Irresponsabilidade, desorientação, desencontro de gerações, perda de valores, grandes incertezas sobre o futuro, caos nas ideias, na política, nas relações internacionais, são qualificativos estruturantes do Mundo de hoje. (João Abel de Freitas, J Económico)A futura equipa presidencial dos EUA, escolhida a dedo, cheia de gente negacionista da Ciência, o caso da saúde com Robert F. Kennedy Jr., no comando, é aberrante, um homem anti-vacinas, felizmente contestado por um grupo de Prémios Nobéis ligados a temas de saúde; os representantes do grande capital, corporizados na gestão político-económica do país em que Elon Musk é o protagonista nº1 subjugando o país aos interesses de uma ínfima minoria, é, no mínimo, um tremendo caos. (...)
A Coreia do Sul, onde o Presidente Yoon decreta a Lei Marcial, alegando razões absurdas,(...)
O Mercosul merece reflexão e celeridade, mas sem perceber as razões que levam grande parte dos agricultores europeus a manifestarem-se; sem corrigir as políticas europeias, em si, mal calibradas, a competitividade da agricultura da Europa não se resolve.
Não havia razão para mais uma fissura entre a Comissão e os países. Já existem tantas e muitas outras estarão na forja, a partir de 20 de Janeiro, complicando as relações de entendimento na Europa.
Caos e irresponsabilidade grassam no Mundo e, sobre as guerras, o cansaço e as informações pessimistas predominam, desde as deserções na Ucrânia que apontam para centenas de milhares e de mortes também dessa ordem, a sondagens que não se sabe se existiram ou não, em que elevadas percentagens dos europeus exigem negociações de paz e um clima de desilusão contagiante por toda a Europa.
Reina uma sensação de fim de ciclo. Urge equacionar, sem mais delongas, ajustamentos profundos em cada pólo económico e na relação entre si. Mas quem serão os agentes da passagem para o novo ciclo, se quem domina as relações mundiais não está para largar, de ânimo leve, as alavancas do poder, sem luta, seja de que tipo for…?
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