sábado, 12 de dezembro de 2015

A Ler : Idade Dos Paradoxos

Um dia, bastante lá no futuro, quando o Século XXI tiver direito a ter um Título, será certamente chamado o Século do Inesperado ou a Idade dos Paradoxos.

Com efeito, não é sem razão que no final do Século XX se falou do fim do Estado, do erro do Ocidente, do desaparecimento das ideologias, da crise dos valores.
É que tudo o que era deixou de ser. O esperado deixou de existir. O paradigma desapareceu ou inverteu-se. A previsibilidade tornou-se impossível. E a gestão das vidas colectivas e individuais passou a ser uma aventura, sem graça nenhuma.
A Europa, mãe das civilizações, padrão da axiologia oficial, começou por ser dizimada economicamente. E arrisca-se seriamente a perder não só o papel político que sempre teve, como a desaparecer perante ameaças armadas insusceptíveis de serem sustadas. No afã de defender os valores que a caracterizam e distinguem, ver-nos-emos arremedados para o oposto desses mesmos valores, sem sequer garantir que, por esse caminho, se eliminam os inimigos que espreitam do outro lado do fosso. (continuar a ler)


'Século XXI a Idade dos Paradoxos' - Um artigo de Saragoça da Mata, que traz alguma lucidez sobre o desbragamento, incompetência, falta de visão estratéegica e liderança que percorre o país e de um modo geral todo o ocidente .

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