terça-feira, 31 de outubro de 2017

De Todos Os Feitiços Eu ...

De todos os feitiços, eu só quero tirar um encanto.
E se Halloween é dia de gostosura ou travessura
Fico com os dois, não quero escolher
E sou eu que tem de querer
Fantasiada por aí vou me divertir para valer.
Aproveite a data e solte a bruxa, livre-se dos fantasmas, sorria !

Halloween Ou Dia Das Bruxas

De onde Vem O nome?

O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve".
"Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
Mas uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno. 
Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").
O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.
O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.
A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.
Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.
Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.
Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando.
halloween  é celebrado em diversos países do mundo, inclusive no Brasil e em Portugal, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.

Quando surgiu o Dia das Bruxas?

O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.
Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir do Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir a bruxaria e a peste negra.
Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome de seu futuro marido ou mulher.
Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve as formas pelas quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande .
Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, puxar uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneceriam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.
Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e "ler" cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.
A comida era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais.
Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, elas recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.
Durante o festival, as igrejas costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incomoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram proibi-la, mas não conseguiram. Esse ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.

Notícias Soltas (act.)





Para Costa, O Pior Talvez Seja Isto : Ora Leia

Passos Coelho foi-se embora, levando com ele o perigo do único político que a oligarquia não controlava. Com Passos de fora, há agora a possibilidade de outros entendimentos, mais flexíveis e sem as despesas da maioria social-comunista. Ora, é provável que o regime tenha começado a duvidar que António Costa seja homem para uma eventual próxima etapa. Não só porque qualquer direcção do PSD teria dificuldade em justificar compromissos com ele, mais do que com qualquer outro líder do PS, mas sobretudo porque Costa já provou que não é bom. O presidente da república bem tentou integrá-lo no regime de afectos em vigor, apresentando-o como um bonacheirão. Mas eis Costa, à primeira oportunidade, a exibir a frieza desajeitada de um velho oligarca arrogante e cínico, mais disponível para a negociação de bastidores do que para o debate público. Nas eleições de 2015, Costa demonstrou a sua capacidade para, sozinho perante uma baliza aberta, chutar ao lado. Não dá sinais de ter melhorado.

(Excerto do artigo 'O regime ainda precisa de António Costa?'no OBSR)

O Labirinto Da Vida

Amamos a vida porque é o bem mais precioso que temos, ela é como um labirinto desconhecido, com vários caminhos a seguir. Cada dia é único, e o que nos fascina é o desconhecido dos dias vindouros. A cada amanhecer, renascemos para a vida com esperança de dias melhores e de sermos felizes. Como diz Confúcio “Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão”. O que seria da vida, se não fosse um pouco de filosofia e de romantismo! 

Lourdes Duarte 

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Notícias Soltas



Se Os Preços Continuarem Assim Pode Haver Uma Bolha No Imobiliário

Lisboa hoje é uma cidade cosmopolita, internacional, como outras que eu conheço. Mas não estranho Lisboa como está hoje. Agora… acho graça. Em dois anos, deixou de ser uma cidade provinciana para ser uma cidade internacional de alto nível.

O sucesso do nosso turismo vem, em parte, do facto de grande parte da história das reportagens enfatizar muito a questão do custo.

Para Portugal, o imobiliário e o turismo são fundamentais. Para o emprego, para o desenvolvimento, é um negócio nosso. Não é uma moda, é um negócio que temos de consolidar. E para consolidar temos de ter uma estratégia de desenvolvimento.

Se não houver uma previsão de crescimento orientada por um planeamento de consenso entre o Governo, setor privado, a área do desenvolvimento sustentável, isso vai-se perder porque é aí que se cria a bolha. 

Ainda temos muita burocracia em Portugal: a cidade e os países mudam, mas os povos não mudam. (...) A burocracia em Portugal não muda. Agora, não é admissível, não é tolerável nem inteligente que as pessoas esperem duas e três horas no aeroporto para entrarem no país. Não é compreensível. Um problema tão fácil de resolver: há guichets mas não há pessoas.

Os portugueses são solidários. E não são só solidários no mal, são solidários na vida. Solidários e muito humanos. Generosos de sentimentos e de apoio, não muito em relação a dinheiro — porque, regra geral, os portugueses são forretas.

A construção, bem vistas as coisas, não é especulativa nem inflacionada. A única maneira de conseguir controlar os preços é pela quantidade, mesmo na hotelaria.

Há muita procura de empresas e grupos internacionais, fundos. Acho que há pouca oferta de oportunidades. 

Há um grande défice de liderança, penso que vão aparecer — têm de aparecer — líderes. Há outra preocupação grande — não sei se é oportuna uma conversa destas — mas que é a alta tecnologia que vai dispensando pessoas. Cada vez mais. 

é uma grande prova do que eu digo dos portugueses ter um presidente como este. É um presidente que age conforme o interesse nacional e mais nada. Ele não quer saber se é de direita ou de esquerda, se favorece este ou aquele.Ele toma as decisões, ou melhor, apoia as decisões porque está no limite dos seus poderes constitucionais. Tendo tido uma formação de direita e tendo estudado Direito, constitucionalista e tudo isso, abandonou as ideologias, jogou fora. Conforme o interesse nacional. E a política toda vai por esse caminho. Seja da ascensão da Cristas ao declínio do Jerónimo de Sousa, as meninas do Bloco de Esquerda. Toda a gente está à procura de tratar os problemas do país e dos portugueses sem ideologia, sem aplicar regras ideológicas.

Tu Tens Um Medo

Tu tens um medo
Acabar. 
Não vês que acabas todo o dia. 
Que morres no amor. 
Na tristeza. 
Na dúvida. 
No desejo. 
Que te renovas todo dia. 
No amor. 
Na tristeza 
Na dúvida. 
No desejo. 
Que és sempre outro. 
Que és sempre o mesmo. 
Que morrerás por idades imensas. 
Até não teres medo de morrer. 
E então serás eterno. 

Cecília Meireles

domingo, 29 de outubro de 2017

Notícias Soltas (act.)


*Banca 12 mil saem em 4 anos

*Défices de 2017 e 2018 têm sérios riscos de derrapar

*Jerónimo de Sousa diz que governo substimou "perigos reais" nos incêndios

*António Costa. “Estamos num momento de necessária reflexão e de indispensável mudança”

*Ministro espanhol afirma que Puigdemont pode vir a ser preso

*Os louros que BE e PCP reclamam para si do Orçamento

*Centenas de milhares pedem unidade de Espanha e prisão para Puigdemont

*Primeira sondagem indica fim de maioria separatista no parlamento regional da Catalunha

*Tempestade na Europa central faz cinco mortos

Espantoso País Este Que Tem Como Primeiro-ministro Um Derrotado Nas Legislativas E O Homem Que Ganhou Essas Legislativas Se Demite De Líder Partidário Porque Perdeu As Autárquicas

Portugal está neste momento nas mãos de um grupo de gente cheia de medo. Têm medo uns dos outros e têm medo dos portugueses. Eles são os populares. Ou melhor dizendo os viciados na popularidade.
Não há nada que alguém dependente da popularidade mais tema que a perda de protagonismo. Porque para eles não há outra legitimidade senão a que advém das setinhas para cima e para baixo nos jornais.
Entre 2015 e 2017, no meio de selfies e anúncios de descrispação, virámos de facto a página não da austeridade que por aí continua mas sim do plano da legitimidade, de que foram protagonistas Cavaco Silva, Passos Coelho e António José Seguro, para o plano da popularidade que é aquele em que se movem Marcelo e António Costa. Não interessam as competências, poderes e deveres de cada orgão, interessa apenas se se está em alta ou em baixa nos índices de popularidade e portanto se se tem de calar ou se, pelo contrário, se pode atacar.
Outubro de 2017 é um marco nessa passagem do tempo da legitimidade para o da popularidade: um político que se tornou primeiro-ministro sem a legitimidade do voto acabou nas mãos de um Presidente da República que vê na popularidade o instrumento para alterar a correlação de forças no sistema político.
A isso junta-se o facto de o principal partido da oposição estar sem líder pois numa das mais disparatadas decisões de que há memória e que apenas se entende se ditada por razões da sua vida pessoal (e sabemos que essas razões existem e são fortes) Passos Coelho apresentou a sua demissão de líder do PSD. Porquê? Porque os seus candidatos não obtiveram bons resultados. Espantoso país este que tem como primeiro-ministro um derrotado nas legislativas e o homem que ganhou essas legislativas se demite de líder partidário porque perdeu as autárquicas.
Estamos portanto no momento de maior poder para Marcelo e isso não é uma boa notícia para o país. Não estão em causa a sensibilidade e a generosidade do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa. Nem o seu encanto, a sua cultura, a sua graça ou a sua inteligência. Acontece que as qualidades que levam a que todos gostássemos de ter Marcelo como professor, convidado para o jantar ou como vizinho não chegam para fazer dele um bom Presidente da República. Muito particularmente a sua dependência da popularidade que o tornou um excelente contacto para jornalistas e frequentadores da praia do Guincho, leva-o ora a tomar posições com uma ligeireza pueril ora a adoptar com uma volatilidade cruel o ponto que lhe é mais favorável no julgamento dos comentários do dia: a diferença de atitude de Marcelo Rebelo de Sousa face aos incêndios de Junho (Pedrogão) e de Outubro é reveladora dessa gestão das circunstâncias em função da sua popularidade: depois de ter andado com Costa ao colo, Marcelo desembaraça-se dele.
Do outro lado está António Costa que oscila entre a rudeza jacobina nos momentos em que sente forte e o acabrunhamento egocêntrico de quem, tendo sido sempre protegido, não consegue enfrentar as dificuldades. A frase “admito ter errado na forma como contive essas emoções” a propósito dos incêndios é digna de um consultório sentimental não de um chefe de governo. Morrem mais de cem pessoas em parte por falhas do Governo e a palavra responsabilidade continua a não ser pronunciada por António Costa. O que ele assume é ter contido as emoções. Estamos bem servidos! Ou seja Costa arrepende-se de não ter feito como Marcelo e ido por esse Portugal fora abraçando e beijando. Neste momento aliás não há líder que não se sinta compelido a imitar Marcelo.
Governado por líderes dependentes dos índices de popularidade Portugal está a tornar-se uma pantomina com um crescendo de declarações patéticas proferidas por gente sem noção do seu papel e, não menos importante, sem noção do ridículo. Quando chegar a conta do quanto custou António Costa ser primeiro-ministro e da falta de sentido institucional de Marcelo veremos de que fibra são feitos o primeiro-ministro que diz ter nervos de aço mais o presidente que diz que cola coisa. 
Helena Matos, OBSR 

A Noite Sempre Chega Para Nos Lembrar ...


A noite sempre chega para nos lembrar que até mesmo o astro rei precisa ter a sua luz apagada para ao amanhecer voltar a reinar soberano! É na experiência do anoitecer que descobrimos o quanto brilha a nossa luz. Não se preocupe com a noite escura da vida, abra o seu coração e espere ao amanhecer para a sua luz volta a brilhar.

Cleverson Modesto

sábado, 28 de outubro de 2017

Notícias Soltas (act.)





Quando Se Entra Na Zona Cinzenta Entre O Público E O Privado, Sabemos Estar Sobre Gelo Fino

O juiz entendeu como criminalmente relevantes as escutas hoje reveladas pelo CM. Embora ainda não as conhecermos, na sua plenitude, cabe-nos explicar as já conhecidas. 

A acção passa-se no Brasil, na metrópole deselegante e fria de S. Paulo – capital financeira do país. 

Brasil, palco do maior golpe de Sócrates, que, com a bênção de Lula, mandou vender o controlo da PT na saudável Vivo e determinou a compra de um paquiderme das telecomunicações – a OI, impossível de modernizar -, até então na esfera patrimonial daqueles que ficaram para a memória do Brasil como o ‘Telegang’. Quase quatro mil milhões de euros portugueses foram enterrados nessa operação. Achar que homens com o perfil de Sócrates e Lula nada beneficiaram com esta nossa ruína nacional é não entender os contornos desta gente. Para a convencionada comissão de dez por cento, tabela comum para os maiores negócios de corrupção, como diria um político, mole mas honesto, chamado Guterres, ‘é fazer as contas’. E destes mais de trezentos milhões de euros, as justiças, brasileira e portuguesa, ainda não encontraram rasto. 

Octávio Ribeiro, CM

Realidade


Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.

Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa)

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Notícias Soltas (act.)

Um Ponto Da Situação Muito Rápido Que Pode Virar O Sistema Do Avesso

Façamos só um ponto da situação muito rápido de forma a que se perceba o que vem a seguir: no nosso sistema semipresidencial, até agora de pendor parlamentar, o primeiro-ministro de um partido com maioria absoluta é dono e senhor da governação porque domina o parlamento e cala o Presidente. Reunidas estas condições, não há chefe político com mais poder num Estado democrático. Nem o primeiro-ministro britânico, porque, nesse caso, os deputados que o sustentam são eleitos por círculos uninominais e não em listas fechadas pelos líderes dos partidos. No entanto, caso essa maioria monopartidária não exista e caso o primeiro-ministro esteja debilitado, como está Costa, e o Presidente seja interventivo e popular, como é Marcelo, o pendor parlamentar do sistema, pelo qual Sá Carneiro lutou contra Eanes, pode estar em risco.
É verdade que depois da revisão constitucional de 1982, o Presidente perdeu poderes constitucionais. Essa foi, aliás, a vitória póstuma de Sá Carneiro. Mas não deixa de ser verdadeiro que o Presidente pode, caso tenha preponderância sobre o governo, como parece ser o caso atual, influenciar esse mesmo governo. Marcelo pode bem vir a ser o primeiro Presidente chefe de governo do regime, modificando o sistema político dentro dos limites permitidos pelas regras constitucionais. Assim, é importante que elogiemos a atuação de Marcelo em outubro, mas que não o endeusemos. Como o próprio lembrou, ele é pessoa; uma pessoa que é um político que tem uma ambição e que pode virar o sistema do avesso.
(Excertos do artigo de André Abrantes Amaral, Ji)

Um Dos Maiores Prazeres Da Vida ...

"Um dos maiores prazeres da vida consiste em fazer o que os outros lhe dizem que você não pode." 

Walter Bagehot 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Notícias Soltas



Começou A Trovoada Entre Belém E São Bento

Ainda não acabou a 'Saga' do ex-ministro e já outra desponta.  
Ora leiam as últimas:
Tão amigos que eles eram. Ingenuidade de Marcelo? Ou esperteza de Costa em acção?

Extraordinário Que Aqueles Que Dizem Defender O Estado Sejam Os Que Mais O Põem Em Causa

O Governo não virou a página da austeridade, escondeu a austeridade pondo em risco os serviços públicos. A tragédia dos incêndios pôs a nu essa estratégia de cortes.


Os dados organizados pela UTAO (...) mostram bem a dimensão dos cortes realizados na despesa que estavam mascarados sob a forma de cativações. O ano de 2016 bateu o recorde nesse tipo poupanças, ultrapassando folgadamente o que se fez na era da troika. 


Nada disto seria grave se estes cortes de despesa tivessem seguido uma estratégia de reforma do Estado ou se estivéssemos a sair de uma fase de prosperidade. Nada disso se verificou. Estes cortes são feitos depois de uma era de elevada contenção financeira dos serviços públicos e com o único objectivo de conseguir o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda – que se recusariam a assinar uma estratégia de austeridade que não fosse disfarçada.


Este Governo dotou a protecção civil com menos recursos financeiros do que aqueles que tiveram na era da troika (...) Nunca saberemos o peso que teve a falta de recursos financeiros no que se passou nos incêndios deste Verão.


As já décadas de acompanhamento do Orçamento do Estado permitem concluir que é praticamente impossível que o PCP e mesmo o Bloco ignorassem a estratégia que o Governo estava a seguir.(...) Quiseram também eles que a austeridade fosse escondida, como querem que se mantenha escondida toda a estratégia europeia do Governo nas matérias a que oficialmente se opõem.


A política da austeridade escondida altamente ameaçadora dos serviços públicos foi prosseguida pelo Governo mas teve a cumplicidade do PCP e do Bloco de Esquerda. Podem hoje competir pelo pódio de quem defendeu mais a reposição dos rendimentos mas todos estão a ser responsáveis pelo risco a que expuseram os serviços públicos. É aliás extraordinário que aqueles que dizem defender o Estado sejam os que mais o põem em causa.

(excertos do artigo de Helena Garrido,hoje no OBSR 


Quando Se Olha Tempo De Mais Para O Abismo


Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você.

Friedrich Nietzsche

Não devemos nos gastar com sentimentos degradativos, como o ódio, a inveja e a vingança... Quanto mais tempo passamos olhando nos olhos dessas emoções, mais e mais somos consumidos por elas.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Liberdade

A liberdade só existe quando todos os nossos actos concordam com todo o nosso pensamento.

Agostinho da Silva 

Notícias Soltas

É Urgente Começar A Tratar Da Terra Queimada

Cheias frequentes, erosão dos solos e contaminação dos rios e albufeiras são as previsões unânimes da comunidade científica para os próximos tempos, na sequência dos incêndios florestais. À SIC, o hidrobiólogo Adriano Bordalo Sá e o investigador de recursos florestais Rui Cortes alertam: é necessário começar a tratar da terra queimada o mais rapidamente possível.

Transitório


(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
.. no entanto
eu gostava mesmo era de partir...
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho:
viajar, viajar
mas para parte nenhuma...
viajar indefinidamente...
como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

Mario Quintana 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Notícias Soltas

*Recibos verdes: Quotas para Ordens podem ser deduzidas no regime simplificado

Viajantes Escolheram Os 10 Melhores restaurantes De Alta Gastronomia Em Portugal - Quer Saber Quais São? - Ora Leia

Segundo o ranking do Tripadvisor, o vencedor é ...

o DOC, em Armamar, distrito de Viseu. O restaurante, que é um dos três do chef Rui Paula - que tem também o DOP no centro histórico do Porto e foi distinguido em 2017 com uma estrela Michelin na Casa de Chá da Boa Nova - já fazia parte da lista dos 25 melhores restaurantes de alta gastronomia do mundo, em 15.º posto. O primeiro lugar pertence ao pub britânico The Black Swan, em Oldstead. 

O Paparico, no Porto, em segundo lugar.

Em terceiro o restaurante Cris's, no Funchal, Madeira. 

O Belcanto, de José Avillez, fica com o quarto lugar. 

Em quinto, está o Restaurante Oxalá, em Ovar. 

Na segunda metade da lista vem, em sexto, o Mini Bar de José Avillez. 

O Restaurante dos Artistas, em Lagos, fica em sétimo.

O Restaurante do Forte, no Funchal, em oitavo.

O nono restaurante da lista fica no Porto, o Ode Porto Wine House. 

A terminar o top dez, o restaurante As Salgadeiras, em Lisboa.