quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Assim Acontece
Uma forma especialmente sofisticada de transferir não só a posse, mas também a propriedade, de quantias monetárias elevadas contra a presumível vontade dos seus legítimos proprietários, é a concessão danosa de crédito.
O esquema, conceptualmente muito simples, na prática de execução menos fácil e exigindo elevada competência técnica, consiste em arranjar um emprego numa instituição de crédito, preferencialmente a nível de diretor ou administrador, e, mandando às malvas os superiores deveres de fidelidade e diligência (art. 64.º do Código das Sociedades Comerciais), começar a conceder empréstimos a compadres e amigos, violando normas internas e ignorando pareceres técnicos.
O valor social desta atividade e a sua importância para desenvolvimento nacional são tão evidentes que os poderes públicos apresentam uma natural relutância em reprimir e punir este tipo de operações, que ainda não foram formalmente liberalizadas. Esta relutância torna-se patente porque, apesar de ser bastante fácil identificar os autores, estes nunca são acusados de nada. Ao contrário do que acontece num assalto à mão armada este tipo de redistribuição envolve sempre papeis com assinaturas e mails com nomes.
Quem roubou da nossa Caixa?
Será um rasto de papel e a dita incapacidade de identificar os autores das concessões danosas de crédito evidência suficiente para mostrar que esta espécie de roubo já não é crime na nossa república?
José Miguel Pinto dos Santos, OBSR
O esquema, conceptualmente muito simples, na prática de execução menos fácil e exigindo elevada competência técnica, consiste em arranjar um emprego numa instituição de crédito, preferencialmente a nível de diretor ou administrador, e, mandando às malvas os superiores deveres de fidelidade e diligência (art. 64.º do Código das Sociedades Comerciais), começar a conceder empréstimos a compadres e amigos, violando normas internas e ignorando pareceres técnicos.
O valor social desta atividade e a sua importância para desenvolvimento nacional são tão evidentes que os poderes públicos apresentam uma natural relutância em reprimir e punir este tipo de operações, que ainda não foram formalmente liberalizadas. Esta relutância torna-se patente porque, apesar de ser bastante fácil identificar os autores, estes nunca são acusados de nada. Ao contrário do que acontece num assalto à mão armada este tipo de redistribuição envolve sempre papeis com assinaturas e mails com nomes.
Quem roubou da nossa Caixa?
Será um rasto de papel e a dita incapacidade de identificar os autores das concessões danosas de crédito evidência suficiente para mostrar que esta espécie de roubo já não é crime na nossa república?
José Miguel Pinto dos Santos, OBSR
Sensor Biodegradável Monitoriza Artérias Para Evitar Novas Cirurgias
Monitor de vasos sanguíneos
Representação artística do sensor |
Um aparelho capaz de monitorar o fluxo de sangue através das artérias promete melhorar muito a taxa de sucesso das cirurgias.
O sensor é biodegradável, sem bateria e sem fio. Isso significa que, além de não precisar ser removido depois da cirurgia, ele é compacto e pode avisar o médico de um eventual bloqueio em tempo real.
Monitorar o sucesso de uma cirurgia que envolva os vasos sanguíneos é difícil, já que o primeiro sinal de problema geralmente chega tarde demais. E, quando chega, significa que o paciente provavelmente precisará de uma cirurgia adicional, que acarretará riscos semelhantes ao procedimento original.
Este novo sensor vai possibilitar que os médicos mantenham-se de olho no vaso sanguíneo à distância, permitindo que eles ajam antes de terminar a cirurgia.
Os pesquisadores agora estão estudando a melhor maneira de fixar os sensores aos vasos e refinar sua sensibilidade.
Eles também estão ansiosos por trabalhar com colegas que vislumbrem outras ideias para uso do novo sensor, uma que vez que há um interesse crescente nesta área interdisciplinar.
"A medição do fluxo sanguíneo é fundamental em muitas especialidades médicas, de forma que um sensor biodegradável sem fio pode afetar vários campos, incluindo as cirurgias vasculares, transplantes, cirurgias reconstrutivas e cardíacas," disse a professora Paige Fox, da Universidade de Stanford (EUA).
Fonte: DS
Hoje, Ontem E Amanhã
Ontem passado.
Amanhã futuro.
Hoje agora.
Amanhã futuro.
Hoje agora.
Ontem foi.
Amanhã será.
Hoje é.
Ontem experiência adquirida.
Amanhã lutas novas.
Hoje, porém, é a nossa hora de fazer e de construir
Chico Xavier
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
*Cura para o cancro dentro de um ano? Uma ideia irrealista, dizem os especialistas
*Académico goês premiado na Índia agradece em português
*Marcelo vai promulgar lei sobre divulgação de lista com grandes devedores da banca
*Mais de metade dos trabalhadores afirma ter mais tarefas do que aquelas que consegue cumprir
*Sucursal do BES no Dubai envolvida em caso de subornos na petrolífera venezuelana
*PSD: Caixa serviu para dar crédito “aos amigos e com condições especiais”
*Datas de provas e exames nacionais alteradas
O Governo Actual É Um Exemplo Paradigmático E Um Campeão Dos Incumprimentos
A realidade objetiva é uma sucessão de cortes de funcionamento jamais vista, mas sistematicamente escondida.
Dissimular é, hoje, prática corrente na sociedade portuguesa. A palavra e a falta dela estendem-se às coisas do quotidiano. São muitos os que perdem a frontalidade, a capacidade de assumirem os comportamentos que vão adotar perante situações concretas. Dizem sim para despachar e não fazem nada.
Adiam decisões. Alguns mentem descaradamente quando dizem que os assuntos estão a andar. Não têm a coragem de dizer não, coisa que há anos era natural.
Vivemos no reino do cinismo permanente, da falta de responsabilidade e da incapacidade de encarar as pessoas de frente.
A indiferença, a falta de frontalidade, a fuga aos compromissos, a ausência de respostas e o empurrar com a barriga os problemas que se colocam ou envolvem terceiros tornaram--se rotina. São raros os que assumem posições difíceis, quanto mais os erros. Muitos remetem para terceiros a responsabilidade pelo que eles próprios não fazem ou invocam outros para se justificarem.
Este estado de coisas não começou ontem. É uma tendência. Claro que há ainda exceções por parte de gente séria, rigorosa, frontal e educada que atua com lisura, transparência e honestidade de métodos, esforçando-se para que as coisas aconteçam, assumindo claramente uma negativa ou dando conta das evoluções. Há, ainda, pessoas assim. Mas é preciso que haja mais.
Faz-nos falta uma mentalidade mais anglo-saxónica, mais transparente, mais ética e, por isso, mais direta. Estamos a tornar-nos bizantinos. E é pena. Porque há não muitos anos era bonito saber que, em Portugal, a palavra dada tinha um valor superior e que se faziam negócios de milhares de contos (no caso da cortiça) com um simples aperto de mão.
Eduardo Oliveira e Silva, Ji
Esta É A Frase
A auditoria à Caixa Geral de Depósitos não foi entregue ao Parlamento, que teve a iniciativa para que fosse requerer, por alegada violação do sigilo bancário e do segredo de justiça. Como resposta, os deputados do PS, PCP e BE, que aprovaram o acesso do fisco aos depósitos bancários dos cidadãos acima dos 50 mil euros, ficaram calados. Se perante o cidadão comum são implacáveis, já defronte a um banco público, que custa milhões aos contribuintes, piam fino.
André Abrantes Amaral, OBSR
Só em Portugal o assalto de um banco público por políticos pode ser a prova de que o liberalismo desenfreado é o culpado de todos os males.
André Abrantes Amaral, OBSR
Só em Portugal o assalto de um banco público por políticos pode ser a prova de que o liberalismo desenfreado é o culpado de todos os males.
Encontro ...
A cada novo dia, a cada momento, temos à nossa disposição a maravilhosa possibilidade do encontro, que traz em si infinitas oportunidades. Precisamos apenas estar atentos.
PC
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
*May quer reabrir negociações do Brexit com Bruxelas: “Temos de enviar uma mensagem enfática sobre o que queremos”
*Novos acionistas da Douro Litoral dizem que Providência Cautelar da Brisa é “tentativa de intimidar”
*Ministério Público tenta impedir juiz de eliminar emails na Operação Marquês
*Procuradoria da Venezuela pede que Guaidó seja impedido de sair do país e bens congelados
*Procuradoria da Venezuela pede que Guaidó seja impedido de sair do país e bens congelados
*Costa e outros líderes do Sul da Europa recusam renegociar acordo do Brexit
Nenhum Presidente Exceptuando O General Eanes Foi Alguma Vez Tão Severo Com O Regime
Que disse o presidente? Explicitamente, lamentou a fraqueza da oposição. Implicitamente, ao reparar que “uma oposição fraca dá um governo fraco”, chamou a atenção para a fraqueza do governo. Mas se a oposição e o governo são fracos, existiriam na sociedade portuguesa, segundo o presidente, “movimentos de opinião mediaticamente muito fortes”, que já “não têm que ver com os debates partidários”, e que começariam a configurar uma “oposição inorgânica” — por enquanto “pequenina”.
Rui Ramos, OBSR
Rui Ramos, OBSR
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
*Cientista portuguesa descobre nova espécie de animal nas grutas de Timor-Leste
*Santana no bairro da Jamaica. “Se morasse aqui também estaria revoltado”
*Nova fábrica da Hovione no Seixal vai produzir medicamentos para os EUA, Europa e Japão
*Pharol foi ao aumento de capital da Oi. Fica com 5,51% da operadora brasileira
*Pharol foi ao aumento de capital da Oi. Fica com 5,51% da operadora brasileira
O Incomodo Da Esquerda Com O Convite Que MRS Dirigiu Ao Jornalista João Miguel Tavares Para Liderar As Comemorações Do 10 de Junho
Parece que a esquerda bem-pensante, a dos salões e do champagne, e a extrema-esquerda, a soviética do Gulag e a do caviar do Lux, ficou muito incomodada com o convite que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu ao jornalista João Miguel Tavares (JMT) para liderar as próximas comemorações do 10 de junho. A acreditar no musicólogo Rui Vieira Nery, no embaixador Seixas da Costa, na pianista Gabriela Canavilhas, no comunista Vítor Dias e no bloquista José Manuel Pureza, Marcelo praticou vários ‘crimes’ de gosto e de bom tom. A saber:
- Tavares não é académico nem tem uma profissão de bem: médico, advogado, engenheiro, arquiteto ou qualquer profissão que deixe orgulhosa qualquer família educada durante o Estado Novo;
- Tavares é uma espécie de iletrado sem “obra” — deduzo que seja académica mas também pode ser musical, literária, teatral ou cinematográfica. Tavares ‘só’ é um colunista e, cúmulo dos cúmulos, aparece na televisão como a Cristina Ferreira;
- Tavares não tem “trajeto intelectual”. Ou seja, não pensa por aí além e não escreve de forma hermética, fechada e codificada para que os amigos de Nery, Seixas da Costa e Canavilhas se deliciem com os signos semióticos que só eles sabem interpretar.
Confesso-vos que concordo com aqueles camaradas: Tavares não presta! E Marcelo, que até sabe falar francês quando condecora um político europeu, também não!
Mas há só dois problemas na argumentação que tão nobres figuras da sociedade portuguesa apresentaram nesta peça do Público:(a saber - ler aqui)
Este Episódio Podia Dar Uma Anedota
«Depois de lançar o debate sobre o fim das propinas, o ministro diz agora que a medida seria altamente populista. Este episódio poderia dar anedota, mas é antes um retrato do desgoverno nacional.»
Alexandre Homem Cristo, OBSR
Não. Não, mas talvez. Talvez, mas não. Sim, mas pouco. Sim, mas muito. Não, nem pensar. Este é o resumo possível das posições que o governo assumiu em relação às propinas no ensino superior – um percurso repleto de anúncios sonantes, contradições, compromissos revistos, promessas e desmentidos. E, afinal, o que defende o governo em matéria de cobrança de propinas? Pelos vistos, nem o próprio governo o sabe.
Alexandre Homem Cristo, OBSR
Não. Não, mas talvez. Talvez, mas não. Sim, mas pouco. Sim, mas muito. Não, nem pensar. Este é o resumo possível das posições que o governo assumiu em relação às propinas no ensino superior – um percurso repleto de anúncios sonantes, contradições, compromissos revistos, promessas e desmentidos. E, afinal, o que defende o governo em matéria de cobrança de propinas? Pelos vistos, nem o próprio governo o sabe.
A Força Exacta É Violência
a Força Exacta é violência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espon-
tânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.
Gonçalo M. Tavares
domingo, 27 de janeiro de 2019
Algo Na Justiça Não Está A Correr Bem
É indelével a sensação de que algo na Justiça não está a correr bem e de que se preparam grandes acções. Ou reviravoltas. Não se esconde a ideia de que a Justiça pode ser fonte de surpresas a breve prazo. É uma questão inescapável: estará em curso um movimento de revisão dos grandes processos pendentes?
«Da Justiça, vem uma ideia de favoritismo e parcialidade. É inegável a imagem de vulnerabilidade da Justiça, que se traduz em fraqueza dos cidadãos.»
António Barreto, Público
É uma hipótese com fundamento: será que nos devemos preparar para más notícias no domínio dos casos em que são visados os poderosos? Nos últimos meses, houve mudanças muito importantes no universo da Justiça, designadamente nos tribunais superiores e em alguns departamentos vocacionados para estes processos. Tem havido substituições, algumas aparentemente de rotina, na Procuradoria-Geral da República, no Conselho Superior de Magistratura, no Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público e no Supremo Tribunal de Justiça. O que também se verifica entre os dirigentes das polícias de investigação.
Coincidindo com estas mudanças, há sinais inquietantes: o número de arguidos diminui; o número de acusações decresce; há arguidos que deixam de o ser; há penas que são reduzidas; por alegada falta de consistência de provas indícios, caem acusações. Devagar, como quem não quer a coisa, algo se passa.(continuar a ler)
«Da Justiça, vem uma ideia de favoritismo e parcialidade. É inegável a imagem de vulnerabilidade da Justiça, que se traduz em fraqueza dos cidadãos.»
António Barreto, Público
É uma hipótese com fundamento: será que nos devemos preparar para más notícias no domínio dos casos em que são visados os poderosos? Nos últimos meses, houve mudanças muito importantes no universo da Justiça, designadamente nos tribunais superiores e em alguns departamentos vocacionados para estes processos. Tem havido substituições, algumas aparentemente de rotina, na Procuradoria-Geral da República, no Conselho Superior de Magistratura, no Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público e no Supremo Tribunal de Justiça. O que também se verifica entre os dirigentes das polícias de investigação.
Coincidindo com estas mudanças, há sinais inquietantes: o número de arguidos diminui; o número de acusações decresce; há arguidos que deixam de o ser; há penas que são reduzidas; por alegada falta de consistência de provas indícios, caem acusações. Devagar, como quem não quer a coisa, algo se passa.(continuar a ler)
Noite De Saudade
A noite vem pousando devagar
Sobre a terra que inunda de amargura...
E nem sequer a bênção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu ouço a noite a soluçar!
E eu ouço soluçar a noite escura!
Por que é assim tão escura, assim tão triste?!
É que, talvez, ó noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu nem sei donde me vem...
Talvez de ti, ó noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!
Florbela Espanca
E nem sequer a bênção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu ouço a noite a soluçar!
E eu ouço soluçar a noite escura!
Por que é assim tão escura, assim tão triste?!
É que, talvez, ó noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu nem sei donde me vem...
Talvez de ti, ó noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!
Florbela Espanca
sábado, 26 de janeiro de 2019
Reacções Ao Que Se Passa Na Venezuela
A de António Guterres. De modo a evitar “um conflito que será um desastre para a população do país”, o eng. Guterres apela ao “diálogo”. (...) Em 1995 ou em 2019, não se pode dizer que o eng. Guterres não tem ideias firmes. Infelizmente, tem apenas uma. E não chega a ser ideia.
B de Belo Governo que nos apascenta. Pela voz do dr. Santos Silva, o governo acha que o tempo do sr. Maduro acabou. Pelos vistos, e por sorte, só acabou agorinha mesmo, o que permitiu que durante longos anos, sob o sr. Maduro ou sob o sr. Chavéz, os diversos governos que o dr. Santos Silva integrou pudessem anunciar sucessivas negociatas.(...)
C de Caramba que o dr. Rio possui imensa iniciativa. Questionado sobre a Venezuela, o dr. Rio, que detesta ser questionado sobre qualquer assunto, fez o que costuma fazer: imitar o governo e decretar que “o tempo de Maduro acabou”. Não satisfeito, acrescentou ser prematuro reconhecer Juan Guaidó como presidente interino. Aparentemente, o que o dr. Rio propõe para a Venezuela é o vazio. Bate certo.
D de Diacho que a dra. Ana Gomes é mulher de convicções. Para a eurodeputada (é isso, não é?), o socialismo não falhou na Venezuela porque o regime do sr. Maduro – e, presume-se, do orangotango anterior – nunca foi socialista.(...)
E de É preciso ter lata. Para os senhores e as senhoras do BE, o “chavismo” do sr. Maduro já não presta, embora não fique claro quando é que, após anos de veneração, deixou de prestar.(...) O BE mantém ressalvas, lembrando a “pressão política instrumentalizada de fora” (leia-se Trump e Bolsonaro), e explicando que “nem Maduro, nem Guaidó” possuem “legitimidade para estar à frente da Venezuela”(...)
F de Felizmente o PCP não desilude. “O PCP condena com veemência a nova operação golpista orquestrada e comandada pelos EUA contra a Venezuela e o povo venezuelano”, reza um comunicado, sendo que “Venezuela” e “povo venezuelano”, em português, significam o conjunto de oligarcas e respectivos jagunços encarregues de ambientar os teimosos nas virtudes do leninismo. É método velho: à medida que a pedagogia vai eliminando os teimosos pela bala ou pela larica, o PCP exalta as conquistas revolucionárias e critica a América por perturbar o idílio.(...)
G de Graças a Deus pelo jornalismo de referência. Na Sic Notícias, enquanto se exibe um “twit” do imperador da Bolívia (“Nuestra solidaridad con el pueblo venezolano y el hermano @NicolasMaduro, en estas horas decisivas en que las garras del imperialismo buscan nuevamente herir de muerte la democracia y autodeterminación de los pueblos de #Sudamérica.”), um jornalista descobre, sem estranhar, que até o sr. Morales está contra o sr. Maduro. (...)
H de Hossanas ao serviço público. A RTP, que como as demais televisões ignorou, anos a fio, a triunfante marcha bolivariana para a radical penúria, informa que as ruas venezuelanas estão cheias de multidões “contra o governo e a favor do governo”(...)
I de I o que disse o prof. Marcelo? Provavelmente, que espera que tudo corra pelo melhor e que é preciso apurar responsabilidades, doa a quem doer. Falando a sério, não sei, nem quero saber, o que disse o prof. Marcelo, personalidade que enfeita “selfies” e que um dia voou para Cuba a fim de conhecer Fidel. Há limites para a paciência.
J de Juro que não imagino o que sucederá na Venezuela. Gostava que as pessoas recuperassem a exacta liberdade que o socialismo suprimiu. (...)
(Excertos do artigo de Alberto Gonçalves, hoje no OBSR)
B de Belo Governo que nos apascenta. Pela voz do dr. Santos Silva, o governo acha que o tempo do sr. Maduro acabou. Pelos vistos, e por sorte, só acabou agorinha mesmo, o que permitiu que durante longos anos, sob o sr. Maduro ou sob o sr. Chavéz, os diversos governos que o dr. Santos Silva integrou pudessem anunciar sucessivas negociatas.(...)
C de Caramba que o dr. Rio possui imensa iniciativa. Questionado sobre a Venezuela, o dr. Rio, que detesta ser questionado sobre qualquer assunto, fez o que costuma fazer: imitar o governo e decretar que “o tempo de Maduro acabou”. Não satisfeito, acrescentou ser prematuro reconhecer Juan Guaidó como presidente interino. Aparentemente, o que o dr. Rio propõe para a Venezuela é o vazio. Bate certo.
D de Diacho que a dra. Ana Gomes é mulher de convicções. Para a eurodeputada (é isso, não é?), o socialismo não falhou na Venezuela porque o regime do sr. Maduro – e, presume-se, do orangotango anterior – nunca foi socialista.(...)
E de É preciso ter lata. Para os senhores e as senhoras do BE, o “chavismo” do sr. Maduro já não presta, embora não fique claro quando é que, após anos de veneração, deixou de prestar.(...) O BE mantém ressalvas, lembrando a “pressão política instrumentalizada de fora” (leia-se Trump e Bolsonaro), e explicando que “nem Maduro, nem Guaidó” possuem “legitimidade para estar à frente da Venezuela”(...)
F de Felizmente o PCP não desilude. “O PCP condena com veemência a nova operação golpista orquestrada e comandada pelos EUA contra a Venezuela e o povo venezuelano”, reza um comunicado, sendo que “Venezuela” e “povo venezuelano”, em português, significam o conjunto de oligarcas e respectivos jagunços encarregues de ambientar os teimosos nas virtudes do leninismo. É método velho: à medida que a pedagogia vai eliminando os teimosos pela bala ou pela larica, o PCP exalta as conquistas revolucionárias e critica a América por perturbar o idílio.(...)
G de Graças a Deus pelo jornalismo de referência. Na Sic Notícias, enquanto se exibe um “twit” do imperador da Bolívia (“Nuestra solidaridad con el pueblo venezolano y el hermano @NicolasMaduro, en estas horas decisivas en que las garras del imperialismo buscan nuevamente herir de muerte la democracia y autodeterminación de los pueblos de #Sudamérica.”), um jornalista descobre, sem estranhar, que até o sr. Morales está contra o sr. Maduro. (...)
H de Hossanas ao serviço público. A RTP, que como as demais televisões ignorou, anos a fio, a triunfante marcha bolivariana para a radical penúria, informa que as ruas venezuelanas estão cheias de multidões “contra o governo e a favor do governo”(...)
I de I o que disse o prof. Marcelo? Provavelmente, que espera que tudo corra pelo melhor e que é preciso apurar responsabilidades, doa a quem doer. Falando a sério, não sei, nem quero saber, o que disse o prof. Marcelo, personalidade que enfeita “selfies” e que um dia voou para Cuba a fim de conhecer Fidel. Há limites para a paciência.
J de Juro que não imagino o que sucederá na Venezuela. Gostava que as pessoas recuperassem a exacta liberdade que o socialismo suprimiu. (...)
(Excertos do artigo de Alberto Gonçalves, hoje no OBSR)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
*Polícia não vai deixar manifestação do PNR chegar à sede do BE
*Costa para Cristas: "É pela cor da minha pele que me pergunta se eu condeno os casos do Bairro da Jamaica?"
*UE prepara ultimato a Maduro: ou marca eleições ou reconhecem Guaidó como Presidente interino
*Football Leaks. “Rui Pinto é o John”, assume advogado
*Nazaré Costa Cabral substitui Teodora Cardoso na presidência do Conselho das Finanças Públicas
*Queda de jipe numa pedreira desativada em Odemira provoca um morto
Assim Acontece ...
Mau caminho. Os fins justificam os meios. Desculpabilizar a criminalidade, no cibercrime como na observância de elementares regras de sociabilidade, é o primeiro passo para a selvajaria.
Mau Maria. Pode ter as razões de circunstância que quiserem, mas o aumento da mortalidade infantil em 2017 é um retrocesso civilizacional que reflete o estado do SNS e da sociedade portuguesa.
Mau demais. Estava escrito nas estrelas que as contas passadas da Caixa eram o mais plasmado exercício de irresponsabilidade a débito do contribuinte; agora está titulado.
António Galamba, Ji
António Galamba, Ji
O Mundo Pode Ser Uma Incógnita, Porém ...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
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