconhecido, num total de 56.126 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 1.643 homens e 1.907 mulheres, num total de 3.550 mortes.

Não Vai Ser Muito Necessário Esperar Muito Tempo Para Avaliar Se Teremos O Mesmo Marcelo De Sempre Ou Um Novo Marcelo.

 Marcelo Rebelo de Sousa também é responsável pelo estado do país, pelo empobrecimento. Já conhecemos Marcelo há cinco anos em Belém. E é certo que o país precisa de outro Marcelo.

O segredo político mais mal guardado do país foi revelado, o tabu de que todos falavam sem descrição está exposto. Marcelo Rebelo de Sousa levou para lá do limite aceitável o anúncio de uma recandidatura que já estava decidida há cinco anos e acabou a fazê-la dentro de umas pastelaria, no meio de bolos e croquetes, a 100 metros do Palácio de Belém. A farsa começou antes do anúncio formal e prolongou-se, depois, com a saída a pé da Pastelaria Versailles, sozinho, como se a recandidatura começasse ali, naquele discurso de nove minutos. A apresentação foi pobre, limitada, sem energia ou capacidade de mobilização. É tudo o que não precisamos de Marcelo nos próximos cinco anos.

Marcelo bem pode dizer que é candidato porque há uma pandemia a enfrentar e uma crise económica e social e não vai fugir às responsabilidades. É o contrário. Os portugueses é que não poderiam deixá-lo fugir sem assumir as suas responsabilidades, sem o obrigar a confrontar-se com as suas ações e ainda mais com as suas omissões. E se o fizesse, se fugisse, estaria como que a apagar as milhões de selfies que entretiveram os portugueses nos anos da fantasia.

Não vai ser muito necessário esperar muito tempo para avaliar se teremos o mesmo Marcelo de sempre ou um novo Marcelo. O ano de 2021 vai ser decisivo, pela política, pela economia, a exigir o que Marcelo nunca foi. Vai ser?

(excertos do texto de António Costa, ECO )

Pouco Importa De Onde A Brisa Traz O Olor


Pouco importa de onde a brisa
Traz o olor que nela vem.
O coração não precisa
De saber o que é o bem.
A mim me basta nesta hora
A melodia que embala.
Que importa se, sedutora,
As forças da alma cala?
Quem sou, p'ra que o mundo perca
Com o que penso a sonhar?
Se a melodia me cerca
Vivo só o me cercar...

(Fernando Pessoa)