Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não tenha as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, reflete-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundezas tranquilas.
(Manuel Bandeira, Petrópolis, 1948)
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