A Frase (251)

Há um ano e um dia, a 7 de outubro de 2023, o mundo voltou a mudar. Quando (quase) todos tínhamos achado que a grande mudança tinha ocorrido vinte meses antes, com a invasão criminosa, ilegal e não provocada da Rússia à Ucrânia – uma rutura descarada, por parte do maior país do mundo, do sistema internacional criado pós 1945 – eis que a realidade voltou a surpreender-nos para pior.  (Germano Almeida, DN)

Foi o dia em que, perplexos, passámos a ver duas guerras de potencial global a emergirem em geografias não muito distantes. 7 de outubro uniu as guerras e sentenciou, com sangue e horror, o fim da paz perpétua, essa ilusão que durou décadas e em que muitos insistem em querer acreditar.

Os ataques das brigadas Al Qassam, braço armado e radical do Hamas, em território israelita, por terra, mar e ar, provocaram um trauma gigantesco na sociedade israelita, constituindo o maior ato terrorista desde o que a Al Qaeda perpetrara, 22 anos antes, nos EUA. Israel, vista por muitos como uma espécie de representante avançado dos Estados Unidos no Médio Oriente, passara a ter o seu 11 de Setembro de 2001.   (ler aqui texto integral)