Bombas lançadas pelo mundo a partir do Jardim das Rosas. No cenário da Casa Branca, o Presidente Trump surge como o novo controlador do mundo para anunciar os termos iniciais da nova ordem internacional. Há algo de cínico, falso, cruel, arrogante, na pose e na encenação de Trump.
O cenário das bandeiras no intervalo das colunas, a pedra dos dez mandamentos retirada de uma produção de Hollywood. É a vitória do kitch. As tarifas voam pelos céus da política como o fim de uma época e o regresso ao futuro. As tarifas são o carpet bombing em números arbitrários explicados com a excitação de um adolescente cidadão sénior.
As tarifas são a face política invisível de um movimento para refundar a América nas bases de uma visão neo-reaccionária, anti-democrática, anti-igualitária, proteccionista, libertária, mais o restabelecimento da ordem natural das coisas de acordo com o movimento evangélico-sionista. A reunião de todas estas características pode oscilar entre o absurdo e o cómico, mas é o absurdo e o cómico que governa a América. (...)
A fonte do pensamento de Trump é a convicção de que a democracia é incompatível com a liberdade. Para o Presidente, o governo federal deve ser encarado como uma grande corporação empresarial em que os cidadãos são considerados clientes. (...)
A fonte do pensamento de Trump é a convicção de que a democracia é incompatível com a liberdade. Para o Presidente, o governo federal deve ser encarado como uma grande corporação empresarial em que os cidadãos são considerados clientes. (Exertos do texto de Carlos Marques de Almeida, ECO)
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