A administração Trump pode imaginar uma nova “era de ouro” para os EUA, marcada por um renascimento industrial. O impacto pode, na verdade, ser um regresso às trevas. A revista The Economist escreve que Trump cometeu o “mais profundo, prejudicial e desnecessário erro económico da era moderna”. Histórico, de facto. (...)
A retaliação deve ser bem medida. A imposição de novas tarifas irá encarecer os bens importados dos EUA, incluindo os que são usados para fabricar outros produtos, castigando as empresas. Seja porque parte desse custo é internalizado nas margens, seja porque têm de vender mais caro e, por isso, vendem menos. (...)
A UE enfrenta outra ameaça: com o mercado americano “bloqueado”, os países mais afetados pelas tarifas vão procurar vender os seus produtos aos perto de 450 milhões de consumidores dos 27. “A Europa prepara-se para uma invasão de produtos chineses após as tarifas de Trump“, diz um título desta sexta-feira de manhã do Financial Times.
Os EUA não se libertaram, fecharam-se sobre si mesmos. Os países ainda presos à hegemonia americana farão por se libertar das amarras, seja no comércio ou na defesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário