quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Ano Novo Vida Nova! ...
Chega de velhas desculpas e velhas atitudes! Que o ano novo traga vida nova, como o rio que sai levando e lavando tudo por onde passa.
WI
Tomógrafo Construído De Raiz Pelo ICNAS Em Coimbra Permite Detectar Doenças Neurodegenerativas
No Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde, em Coimbra, há um tomógrafo construído de raiz com mais capacidade do que os que existem hoje no mercado.
Em Coimbra, num dos pisos do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), encontra-se um tomógrafo construído de raiz, especializado em produzir imagens médicas para oncologia, cardiologia e neurologia, mas que também faz investigação. Um tomógrafo é um termo genérico para um aparelho que produz imagens tridimensionais do interior de corpos, a partir da soma de imagens de “fatias” desses cortes. Há vários tipos de tomógrafo. Este protótipo utiliza moléculas com átomos radioactivos que podem sinalizar objectos específicos importantes para a medicina como tumores, a beta-amilóide — uma proteína que se associa à doença de Alzheimer —, entre outros.
Para já, este tomógrafo ainda só pode ser usado em roedores, para investigação. Não tem a dimensão nem está preparado para o uso em humanos. Mas é uma demonstração da capacidade inovadora do ICNAS. “Temos psicólogos, engenheiros, médicos, farmacêuticos, físicos”, diz Miguel Castelo-Branco. “Reunimos as disciplinas todas e fazemos investigação translacional.” Ou seja, utilizam as descobertas feitas na investigação básica para resolver problemas de medicina, neste caso inventando um novo tomógrafo.
O próximo passo para este projecto é redimensionar o protótipo para humanos só para imagens de cérebro. “O desafio é só uma questão de escala”, diz Miguel Castelo-Branco, adiantando que todos os problemas técnicos já ficaram resolvidos quando se construiu a versão para animais.
Fonte: Público
O ciclotrão produz os elementos radioactivos usados nos tomógrafos (AM) |
Em Coimbra, num dos pisos do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), encontra-se um tomógrafo construído de raiz, especializado em produzir imagens médicas para oncologia, cardiologia e neurologia, mas que também faz investigação. Um tomógrafo é um termo genérico para um aparelho que produz imagens tridimensionais do interior de corpos, a partir da soma de imagens de “fatias” desses cortes. Há vários tipos de tomógrafo. Este protótipo utiliza moléculas com átomos radioactivos que podem sinalizar objectos específicos importantes para a medicina como tumores, a beta-amilóide — uma proteína que se associa à doença de Alzheimer —, entre outros.
Para já, este tomógrafo ainda só pode ser usado em roedores, para investigação. Não tem a dimensão nem está preparado para o uso em humanos. Mas é uma demonstração da capacidade inovadora do ICNAS. “Temos psicólogos, engenheiros, médicos, farmacêuticos, físicos”, diz Miguel Castelo-Branco. “Reunimos as disciplinas todas e fazemos investigação translacional.” Ou seja, utilizam as descobertas feitas na investigação básica para resolver problemas de medicina, neste caso inventando um novo tomógrafo.
O próximo passo para este projecto é redimensionar o protótipo para humanos só para imagens de cérebro. “O desafio é só uma questão de escala”, diz Miguel Castelo-Branco, adiantando que todos os problemas técnicos já ficaram resolvidos quando se construiu a versão para animais.
Fonte: Público
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ...
O próximo teste será na votação do Orçamento do Estado para 2016. A capacidade de negociação terá de estar ao melhor nível para garantir os apoios necessários, porque PSD e CDS vão, por certo, votar contra. Garantir um Orçamento que comece a cumprir as promessas eleitorais e as exigências da esquerda e que, ao mesmo tempo, respeite os compromissos internacionais do país é o próximo grande desafio de António Costa, ou seja uma espécie de quadratura do círculo.
Editorial, Económico
Editorial, Económico
Sem Um Amor Não Vive Ninguém
Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro."
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Notícias Soltas ... (act.)
Paulo Portas chegou a presidente do CDS em 1998. Já são quase 16 anos de liderança, com dois anos de intervalo pelo meio. O mundo mudou. Portas anuncia esta segunda-feira se muda ou continua.
“É uma das jovens cientistas portuguesas mais reconhecidas no mundo”. Maria Pereira é assim apresentada pela candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. É ela a mandatária nacional, aos 29 anos.
Fonte: Expresso
Última Hora: Paulo Portas não se candidata à liderança do CDS-PP
Última Hora: Paulo Portas não se candidata à liderança do CDS-PP
Esta É A Frase ...
De: Alexandre Homem Cristo |
Alexandre Homem Cristo, OBS
Estás Só
Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada 'speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.
Ricardo Reis
Mas finge sem fingimento.
Nada 'speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.
Ricardo Reis
domingo, 27 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ..
Portugal? - É do Sul.
«É devedor. Está endividado. Tem pouca indústria. Não tem petróleo. Tem um sistema bancário feito em fanicos. Uma população envelhecida. Um enorme caudal de emigração. Uma cavada desigualdade social. Uma direita que ora pensa que é liberal, ora julga que é social-democrata. Um partido socialista que deixou de saber o que é. Um partido comunista que vem directamente da idade do gelo. Um sistema político de guerra aberta entre o governo e o presidente. Uma elite económica fraca. Uma elite política medíocre. Não se recomenda!»
António Barreto, DN
«É devedor. Está endividado. Tem pouca indústria. Não tem petróleo. Tem um sistema bancário feito em fanicos. Uma população envelhecida. Um enorme caudal de emigração. Uma cavada desigualdade social. Uma direita que ora pensa que é liberal, ora julga que é social-democrata. Um partido socialista que deixou de saber o que é. Um partido comunista que vem directamente da idade do gelo. Um sistema político de guerra aberta entre o governo e o presidente. Uma elite económica fraca. Uma elite política medíocre. Não se recomenda!»
António Barreto, DN
sábado, 26 de dezembro de 2015
Uma Das Melhores Fotografias De Viagens De 2015 Pertence A Um Português
Camelos num deserto de sal na Etiópia |
Joel Santos, que já tinha vencido o Visão/BES há perto de uma década, esteve entre os finalistas de quatro categorias e foi um dos escolhidos com uma imagem de uma caravana de camelos.
À TSF, o fotógrafo conta que a foto foi captada numa zona desértica da Etiópia, abaixo do nível do mar, onde todos os dias um grupo de mineiros de sal conduz as suas caravanas de camelos que vão ajudar a transportar blocos de sal talhados neste antigo mar que hoje é um deserto.
Fonte: TSF
Os Melhores De 2015
Veja se concorda.
Pedro Passos Coelho – Pelo que fez nestes quatro anos. Foram anos para muita gente de sofrimento e miséria. Mas tudo teria sido pior sem a tranquilidade e constância do primeiro-ministro. Não houve nada que a esquerda não dissesse sobre ele: não houve insulto, nem calúnia, nem mentira que não saísse da sua habitual grosseria e desonestidade. Passos Coelho aguentou tudo e transmitiu ao país, no meio da catástrofe em que o meteu o PS, alguma confiança e algum ânimo. Merece o nosso respeito.
Paulo Portas – Equilibrou a coligação, quando ela começava a deslizar para a incoerência, e conduziu a sua política sem se perturbar com os limites que lhe punha o azedume do PSD e o frenesim da esquerda.
Mariana Mortágua – A inteligência e a sobriedade com que se comportou na comissão de inquérito ao grupo Espírito Santo deu ao parlamento algum prestígio (de que urgentemente precisa) e aos portugueses muito prazer.
José Manuel Fernandes, Rui Ramos, David Dinis – Criaram o primeiro grande jornal online, o “Observador”. Numa altura em que toda a gente fala numa língua que não chega a ser português, é bom saber que ainda aparece quem escreva português e, às vezes mesmo, bom português.
Henrique Medina Carreira – Continua a explicar com uma exemplar clareza a situação do país. Mas não perdeu o humor, nem a rudeza que ajuda a compreender a verdade.
Catarina Martins – Sem nada: sem saber economia ou finanças; sem um pensamento político pertinente e organizado; sem um passado que a impusesse ao público; sem qualquer prestígio fora da agremiação exótica a que pertence, Catarina Martins conseguiu atrair os votos de uma imensa quantidade de portugueses. E, não contente com isto, também ajudou à formação do governo de António Costa. É o símbolo da vitória da insignificância.
Ricardo Araújo Pereira – Finalmente, já ninguém lhe acha graça.
Adolfo Mesquita Nunes – Aos 38 anos presidiu ao maior aumento do turismo em Portugal. Só que não gostou da política. Não se candidatou a uma carreira de ócio como deputado e, quando o governo caiu, voltou alegremente à sua profissão.
Vasco Pulido Valente , Público
De: Vasco Pulido Valente |
Pedro Passos Coelho – Pelo que fez nestes quatro anos. Foram anos para muita gente de sofrimento e miséria. Mas tudo teria sido pior sem a tranquilidade e constância do primeiro-ministro. Não houve nada que a esquerda não dissesse sobre ele: não houve insulto, nem calúnia, nem mentira que não saísse da sua habitual grosseria e desonestidade. Passos Coelho aguentou tudo e transmitiu ao país, no meio da catástrofe em que o meteu o PS, alguma confiança e algum ânimo. Merece o nosso respeito.
Paulo Portas – Equilibrou a coligação, quando ela começava a deslizar para a incoerência, e conduziu a sua política sem se perturbar com os limites que lhe punha o azedume do PSD e o frenesim da esquerda.
Mariana Mortágua – A inteligência e a sobriedade com que se comportou na comissão de inquérito ao grupo Espírito Santo deu ao parlamento algum prestígio (de que urgentemente precisa) e aos portugueses muito prazer.
José Manuel Fernandes, Rui Ramos, David Dinis – Criaram o primeiro grande jornal online, o “Observador”. Numa altura em que toda a gente fala numa língua que não chega a ser português, é bom saber que ainda aparece quem escreva português e, às vezes mesmo, bom português.
Henrique Medina Carreira – Continua a explicar com uma exemplar clareza a situação do país. Mas não perdeu o humor, nem a rudeza que ajuda a compreender a verdade.
Catarina Martins – Sem nada: sem saber economia ou finanças; sem um pensamento político pertinente e organizado; sem um passado que a impusesse ao público; sem qualquer prestígio fora da agremiação exótica a que pertence, Catarina Martins conseguiu atrair os votos de uma imensa quantidade de portugueses. E, não contente com isto, também ajudou à formação do governo de António Costa. É o símbolo da vitória da insignificância.
Ricardo Araújo Pereira – Finalmente, já ninguém lhe acha graça.
Adolfo Mesquita Nunes – Aos 38 anos presidiu ao maior aumento do turismo em Portugal. Só que não gostou da política. Não se candidatou a uma carreira de ócio como deputado e, quando o governo caiu, voltou alegremente à sua profissão.
Vasco Pulido Valente , Público
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Natal
A solidão do homem não faz parte da ceia de Natal, porém, poderá acertar e corrigir as trilhas já percorridas, aperfeiçoando uma nova maneira de ser.
Erasmo
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
E, Ainda 'A Procissão Vai No Adro' ...
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Pessoas Com Olhos Azuis Partilham Uma Mutação Genética
Essa mutação genética teve lugar há 7 mil anos e pode ter ocorrido primeiramente na Península Ibérica.Em 2006, em Espanha, foram encontrados numa caverna restos mortais daquela que pode ter sido a primeira pessoa com olhos azuis no mundo. Estudadas as ossadas, descobriu-se que pertenciam a um indivíduo que, apesar de ter olhos claros, teria genes africanos. No entanto, estes genes também tinham variações correspondentes aos dos europeus e escandinavos modernos. A pesquisa fez com que os cientistas concluíssem que os “olhos azuis nos humanos modernos estão relacionados com um gene chamado HERC2”. Se os indivíduos tiverem esta mutação nas duas cópias do cromossoma terão de certeza olhos azuis.De acordo ainda com o The Independent , (via TVI 24) as descobertas terão sido feitas através do estudo de ADN de um dente bem preservado.O que é que todas as pessoas de olhos azuis têm em comum? A resposta está no período Mesolítico. De acordo ainda com o The Independent , as descobertas terão sido feitas através do estudo de ADN de um dente bem preservado.
Uma descoberta recente aponta para que todos os indivíduos com olhos azuis partilhem uma mutação genética que teve lugar há 7 mil anos e que pode ter ocorrido primeiramente na Península Ibérica. “A maior surpresa foi ter descoberto que o indivíduo possuía versões dos genes africanos que tinham determinado a pigmentação clara dos europeus modernos, o que indica que tinha pele escura”, explicou o biólogo Carles Lalueza-Fox, quando o primeiro estudo sobre o tópico saiu, em 2014. “Mas mais surpreendente que isso foi descobrir que tinha variações genéticas, que tinham resultado de um único fenótipo num genoma que seria, de outra forma, claramente da Europa do Norte.”A pesquisa fez com que os cientistas concluíssem que os “olhos azuis nos humanos modernos estão relacionados com um gene chamado HERC2”. Se os indivíduos tiverem esta mutação nas duas cópias do cromossoma terão de certeza olhos azuis.
A Factura Está Em Andamento
PCP vai votar contra Orçamento Retificativo. BE impôs várias condições para votar Orçamento, incluindo manter o Novo Banco público. Viabilização na mão da direita - bastando que se abstenha.(continuar a ler)
Chegou O Inverno E ...
Gosto do sol de inverno meio alaranjado das sombras...
Dos silêncios esquecidos,
Renasce num voo rasante e surge do nada,...
O vento soprou, leve, doce e suave arrepia-me a pele
O vento sereno tocou-me de leve
É como se o sol o trouxesse...
Div
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ...
De: Paulo Baldaia |
Dê Valor Para As Pessoas Hoje, Já, Agora !
domingo, 20 de dezembro de 2015
Pacheco Pereira Começa A Emergir Do Nevoeiro?
"Estamos num daqueles períodos de surpresa. Em bom rigor desde 2008, início da crise económica, que praticamente tudo aquilo que se poderia considerar estabelecido está a ser posto em causa",
As presidenciais de 24 de Janeiro serão eleições “atípicas”, PS e PSD apresentam-se sem "verdadeiros candidatos".
"Iludimo-nos se pensarmos que Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato ideal que o PSD ou a coligação gostariam de ter", e
o PS "abandonou" a corrida presidencial "preso nas suas contradições internas".
Pacheco Pereira, disse - está dito - no Público
As presidenciais de 24 de Janeiro serão eleições “atípicas”, PS e PSD apresentam-se sem "verdadeiros candidatos".
"Iludimo-nos se pensarmos que Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato ideal que o PSD ou a coligação gostariam de ter", e
o PS "abandonou" a corrida presidencial "preso nas suas contradições internas".
Pacheco Pereira, disse - está dito - no Público
sábado, 19 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ...
De: Domingos Andrade |
«Imagine que acabaram de lhe comprar um carro. Entretanto, arrepende-se do negócio e quer recuperá-lo. Senta-se à mesa para negociar e declara com todas as letras que o carro há de ser seu. Ponto final.»
Excerto da opinião de Domingues Andrade JN
É manifesto o interesse público do dossiê e percebe-se que o Governo faça uma gestão de informação calculista de forma a não mostrar o jogo todo ao "adversário". Mas o mesmo interesse público justifica que António Costa explique, para além das frases convictas sobre o que inscreveu no seu programa, qual a estratégia para levar a bom porto a devolução do capital maioritário da TAP ao Estado. E, claro, que missão quer para a empresa e o que vai fazer para chegar lá. Porque foram as políticas desastrosas de anos de desgoverno que a deixaram onde ela está.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Vem Aí Tempestade
A propósito da recuperação do controlo público do capital da TAP, António Costa afirmou secamente que a execução do programa de Governo não está sujeita à vontade de particulares que resolveram assumir resolveram assinar um acordo com o Estado português em situação precária, com o Governo em vésperas de eleições legislativas. Mais, acrescentou que a reversão será feita com acordo ou sem acordo com os privados.
Opinião do José Gomes Ferreira:
A gravidade destas declarações não encontra paralelo na história recente de Portugal. Com duas simples frases é passado um atestado de inutilidade à palavra dada pelo Estado através de um Governo legitimamente eleito, o anterior.
A cumprir-se a determinação do actual Primeiro-Ministro, das três uma:
- ou a reversão do negócio se faz unilateralmente, o que só poderá ocorrer por expropriação ou nacionalização gerando avultados pedidos de indemnização;
- ou se faz por acordo decorrente da aceitação pelos privados de avultadas compensações;
- ou o Governo recorre aos tribunais e espera longamente por uma decisão que, se lhe for favorável, também gera devolução de financiamentos e reparação de danos.
Em qualquer dos cenários, os contribuintes perdem sempre por duas vias: têm de assumir pesadas indemnizações e ficam com uma empresa falida nas mãos, onde têm de pôr mais capital e liquidez para não fechar de imediato.
Perda maior, quem está de fora a olhar para um país que prometia ser cada vez mais atractivo para o investimento estrangeiro, começa a pensar em passar ao largo. E quem cá tem investimentos começa seriamente a pensar em fugir a sete pés.
Somemos esta perspectiva a uma oposição feroz da Comissão Europeia a qualquer tentativa de recapitalização pública da TAP sem um radical plano de reestruturação com despedimentos em massa e fecho de linhas aéreas e temos grossa tempestade vinda de Bruxelas a caminho de Lisboa.
As nuvens já começaram a adensar-se no horizonte com a publicação de um relatório discreto da Comissão Europeia onde se pode ler que Portugal não tem margem nenhuma no défice para aumentar despesa pública e desta forma incentivar a economia. (Continuar a ler aqui)
Opinião do José Gomes Ferreira:
A gravidade destas declarações não encontra paralelo na história recente de Portugal. Com duas simples frases é passado um atestado de inutilidade à palavra dada pelo Estado através de um Governo legitimamente eleito, o anterior.
A cumprir-se a determinação do actual Primeiro-Ministro, das três uma:
- ou a reversão do negócio se faz unilateralmente, o que só poderá ocorrer por expropriação ou nacionalização gerando avultados pedidos de indemnização;
- ou se faz por acordo decorrente da aceitação pelos privados de avultadas compensações;
- ou o Governo recorre aos tribunais e espera longamente por uma decisão que, se lhe for favorável, também gera devolução de financiamentos e reparação de danos.
Em qualquer dos cenários, os contribuintes perdem sempre por duas vias: têm de assumir pesadas indemnizações e ficam com uma empresa falida nas mãos, onde têm de pôr mais capital e liquidez para não fechar de imediato.
Perda maior, quem está de fora a olhar para um país que prometia ser cada vez mais atractivo para o investimento estrangeiro, começa a pensar em passar ao largo. E quem cá tem investimentos começa seriamente a pensar em fugir a sete pés.
Somemos esta perspectiva a uma oposição feroz da Comissão Europeia a qualquer tentativa de recapitalização pública da TAP sem um radical plano de reestruturação com despedimentos em massa e fecho de linhas aéreas e temos grossa tempestade vinda de Bruxelas a caminho de Lisboa.
As nuvens já começaram a adensar-se no horizonte com a publicação de um relatório discreto da Comissão Europeia onde se pode ler que Portugal não tem margem nenhuma no défice para aumentar despesa pública e desta forma incentivar a economia. (Continuar a ler aqui)
Pois É: Os Números Não Têm Ideologia
O maior aumento de pensões vai ser de 2,5 euros por mês (e só para pensões até 628,8 euros) e o abono de família sobe, no máximo, 5 euros. Então é esta a alternativa e o "virar de página"?
É mesmo assim e não vale a pena iludir a forma como estas coisas são vistas: se um governo de esquerda aumenta as pensões mais baixas em um euro está a fazer uma política social, de combate às assimetrias e de irradicação da pobreza; se um governo de direita aumenta essas mesmas pensões em 2,5 euros, está a fazer uma política de pobreza, miserabilista, austeritária e neoliberal.
Mas os números não têm ideologia e se os olharmos com honestidade intelectual eles nunca nos atraiçoam: um aumento de um euro ou de 2,5 euros é sempre um aumento miserável de pensões miseráveis, seja qual for a cor de quem os decide.
Talvez a partir de agora seja possível a muito boa gente começar a entender o significado da expressão “não há dinheiro”. ( continuar a ler aqui)
É mesmo assim e não vale a pena iludir a forma como estas coisas são vistas: se um governo de esquerda aumenta as pensões mais baixas em um euro está a fazer uma política social, de combate às assimetrias e de irradicação da pobreza; se um governo de direita aumenta essas mesmas pensões em 2,5 euros, está a fazer uma política de pobreza, miserabilista, austeritária e neoliberal.
Mas os números não têm ideologia e se os olharmos com honestidade intelectual eles nunca nos atraiçoam: um aumento de um euro ou de 2,5 euros é sempre um aumento miserável de pensões miseráveis, seja qual for a cor de quem os decide.
Talvez a partir de agora seja possível a muito boa gente começar a entender o significado da expressão “não há dinheiro”. ( continuar a ler aqui)
Ode Para O Futuro
Falareis de nós como de um sonho.
Crepúsculo dourado. Frases calmas.
Gestos vagarosos. Música suave.
Pensamento arguto. Subtis sorrisos.
Paisagens deslizando na distância.
Éramos livres. Falávamos, sabíamos,
e amávamos serena e docemente.
Uma angústia delida, melancólica,
sobre ela sonhareis.
E as tempestades, as desordens, gritos,
violência, escárnio, confusão odienta,
primaveras morrendo ignoradas
nas encostas vizinhas, as prisões,
as mortes, o amor vendido,
as lágrimas e as lutas,
o desespero da vida que nos roubam
- apenas uma angústia melancólica,
sobre a qual sonhareis a idade de oiro.
E, em segredo, saudosos, enlevados,
falareis de nós - de nós! - como de um sonho.
Jorge de Sena,
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Quem Poderá Calcular A Órbita Da Sua Própria Vida ?
As pessoas cujo desejo é unicamente a auto-realização, nunca sabem para onde se dirigem. Não podem saber. Numa das acepções da palavra, é obviamente necessário, como o oráculo grego afirmava, conhecermo-nos a nós próprios. É a primeira realização do conhecimento. Mas reconhecer que a alma de um homem é incognoscível é a maior proeza da sabedoria. O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos pesado o Sol e medido os passos da Lua e delineado minuciosamente os sete céus, estrela a estrela, restamos ainda nós próprios. Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?
Oscar Wilde
Oscar Wilde
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
A Frase E A Respectiva Análise
"Governar com a troika é complicado. Sem troika, mas com três instituições no controlo, é complexo."
António Barreto, Diário de Notícias, 13 de Dezembro de 2015
A ANÁLISE... De Joaqim Aguir , J Negócios
De uma troika para a outra tudo mudou em termos de condições de governabilidade - mas não mudaram os problemas, os desequilíbrios e as impossibilidades. Com a primeira troika, os credores estavam interessados em que o devedor pudesse vir a pagar. Era um contexto de reformas: abandonar o impossível, concentrar no possível. Com a segunda troika, o objectivo é a reposição do que teve de ser abandonado para se restabelecer os equilíbrios orçamentais e da balança corrente, ignorando o que se provou ser possível para voltar a apostar no que é impossível. O que implica que o objectivo já não seja pagar aos credores, mas sim provar, pela via dos factos consumados, que não se pode pagar. É um contexto paradoxal, ao mesmo tempo conservador e revolucionário: repetir o que foi impossível no passado tantas vezes quantas as necessárias para que seja possível no futuro.
Não é difícil antecipar o resultado que se vai obter no futuro a curto prazo. A condição de governabilidade da nova troika assenta numa fórmula impossível: uma votação de 10% permite atingir uma influência de decisão superior a 50%. Esta condição de governabilidade só pode existir no vazio, onde não haja problemas a resolver porque tudo é imaginário, onde não haja culpa nem responsabilidade porque a República democrática se transformou no Reino do desejo, onde não haja estratégia de modernização porque tudo passou a ser retórica distributiva.
A passagem da primeira troika para a segunda troika é uma troca desigual e assimétrica, porque a dotação de recursos, financeiros e analíticos, da primeira não tem comparação com o que está ao alcance da segunda. Trata-se, então, de preparar os planos para a reconstrução, que terá de se iniciar logo que apareça a evidência do impossível - porque o vazio não é o mundo real.
António Barreto, Diário de Notícias, 13 de Dezembro de 2015
A ANÁLISE... De Joaqim Aguir , J Negócios
De uma troika para a outra tudo mudou em termos de condições de governabilidade - mas não mudaram os problemas, os desequilíbrios e as impossibilidades. Com a primeira troika, os credores estavam interessados em que o devedor pudesse vir a pagar. Era um contexto de reformas: abandonar o impossível, concentrar no possível. Com a segunda troika, o objectivo é a reposição do que teve de ser abandonado para se restabelecer os equilíbrios orçamentais e da balança corrente, ignorando o que se provou ser possível para voltar a apostar no que é impossível. O que implica que o objectivo já não seja pagar aos credores, mas sim provar, pela via dos factos consumados, que não se pode pagar. É um contexto paradoxal, ao mesmo tempo conservador e revolucionário: repetir o que foi impossível no passado tantas vezes quantas as necessárias para que seja possível no futuro.
Não é difícil antecipar o resultado que se vai obter no futuro a curto prazo. A condição de governabilidade da nova troika assenta numa fórmula impossível: uma votação de 10% permite atingir uma influência de decisão superior a 50%. Esta condição de governabilidade só pode existir no vazio, onde não haja problemas a resolver porque tudo é imaginário, onde não haja culpa nem responsabilidade porque a República democrática se transformou no Reino do desejo, onde não haja estratégia de modernização porque tudo passou a ser retórica distributiva.
A passagem da primeira troika para a segunda troika é uma troca desigual e assimétrica, porque a dotação de recursos, financeiros e analíticos, da primeira não tem comparação com o que está ao alcance da segunda. Trata-se, então, de preparar os planos para a reconstrução, que terá de se iniciar logo que apareça a evidência do impossível - porque o vazio não é o mundo real.
A Indiferença ...
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Cada Vez Mais Desligados Da Realidade
Do mais anónimo e apolítico cidadãos ao Presidente da República, que nem sequer o convocou na recente crise da formação do Governo, todos olham para o Conselho de Estado como uma irrelevância completa.
E no entanto, do CDS ao Bloco de Esquerda, todos os partidos trataram a escolha de cinco membros de um órgão meramente consultivo como se o futuro da nossa triste terra dependesse dela, chegando até a ameaçarem-se mutuamente de bloquearem outras nomeações e decisões no Parlamento se a outra parte não cedesse às pretensões de cada um deles.
Cada vez mais desligados da realidade e dos problemas dos portugueses, os partidos digladiam-se apenas e só através das “tricas” que nada dizem ao país que não está entre o Caldas e a Soeiro Pereira Gomes. Depois não se queixem se as pessoas os tratarem com a mesma indiferença que os partidos lhes dedicam.
Fonte: ' A Indifereça', Bruno Alves, Económico
E no entanto, do CDS ao Bloco de Esquerda, todos os partidos trataram a escolha de cinco membros de um órgão meramente consultivo como se o futuro da nossa triste terra dependesse dela, chegando até a ameaçarem-se mutuamente de bloquearem outras nomeações e decisões no Parlamento se a outra parte não cedesse às pretensões de cada um deles.
Cada vez mais desligados da realidade e dos problemas dos portugueses, os partidos digladiam-se apenas e só através das “tricas” que nada dizem ao país que não está entre o Caldas e a Soeiro Pereira Gomes. Depois não se queixem se as pessoas os tratarem com a mesma indiferença que os partidos lhes dedicam.
Fonte: ' A Indifereça', Bruno Alves, Económico
Carácter ...
A medida do carácter de um homem é o que ele faria se soubesse que nunca seria descoberto. (Macaulay)
Agora, pensem!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Tomada Do Poder Pelas Corporações Que Vivem Do Estado?
O que está a acontecer em Portugal é simplesmente a tomada do poder pelas corporações que vivem do Estado. Não acreditam? Então tentem descobrir por que foi desconvocada a greve do Metro de Lisboa. ( Opinião sobre este assunto - aqui)
domingo, 13 de dezembro de 2015
Projecções Das Eleições Em França ( 2ª volta )
Esta É A Frase ...
De: Pedro Bidarra |
Foi Um Momento ...
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não ?
Não sei. Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido.
Mas tão de leve!...
Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há muita coisa Incompreendida...
Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
‘Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
Como se tu,
Sem o querer,
Em mim tocasses
Para dizer
Qualquer mistério,
Súbito e etéreo,
Que nem soubesses
Que tinha ser.
Assim a brisa
Nos ramos diz
Sem o saber
Uma imprecisa
Coisa feliz.
Fernando Pessoa
sábado, 12 de dezembro de 2015
A Ler : Idade Dos Paradoxos
Um dia, bastante lá no futuro, quando o Século XXI tiver direito a ter um Título, será certamente chamado o Século do Inesperado ou a Idade dos Paradoxos.
Com efeito, não é sem razão que no final do Século XX se falou do fim do Estado, do erro do Ocidente, do desaparecimento das ideologias, da crise dos valores.
É que tudo o que era deixou de ser. O esperado deixou de existir. O paradigma desapareceu ou inverteu-se. A previsibilidade tornou-se impossível. E a gestão das vidas colectivas e individuais passou a ser uma aventura, sem graça nenhuma.
A Europa, mãe das civilizações, padrão da axiologia oficial, começou por ser dizimada economicamente. E arrisca-se seriamente a perder não só o papel político que sempre teve, como a desaparecer perante ameaças armadas insusceptíveis de serem sustadas. No afã de defender os valores que a caracterizam e distinguem, ver-nos-emos arremedados para o oposto desses mesmos valores, sem sequer garantir que, por esse caminho, se eliminam os inimigos que espreitam do outro lado do fosso. (continuar a ler)
'Século XXI a Idade dos Paradoxos' - Um artigo de Saragoça da Mata, que traz alguma lucidez sobre o desbragamento, incompetência, falta de visão estratéegica e liderança que percorre o país e de um modo geral todo o ocidente .
Com efeito, não é sem razão que no final do Século XX se falou do fim do Estado, do erro do Ocidente, do desaparecimento das ideologias, da crise dos valores.
É que tudo o que era deixou de ser. O esperado deixou de existir. O paradigma desapareceu ou inverteu-se. A previsibilidade tornou-se impossível. E a gestão das vidas colectivas e individuais passou a ser uma aventura, sem graça nenhuma.
A Europa, mãe das civilizações, padrão da axiologia oficial, começou por ser dizimada economicamente. E arrisca-se seriamente a perder não só o papel político que sempre teve, como a desaparecer perante ameaças armadas insusceptíveis de serem sustadas. No afã de defender os valores que a caracterizam e distinguem, ver-nos-emos arremedados para o oposto desses mesmos valores, sem sequer garantir que, por esse caminho, se eliminam os inimigos que espreitam do outro lado do fosso. (continuar a ler)
'Século XXI a Idade dos Paradoxos' - Um artigo de Saragoça da Mata, que traz alguma lucidez sobre o desbragamento, incompetência, falta de visão estratéegica e liderança que percorre o país e de um modo geral todo o ocidente .
A Nossa Existência É Transitória Como As Nuvens De Outono
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Honestidade Por País ...
A honestidade das pessoas varia significativamente entre os países - mas cuidado com os preconceitos ao tentar prever a honestidade dos outros.
Os países estudados - Brasil, China, Grécia, Japão, Rússia, Suíça, Turquia, Estados Unidos, Argentina, Dinamarca, Reino Unido, Índia, Portugal, África do Sul e Coreia do Sul - foram escolhidos para fornecer uma mistura de regiões, níveis de desenvolvimento e níveis de confiança social.
O autor do estudo, professor David Hugh-Jones, da Universidade de East Anglia (Reino Unido), mediu a honestidade em entrevistas e em jogos rápidos de cara ou coroa com uma moeda.
Segundo ele, os testes identificaram evidências para a desonestidade em todos os países, mas com níveis variando significativamente entre eles.
"Surpreendentemente, as pessoas foram mais pessimistas sobre a honestidade das pessoas no seu próprio país do que das pessoas de outros países. Uma explicação para isso pode ser que as pessoas estão mais expostas a notícias sobre a desonestidade ocorrendo em seu próprio país do que em outros," concluiu Hugh-Jones.
Esta É A Frase ...
De: Rui Ramos |
Rui Ramos, OBS
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ...
Portugal devia ter um sistema de ‘arrependidos’ na Justiça, de ‘colaboração premiada’ como lhe chamam os brasileiros. Claro que há questões éticas e de orientação da investigação que se levantam com esta estratégia, mas ela demonstra ser mais eficaz no combate à corrupção e certos tipos de crime do que qualquer outra.
Henrique Monteiro, Expresso
Henrique Monteiro, Expresso
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
E Esta Hein?
Viagens grátis para ferroviários e familiares.
O PS entregou hoje um projecto de resolução no Parlamento, que recomenda ao Governo a reposição de viagens de comboio não pagas aos trabalhadores ferroviários, familiares e reformados do sector.
"A utilização de transporte ferroviário sem custos pelos trabalhadores, familiares e reformados do sector é uma prática largamente utilizada desde o século XIX, funcionando como parte integrante das remunerações e resultando do processo de negociação colectiva", sustentam os socialistas.(Económico)
E que tal escolaridade grátis para familiares de professores?
E todos os cuidados de saúde para médicos, reformados do sector e familiares?
Etc., etc, etc.
Se esta linha não for interrompida, quando chegarmos ao fim encontraremos o quê? - o abismo, certamente !
O PS entregou hoje um projecto de resolução no Parlamento, que recomenda ao Governo a reposição de viagens de comboio não pagas aos trabalhadores ferroviários, familiares e reformados do sector.
"A utilização de transporte ferroviário sem custos pelos trabalhadores, familiares e reformados do sector é uma prática largamente utilizada desde o século XIX, funcionando como parte integrante das remunerações e resultando do processo de negociação colectiva", sustentam os socialistas.(Económico)
E que tal escolaridade grátis para familiares de professores?
E todos os cuidados de saúde para médicos, reformados do sector e familiares?
Etc., etc, etc.
Se esta linha não for interrompida, quando chegarmos ao fim encontraremos o quê? - o abismo, certamente !
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
O Cancro Pode Tornar-se Uma Doença Crónica
Que o cancro se torne um dia uma doença crónica é "agora um dos objectivos do nosso campo de investigação", afirmou Tomas Lindahl, um dos três investigadores distinguidos com o Nobel da Química pelos estudos dos mecanismos que permitem a reparação de ADN.
Os investigadores, segundo o Comité Nobel, conseguiram, através de uma espécie de "caixa de ferramentas de reparação de ADN", mapear, a nível molecular, a forma como reparar as células danificadas, permitindo também salvaguardar a informação genética.
"O trabalho desenvolvido forneceu conhecimento fundamental sobre como funciona uma célula viva e pode ser usada, por exemplo, no desenvolvimento de novas terapias contra o cancro", justificou o Comité Nobel, num comunicado divulgado a 07 de Outubro.
Nascido em Estocolmo, na Suécia, e especialista na área do cancro, Tomas Lindahl, 77 anos, desenvolve o seu trabalho como responsável do grupo emérito do Instituto Francis Crick de investigação biomédica, em Londres.
"Mais do que falar da cura do cancro, prefiro olhar para o problema como se se tratasse da diabetes", disse Tomas Lindahl em entrevista à agência espanhola Efe.
"Não se pretende curar a diabetes. Bem, pode tentar-se, apesar de ser muito difícil, mas pode viver-se com a doença, há uma boa medicação pode levar-se uma vida normal, sem estar o tempo todo assustado, explicou.
O obcjetivo "é conseguir o mesmo" com o cancro, "que se possa viver como ele, mas sem pensar nisso, e com uma medicação diária, conseguir ter uma normal", frisou.
No entanto, o investigador não se aventura em estabelecer um prazo para atingir esse objetivo, uma vez que existem diferentes tipos de cancro. (saber mais aqui)
Os investigadores, segundo o Comité Nobel, conseguiram, através de uma espécie de "caixa de ferramentas de reparação de ADN", mapear, a nível molecular, a forma como reparar as células danificadas, permitindo também salvaguardar a informação genética.
"O trabalho desenvolvido forneceu conhecimento fundamental sobre como funciona uma célula viva e pode ser usada, por exemplo, no desenvolvimento de novas terapias contra o cancro", justificou o Comité Nobel, num comunicado divulgado a 07 de Outubro.
Nascido em Estocolmo, na Suécia, e especialista na área do cancro, Tomas Lindahl, 77 anos, desenvolve o seu trabalho como responsável do grupo emérito do Instituto Francis Crick de investigação biomédica, em Londres.
"Mais do que falar da cura do cancro, prefiro olhar para o problema como se se tratasse da diabetes", disse Tomas Lindahl em entrevista à agência espanhola Efe.
"Não se pretende curar a diabetes. Bem, pode tentar-se, apesar de ser muito difícil, mas pode viver-se com a doença, há uma boa medicação pode levar-se uma vida normal, sem estar o tempo todo assustado, explicou.
O obcjetivo "é conseguir o mesmo" com o cancro, "que se possa viver como ele, mas sem pensar nisso, e com uma medicação diária, conseguir ter uma normal", frisou.
No entanto, o investigador não se aventura em estabelecer um prazo para atingir esse objetivo, uma vez que existem diferentes tipos de cancro. (saber mais aqui)
A Vaidade Em Acção
O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros.
Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma.
Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito.
O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.
Fernando Pessoa
Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma.
Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito.
O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Esta É A Frase ...
«Mais que uma náusea, há um cansaço. Ouve-se a expressão “reforma estrutural” e cheira a mofo de gaveta, anacronismo bolorento do que foi esgaçado pelo discurso da governação. Mudança, progresso, modernização, reforma foram mais enunciações do que anunciações. O governo PS não anda com as “reformas estruturais” na boca. É bom que as tenha nas mãos. Só se mantém o que vence, mas vencido está Portugal se apenas deseja equilibrar-se na corda mole.»
Pedro Santos Guerreiro, Expresso
Pedro Santos Guerreiro, Expresso
domingo, 6 de dezembro de 2015
Eleições Regionais Em França : Projecção de Sondagens à Boca das Urnas
Partido Socialista de Hollande - 22,7 %
Frente Nacional - entre 27,2 e 30,8 %
Partido de Nicolas Sarkozy - 27 %
Frente Nacional - entre 27,2 e 30,8 %
Partido de Nicolas Sarkozy - 27 %
É Assim Que Vejo A Abolição Dos Exames Do 4º Ano
Uma mudança diminuta, pela metade, que em nada parece ajudar o sistema de ensino vigente. Desde logo, porque se mantêm os exames nacionais em graus de ensino mais avançados. É verdade que por essa altura os estudantes têm, à partida, uma maior maturidade para encarar esses momentos de avaliação e para se preparar para eles. Mas não é menos verdade que existirão sempre indivíduos cuja personalidade não se adequa a qualquer tipo de avaliação estandardizada.
Indivíduos que sofrem mais ansiedade e que, por mais que estudem, estarão por isso numa situação desvantajosa face aos que lidam de uma forma mais natural e relaxada com os momentos de avaliação. Qual a solução? Criar dois sistemas de ensino e deixar que os pais e alunos escolham? Soluções mais radicais estão longe de estar sobre a mesa.
Entretanto, eliminar exames no 4º ano é impedir uma aprendizagem para lidar com situações de stress desde cedo e numa altura em que os resultados dessa avaliação são menos relevantes e menos determinantes do futuro escolar.Adiar essa aprendizagem para mais tarde, para momentos determinantes na vida dos alunos, é aprofundar desigualdades, já que esse adiamento afectará mais aqueles cuja personalidade desde logo não se adequa ao tipo de exames realizados.
Sandra Maximiano, Expresso
E, é claro que concordo com a opinião de Sandra Maximiano.
Indivíduos que sofrem mais ansiedade e que, por mais que estudem, estarão por isso numa situação desvantajosa face aos que lidam de uma forma mais natural e relaxada com os momentos de avaliação. Qual a solução? Criar dois sistemas de ensino e deixar que os pais e alunos escolham? Soluções mais radicais estão longe de estar sobre a mesa.
Entretanto, eliminar exames no 4º ano é impedir uma aprendizagem para lidar com situações de stress desde cedo e numa altura em que os resultados dessa avaliação são menos relevantes e menos determinantes do futuro escolar.Adiar essa aprendizagem para mais tarde, para momentos determinantes na vida dos alunos, é aprofundar desigualdades, já que esse adiamento afectará mais aqueles cuja personalidade desde logo não se adequa ao tipo de exames realizados.
Sandra Maximiano, Expresso
E, é claro que concordo com a opinião de Sandra Maximiano.
Amanhã É Domingo ...
Amanhã é domingo
do pé do cachimbo
Toca a gaita
Repica o sino
O sino é de ouro
do rabo do touro
mata o cavalo
O cavalo é valente
mata toda a gente!
Rimas infantis antigas
sábado, 5 de dezembro de 2015
O Sítio Internet Invasoras.pt Foi Distinguido Com O Prémio Europeu De Comunicação De Ciência De 2015
O sítio internet Invasoras.pt foi distinguido com o Prémio Europeu de Comunicação de Ciência de 2015, na categoria de Melhor Produção Interactiva em Novos Media.
O projecto "Plantas Invasoras", desenvolvido pelo Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (CEF-UC) e pela Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), foi o vencedor do Prémio Europeu de Comunicação de Ciência de 2015 na categoria de Melhor Produção Interactiva em Novos Media, através do sítio internet Invasoras.pt.
Muitos ecossistemas em Portugal são gravemente afectados por espécies invasoras, sejam plantas ou animais, implicando perdas significativas a nível económico, impactes consideráveis na biodiversidade, alterações dos serviços dos ecossistemas e até problemas de saúde pública. A equipa do projecto Plantas Invasoras procura explicar esta problemática, educando desde o cidadão comum a técnicos especializados a reconhecer e a controlar espécies invasoras. Ainda que o site Invasoras.pt tenha sido criado em 2013, os seus conteúdos resultam sobretudo da parceria, com mais de uma década, entre investigadores do CEF-UC e da ESAC, que desenvolvem investigação na área das invasões biológicas.
Fonte: Naturlink
A Pouco E Pouco A Máscara Vai Caindo ...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
E, Assim Acontece ...
De: João Pereira Coutinho |
Dizem os especialistas que o Parlamento debateu o programa do Governo. Mentira. Não houve programa do Governo algum. O que houve foi o início de uma campanha eleitoral que António Costa, sempre ladino, já comanda com mestria.
Não vale a pena comentar as medidas, uma a uma, porque elas resumem-se a isto: despejar dinheiro sobre a economia – através de ‘incentivos’, ‘reforços’, ‘combates’, ‘investimentos’ e outro palavreado do género – com o fino propósito de contentar a manada e conduzi-la para os currais das urnas, quando a ocasião surgir (a médio prazo).
De resto, em horas e horas de farsa, não houve uma proposta, nem sequer uma ideia, de reforma do Estado séria e consequente. Nem podia haver: ‘reformar’ significa ‘desagradar’. E, como disse António Costa, aquilo que o PCP não apoia, o PS também não propõe. Pelo menos, para já. O XXI Governo constitucional já só pensa no XXII. E a solo, se faz favor.
J.Pereira Coutinho,CM
Esta É A Frase ...
«Dir-se-á que não é para praticar políticas de direita que está em funções um governo de esquerda. É verdade. Digam-nos só de onde virá o dinheiro, daqui a alguns anos, para pagar estas políticas que têm todo o aspecto de bombas-relógio. Ou ainda seremos tentados a pensar que, se a austeridade é de direita, então a bancarrota é de esquerda.»
Paulo Ferreira, Observador
Paulo Ferreira, Observador
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
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