Noventa dias de pausa, ainda que mantendo uma taxa aduaneira de 10% para toda a gente, menos para a China, podem abrir as portas a eventuais negociações. Não apagam o efeito destruidor da ordem económica mundial do “Dia da Libertação”.
A incerteza e a desconfiança estão instaladas. Ninguém sabe o que poderá acontecer depois destes três meses. Aliás, nem depois, nem antes. As bolsas continuam instáveis.
A guerra aberta com a segunda maior economia do mundo, com tarifas da ordem dos 125% para as importações chinesa e com Pequim a responder taco-a-taco, terá um efeito desestabilizador no comércio mundial e consequentemente na economia global.
Os países europeus e os outros — sejam eles do Sudeste Asiático ou do continente americano — vão começar a tentar encontrar alternativas ao gigantesco mercado americano. Não querem ficar dependentes da China. Alguns, como a Índia ou o Japão, estão em Washington para tentar negociar.
Suicídio americano
O Reino Unido, a quinta economia do mundo, já perdeu qualquer ilusão sobre o “Brexit”. Continuará o caminho para uma cada vez maior aproximação à União Europeia. (texto na íntegra)
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