sábado, 12 de abril de 2025
A Frase (94)
Em tempos de instabilidade, de incerteza e de alta probabilidade de crise e conflito, recomenda-se a criação de governos maioritários. Com apoio parlamentar seguro. Com base eleitoral indiscutível. Hoje, vivemos um dos momentos de maior risco que conhecemos no nosso país e na Europa. A política fragmentou-se. A guerra instalou-se na Europa e no Próximo-Oriente. A guerra comercial desenvolve-se. Milhões de imigrantes vagueiam pelo mundo. As alianças internacionais estão quase todas desfeitas ou em substituição. Os Estados Unidos, a China e a Rússia são muito bem capazes de conduzir o mundo à beira da guerra ou de enorme crise económica e social. A conjuntura internacional é a mais ameaçadora que se possa imaginar. (António Barreto, Público, via Jacarandá)
Parece indiscutível que a maioria de um só partido ou de uma coligação pré-eleitoral é a solução ideal. Tem coesão e solidez doutrinária. Pode ganhar tempo e eficácia na execução das suas políticas. Escapa a “arranjos” de ocasião e à chantagem. O eleitorado vê mais claro em quem vota, a quem pede responsabilidades e quem merece recompensa ou castigo. O problema, todavia, é que esses tempos parecem estar cada vez mais distantes. Para um só partido, chegar, nos tempos que correm, aos mais de 40% ou até 50%, é feito quase impossível. E a sorte dos governos minoritários tem sido medíocre para o país, provavelmente também para o partido.
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