segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Esta É A Frase
Esta história de o caso ser uma vingança da antiga procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, é de uma sacanice sem limites. Uma mulher que dirigiu o Ministério Público como ela o fez não merecia uma maldade destas. Mas, como sabemos, em política vale tudo.
Vítor Rainho, Ji
O caso de Tancos continua a fazer correr muita tinta e ninguém pode dizer com certeza quem vai ganhar com o assunto, no que diz respeito às eleições de 6 de outubro. O apoio público de José Sócrates ao ex-ministro da Defesa não é um grande cartão de visita para o PS, pois o antigo líder socialista aproveitou a polémica para vir comparar este caso com o seu. Olhando para o dele ninguém porá as mãos no lume por este. Também o regresso de Augusto Santos Silva com o seu poder de fogo não me parece grande trunfo para o seu partido.
Voltando a Tancos, não deixa de ser curioso que existam algumas pontas soltas. Por exemplo, qual a razão para um jornal espanhol ter sido o primeiro a dar a lista do material roubado e agora existir outra diferente? (...) Depois há a polémica de quem sabia e não disse ou sabia e disse.
Desconfio que nunca se irá saber toda a verdade, mas a relação entre Belém e S. Bento dificilmente será igual.
Por fim, esta história de o caso ser uma vingança da antiga procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, é de uma sacanice sem limites. Uma mulher que dirigiu o Ministério Público como ela o fez não merecia uma maldade destas. Mas, como sabemos, em política vale tudo.
(Excertos do artigo de VR no Ji)
Vítor Rainho, Ji
O caso de Tancos continua a fazer correr muita tinta e ninguém pode dizer com certeza quem vai ganhar com o assunto, no que diz respeito às eleições de 6 de outubro. O apoio público de José Sócrates ao ex-ministro da Defesa não é um grande cartão de visita para o PS, pois o antigo líder socialista aproveitou a polémica para vir comparar este caso com o seu. Olhando para o dele ninguém porá as mãos no lume por este. Também o regresso de Augusto Santos Silva com o seu poder de fogo não me parece grande trunfo para o seu partido.
Voltando a Tancos, não deixa de ser curioso que existam algumas pontas soltas. Por exemplo, qual a razão para um jornal espanhol ter sido o primeiro a dar a lista do material roubado e agora existir outra diferente? (...) Depois há a polémica de quem sabia e não disse ou sabia e disse.
Desconfio que nunca se irá saber toda a verdade, mas a relação entre Belém e S. Bento dificilmente será igual.
Por fim, esta história de o caso ser uma vingança da antiga procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, é de uma sacanice sem limites. Uma mulher que dirigiu o Ministério Público como ela o fez não merecia uma maldade destas. Mas, como sabemos, em política vale tudo.
(Excertos do artigo de VR no Ji)
O Insulto Gratuito Prolifera, Com Uma Espantosa Proteção.
Há uma incapacidade doentia para não conseguir afirmar um ponto de vista, a defesa de uma ideia, de uma instituição ou de um projeto, sem ser pelo ataque dramatizado, desqualificado ou insultuoso. Há uma incapacidade de aduzir factos e argumentos para sustentar a sua posição perante o outro ou quem pensa diferente.
A proliferação de sinais de sectarismo e de intolerância está presente em quase todas as realidades que implicam interação entre diferenças, na política, no desporto e na sociedade, sendo uma preocupante epidemia social.
É certo que existe presunção de inocência, que a justiça deveria de investigar sem condenar previamente com violações do segredo de justiça e que são muitos os interesses que se expressam numa campanha eleitoral, mas é aceitável que um titular de cargo público tenha conhecimento de uma farsa ilegal, que dê conhecimento do conhecimento em mensagens com outro político e nada tenha feito para pôr cobro à situação? Há tribalismo que se possa sobrepor à gravidade da evidência não negada, aliás de um protagonista que nos tempos da ERC perguntou a um assessor de imprensa se falava com jornalistas? Não será intelectualmente insultuoso aceitar que um titular de cargo político tenha este comportamento, não desmentido por nenhum dos intervenientes, e que esforço empreendido tenha sido proclamar o “não assunto da coisa”?
(Excertos do artigo de António Galamba, Ji)
A proliferação de sinais de sectarismo e de intolerância está presente em quase todas as realidades que implicam interação entre diferenças, na política, no desporto e na sociedade, sendo uma preocupante epidemia social.
É certo que existe presunção de inocência, que a justiça deveria de investigar sem condenar previamente com violações do segredo de justiça e que são muitos os interesses que se expressam numa campanha eleitoral, mas é aceitável que um titular de cargo público tenha conhecimento de uma farsa ilegal, que dê conhecimento do conhecimento em mensagens com outro político e nada tenha feito para pôr cobro à situação? Há tribalismo que se possa sobrepor à gravidade da evidência não negada, aliás de um protagonista que nos tempos da ERC perguntou a um assessor de imprensa se falava com jornalistas? Não será intelectualmente insultuoso aceitar que um titular de cargo político tenha este comportamento, não desmentido por nenhum dos intervenientes, e que esforço empreendido tenha sido proclamar o “não assunto da coisa”?
(Excertos do artigo de António Galamba, Ji)
Jornalismo ...
Eça de Queirós
domingo, 29 de setembro de 2019
Os Últimos Dias Tornaram Ainda Mais Dolorosamente Evidente Que Os Políticos Não São Todos Iguais.
O comportamento do Governo demonstra desde o início é que este caso não é apenas um caso, antes representa uma estrutura de atuação. Não é um evento isolado, é uma cultura de impunidade. (Inês Domingos, OBSR )
Se fosse preciso ainda mais vez demonstrar as diferenças, bastaria relembrar que uma das primeiras respostas aos fogos de 2017 deste Governo foi a criação um focus group para avaliar a popularidade do executivo, pondo a sua imagem acima da exigência da governação.
Ou ver todos os dias que é um Governo socialista e apoiado pelas esquerdas que votou ao abandono os serviços públicos, e deixa os doentes à espera meses e anos por consultas que podem transformar a qualidade e até duração de vida. Ou que deixa medicamentos fundamentais esgotarem. Mas tenta atirar areia para os olhos dos portugueses, quando fala em aumento na despesa em saúde, que de facto serve apenas para compensar a redução dos horários dos profissionais.
Ou que é ao Governo Socialista que as famílias e as empresas podem agradecer suportarem a carga fiscal mais elevada de sempre em Portugal, e a segunda taxa de imposição mais elevada da OCDE sobre os lucros.
É também o Governo das proclamações enganadoras sobre o milagre financeiro que não esconde mais do que os cortes do investimento público para valores inferiores a 2015, que servem para financiar despesa corrente e pagar as 35 horas na função pública que, prometiam, não teria efeito nenhum nos serviços aos cidadãos.
Ou recordar que foi o Partido Socialista que evitou até quase ao final da legislatura que fossem apurados os factos ruinosos da gestão de Armando Vara e Carlos Santos Ferreira na CGD ao Parlamento, fechando à pressa a primeira Comissão de Inquérito à CGD que estava a tornar-se demasiado incómoda. Ou lembrar o Primeiro Ministro numa conferência de imprensa exultante e ladeado pelo Ministro das Finanças, deliberadamente escondendo dos portugueses quais os verdadeiros custos para os contribuintes da venda do Novo Banco.
Se fosse preciso ainda mais uma demonstração da diferença entre políticos, nos últimos dias soubemos que pelo menos um membro do Governo foi acusado de encobrir informação sobre o crime de Tancos, que informou um deputado que se calou, e a ser verdade a acusação, mentiu na Comissão de Inquérito a todos os deputados que representam os cidadãos.
(Excertos do artigo de Inês Domingos)
Nota: Pode ainda ler no Ji - Os encontros de Azeredo com o diretor da PJM, as tentativas para travar Marques Vidal e a farsa
Se fosse preciso ainda mais vez demonstrar as diferenças, bastaria relembrar que uma das primeiras respostas aos fogos de 2017 deste Governo foi a criação um focus group para avaliar a popularidade do executivo, pondo a sua imagem acima da exigência da governação.
Ou ver todos os dias que é um Governo socialista e apoiado pelas esquerdas que votou ao abandono os serviços públicos, e deixa os doentes à espera meses e anos por consultas que podem transformar a qualidade e até duração de vida. Ou que deixa medicamentos fundamentais esgotarem. Mas tenta atirar areia para os olhos dos portugueses, quando fala em aumento na despesa em saúde, que de facto serve apenas para compensar a redução dos horários dos profissionais.
Ou que é ao Governo Socialista que as famílias e as empresas podem agradecer suportarem a carga fiscal mais elevada de sempre em Portugal, e a segunda taxa de imposição mais elevada da OCDE sobre os lucros.
É também o Governo das proclamações enganadoras sobre o milagre financeiro que não esconde mais do que os cortes do investimento público para valores inferiores a 2015, que servem para financiar despesa corrente e pagar as 35 horas na função pública que, prometiam, não teria efeito nenhum nos serviços aos cidadãos.
Ou recordar que foi o Partido Socialista que evitou até quase ao final da legislatura que fossem apurados os factos ruinosos da gestão de Armando Vara e Carlos Santos Ferreira na CGD ao Parlamento, fechando à pressa a primeira Comissão de Inquérito à CGD que estava a tornar-se demasiado incómoda. Ou lembrar o Primeiro Ministro numa conferência de imprensa exultante e ladeado pelo Ministro das Finanças, deliberadamente escondendo dos portugueses quais os verdadeiros custos para os contribuintes da venda do Novo Banco.
Se fosse preciso ainda mais uma demonstração da diferença entre políticos, nos últimos dias soubemos que pelo menos um membro do Governo foi acusado de encobrir informação sobre o crime de Tancos, que informou um deputado que se calou, e a ser verdade a acusação, mentiu na Comissão de Inquérito a todos os deputados que representam os cidadãos.
(Excertos do artigo de Inês Domingos)
Nota: Pode ainda ler no Ji - Os encontros de Azeredo com o diretor da PJM, as tentativas para travar Marques Vidal e a farsa
Poesia ...
Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras.
(Robert Frost)
sábado, 28 de setembro de 2019
Ivo Rosa “Deixa O Processo Seguir Para Julgamento Completamente ‘Minado’” Dizem Os Procuradores
Procuradores da Operação Marquês fizeram reclamação ao Tribunal da Relação de Lisboa porque entendem que o juiz está a reter os recursos interpostos pelo MP junto do Tribunal da Relação. E alertam para “consequências catastróficas”. Para os magistrados, caso os recursos sejam decididos depois da conclusão do debate instrutório, há risco de o processo voltar para trás e atrasar o julgamento.
Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira e Vítor Pinto, acusam o juiz Ivo Rosa do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de, no âmbito do debate instrutório do Processo Marquês, em que o principal arguido é o antigo primeiro-ministro José Sócrates. (Público)
A carrega
'Noite De Saudade'
A Noite vem poisando devagar
Sobre a Terra, que inunda de amargura ...
E nem sequer a bênção do luar
A quis tornar divinamente pura ...
A quis tornar divinamente pura ...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura ...
E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Por que és assim tão escura, assim tão triste?!
É que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma Saudade igual à que eu contenho!
É que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma Saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem ...
Talvez de ti, ó Noite! ... Ou de ninguém! ...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!!
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!!
Florbela Espanca
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Os Ataques À Liberdade Em Nome Da Igualdade
«Hoje, os ataques à liberdade em nome da igualdade, que antes eram vistos como próprios de sociedades autoritárias, passaram a ser considerados normais, mas para os igualitários isso é irrelevante.»
Ricardo Pinheiro Alves, OBSR
A igualdade é a grande moda do momento no mundo ocidental. Há poucos anos predominava em sociedades ditatoriais, onde serviu de argumento para matar milhões de pessoas. Agora chegou ao ocidente livre disfarçada de justiça social. Com ela, é a nossa liberdade que está em risco.
Havia um grande consenso nas sociedades livres ocidentais sobre o estado de direito, a aplicação da lei da mesma forma a todos e a ausência de coerção pelo estado como condições essenciais para a existência de liberdade. Este consenso baseava-se na ideia exposta por Locke de justiça fundada na equivalência moral do homem. Os protestos a que assistimos em Hong-Kong são para defender esta liberdade.
A rejeição da igualdade socioeconómica explicava-se essencialmente pelo sentimento de injustiça que lhe está associada e pelo trade-off com a liberdade. Para impor a igualdade seria necessário restringir radicalmente a liberdade de acção e prejudicar o mérito e o esforço individual. É por isso que exemplos de igualdade objectiva como o direito a um só voto por pessoa com mais de dezoito anos é uma excepção.
A facilidade com que a liberdade actualmente é menosprezada e trocada pela igualdade lembra as palavras de Tocqueville: “… Mas também se encontra no coração humano um gosto depravado pela igualdade que impele os fracos a querer trazer os fortes ao seu nível, e que reduz os homens a preferir a igualdade em servidão à desigualdade em liberdade”. Passados duzentos anos estas palavras são ainda válidas porque a procura de igualdade se tornou a promoção da injustiça e uma ameaça à liberdade.
Leia aqui o artigo completo
Ricardo Pinheiro Alves, OBSR
A igualdade é a grande moda do momento no mundo ocidental. Há poucos anos predominava em sociedades ditatoriais, onde serviu de argumento para matar milhões de pessoas. Agora chegou ao ocidente livre disfarçada de justiça social. Com ela, é a nossa liberdade que está em risco.
Havia um grande consenso nas sociedades livres ocidentais sobre o estado de direito, a aplicação da lei da mesma forma a todos e a ausência de coerção pelo estado como condições essenciais para a existência de liberdade. Este consenso baseava-se na ideia exposta por Locke de justiça fundada na equivalência moral do homem. Os protestos a que assistimos em Hong-Kong são para defender esta liberdade.
A rejeição da igualdade socioeconómica explicava-se essencialmente pelo sentimento de injustiça que lhe está associada e pelo trade-off com a liberdade. Para impor a igualdade seria necessário restringir radicalmente a liberdade de acção e prejudicar o mérito e o esforço individual. É por isso que exemplos de igualdade objectiva como o direito a um só voto por pessoa com mais de dezoito anos é uma excepção.
A facilidade com que a liberdade actualmente é menosprezada e trocada pela igualdade lembra as palavras de Tocqueville: “… Mas também se encontra no coração humano um gosto depravado pela igualdade que impele os fracos a querer trazer os fortes ao seu nível, e que reduz os homens a preferir a igualdade em servidão à desigualdade em liberdade”. Passados duzentos anos estas palavras são ainda válidas porque a procura de igualdade se tornou a promoção da injustiça e uma ameaça à liberdade.
Leia aqui o artigo completo
Acredite Na Força Da Sua Intuição.
Acredite na força da sua intuição. Na sua luz!
Em alguns momentos você terá que agir com base somente na sua intuição, inspiração, fé e na sua confiança, sem se importar com a opinião dos outros e sem questionar as razões, com a certeza que a força da luz estará com você. Esta luz que para cada um tem um significado diferente.
(SJ)
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde (act.)
>Foi desta que Rio dançou. E virou o "desespero" para Costa: "Está a perder o pé"
>Riscos para a atividade económica intensificaram-se, avisa Banco Central Europeu
>"O Presidente está acima de qualquer suspeita". em Moscavide a defender Marcelo no caso Tancos
>Riscos para a atividade económica intensificaram-se, avisa Banco Central Europeu
>"O Presidente está acima de qualquer suspeita". em Moscavide a defender Marcelo no caso Tancos
Esta É A Frase
Sim, Tancos deveria ser tema de campanha, porque continua a ser necessário questionar a forma como a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público conduzem os processos mais mediáticos, nomeadamente os que envolvem políticos.
Davi Pontes, Público
Seria espectável que o principal visado fosse o Governo, por causa de uma acusação que pode vir a ser tornada pública em tempo de campanha (a que este jornal ainda não teve acesso) que deverá por em causa a actuação de um seu ex-ministro, Azeredo Lopes. E talvez não tenha sido por acaso que no último debate Assunção Cristas considerou “vergonha nacional” que António Costa não seja confrontado com os diferentes casos que levaram à demissão de membros do executivo e, no dia seguinte, repetiu o argumento.
Só que as notícias que vieram anteontem a lume ao visar mais alto, o próprio Presidente da República, acabaram por ter o efeito de colocar toda a gente a declarar que Tancos “não é um caso de eleições”, nas palavras de Catarina Martins.
Mas, numa outra perspectiva, este devia ser mesmo um caso de campanha. Não as incidências do roubo e da devolução das armas porque, mesmo que a acusação possa trazer algumas novidades, é pouco provável que venha acrescentar algo de substancial ao que já se conhece.(continuar a ler)
Davi Pontes, Público
Seria espectável que o principal visado fosse o Governo, por causa de uma acusação que pode vir a ser tornada pública em tempo de campanha (a que este jornal ainda não teve acesso) que deverá por em causa a actuação de um seu ex-ministro, Azeredo Lopes. E talvez não tenha sido por acaso que no último debate Assunção Cristas considerou “vergonha nacional” que António Costa não seja confrontado com os diferentes casos que levaram à demissão de membros do executivo e, no dia seguinte, repetiu o argumento.
Só que as notícias que vieram anteontem a lume ao visar mais alto, o próprio Presidente da República, acabaram por ter o efeito de colocar toda a gente a declarar que Tancos “não é um caso de eleições”, nas palavras de Catarina Martins.
Mas, numa outra perspectiva, este devia ser mesmo um caso de campanha. Não as incidências do roubo e da devolução das armas porque, mesmo que a acusação possa trazer algumas novidades, é pouco provável que venha acrescentar algo de substancial ao que já se conhece.(continuar a ler)
Sonho ...
Teria passado a vida
atormentado e sozinho
se os sonhos me não viessem
mostrar qual é o caminho
umas vezes são de noite
outras em pleno de sol
com relâmpagos saltados
ou vagar de caracol
atormentado e sozinho
se os sonhos me não viessem
mostrar qual é o caminho
umas vezes são de noite
outras em pleno de sol
com relâmpagos saltados
ou vagar de caracol
quem os manda não sei eu
se o nada que é tudo à vida
ou se eu os finjo a mim mesmo
para ser sem que decida.
Agostinho Silva
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Novo Estudo Da ONU Alerta: Nível Dos Oceanos Pode Subir Com Consequências Para Mais De Mil Milhões De Pessoas
Sem ação urgente para reduzir emissões de gases com efeito de estufa, os gelos permanentes vão derreter a um ritmo sem precedentes, elevando o nível dos oceanos com consequências para mais de mil milhões de pessoas, advertem peritos da ONU.
Durante este século, os oceanos deverão sofrer alterações “sem precedentes”, com temperaturas mais
altas, água mais ácida, com menos oxigénio e condições alteradas de produção de recursos.
“Ondas de calor marinhas e fenómenos extremos ligados aos (fenómenos meteorológicos) ‘El Niño’ e ‘La Niña’ deverão tornar-se mais frequentes”, preveem os cientistas do IPCC, que ressalvam que “a frequência e a gravidade destas mudanças será menor num cenário de emissões de gases com efeito de estufa reduzidas”.
O IPCC estabelece que “o oceano e a criosfera acolhem habitats únicos e estão ligados a outros componentes do sistema climático através de trocas globais de água, energia e carbono”
Alterações neste sistema afetam mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo, desde os cerca de quatro milhões que vivem no Ártico aos 680 milhões das zonas costeiras e aos 670 milhões que se contam nas zonas de alta montanha, que poderão chegar aos 840 milhões dentro de 30 anos.(continuar a ler)
Nota: Glaciar na montanha mais alta dos Alpes em risco de colapsoterça-feira, 24 de setembro de 2019
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