Fala-se muito sobre se existem comentadores desta ou daquela cor política e em representatividade nos espaços de opinião. Mas fala-se pouco de qualidade.
Não é a ideologia que determina se há comentadores “bons” ou “maus”, mas sim o facto de saber se aquilo que dizem contribui para uma opinião pública mais informada e esclarecida. Explicam bem o que está em causa nos diferentes temas? São capazes de analisar com rigor e isenção? Conseguem sugerir caminhos e ideias para reflexão? São equilibrados, isto é, conseguem fazer um esforço para analisar as coisas como elas são e não pelas lentes da ideologia e do sectarismo partidário? Obedecem a uma lógica de razão e bom senso, ou de combate partidário e ideológico? Baseiam as suas análises em factos comprovados ou em fake news?
(Filipe Alves, DN)
Portugal tem uma oportunidade única para modernizar a Administração Pública e criar um ambiente propício ao investimento. OE2026 pode ser ponto de viragem, mas depende da coragem política de executar.O Orçamento do Estado para 2026 traz sinais positivos no que diz respeito à reforma do Estado e à simplificação administrativa. Pela primeira vez em vários anos, foram apresentadas medidas concretas que podem, se corretamente executadas, gerar impacto real na vida das empresas e dos cidadãos. A introdução do deferimento tácito, a eliminação de pareceres obrigatórios redundantes, e a interoperabilidade dos sistemas da Administração Pública são passos decisivos para reduzir custos de contexto e acelerar decisões.
(Virgílio Macedo, ECO)
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