É difícil descortinar uma lógica económica (ou outra) em várias das medidas de Trump, porque várias delas parecem decorrer do desconhecimento de relações económicas básicas.
O novo presidente dos EUA parece ter uma obsessão com os défices externos, imaginando que isso decorre de problemas bilaterais com alguns Estados. Ignora que aqueles representam um desequilíbrio entre o investimento e a poupança e vai tomar medidas de aumento do défice público que irão, quase de certeza, aumentar o défice externo. Entretanto vai lançar tarifas, mas de uma forma tão aleatória e volúvel, que nem se percebe que resultado esperar. Devido a esta inconsistência, será de esperar haver impactos negativos contrários ao discurso oficial.Neste conflito, os melhores aliados que os europeus podem esperar ter são os eleitores e os empresários norte-americanos. O que surpreende é que, pouco mais de um mês após a tomada de posse, já haja um conjunto de dados económicos negativos sobre os EUA que, a agravarem-se, poderão constituir um travão importante aos piores impulsos de Trump. (ler texto na íntegra)
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