A questão mais absurda de todas é a tentativa de criar uma espécie de “lista de profissões proibidas” para a presidência. Num país que se orgulha de ser uma democracia madura, discute-se se alguém pode ou não candidatar-se com base na sua anterior profissão. Talvez devêssemos fazer uma lista: militares não podem, professores talvez, engenheiros depende do dia… (João Massano, J Económico)
No final, resta-nos a pergunta mais óbvia: numa democracia, não deveria ser o povo a decidir? Ou será que os portugueses precisam de uma comissão de sábios para lhes dizer em quem podem votar?
Gouveia e Melo poderá ser ou não um bom presidente – isso só o tempo e, principalmente, o voto popular poderão determinar. Mas uma coisa é certa: numa democracia que se preze, o debate deveria centrar-se nas ideias e competências dos candidatos, não no seu anterior código de vestuário.
Sem comentários:
Enviar um comentário