A partir do momento em que se chegou à frente um terceiro parceiro para o tango e o PS deixou de ser o único escolhido para o rebote, José Luís Carneiro ficou embrulhado num dilema: dançar com alguém que lhe dá a mão quando lhe apetece, com alguém que lhe pisa sistematicamente os pés, ou então ensaiar sozinho. Como o estado escorregadio da pista não convida a uma carreira a solo, o secretário-geral dos socialistas tem de se equilibrar entre movimentos perigosos enquanto evita quedas aparatosa.

Sem comentários:
Enviar um comentário