
Somos todos diferentes e é no respeito pela diferença que as sociedades se afirmam e progridem.
Também na educação terá de haver opção de escolha que vá ao encontro da vocação, aptidão e desejo de cada um - conducente ao lugar que mais tarde gostaria de ocupar na sociedade.
Muito importante é que se faculte igualdade de oportunidades para todos.
Como já anteriormente afirmei, é ao nível do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico que é preciso investir seriamente pondo à disposição todos os instrumentos necessários que possibilitem a condução ao sucesso.
No final deste ciclo é premente que exista uma avaliação convenientemente validada e quantificada que possa determinar a retenção ou a pressucução ao nível seguinte.
Só assim se evitará que jovens impreparados , enfermando de graves deficiências de aprendizagem dificilmente colmatadas nos ciclos seguintes possam enveredar pelo desinteresse, comportamentos perturbantes e frustrações muitas vezes irreparáveis.
A partir dos treze/catorze anos, será muito importante a possibilidade de poderem dispor de opções vocacionais.
As escolas, deviam estar projectadas para a diversificação na oferta dessas opções.
Hoje temos escolas de 'bairro', cuja diferença se cinge praticamente à diferença entre a população escolar que a frequenta, que corresponde à sua localização.
Diferente seria se as escolas se diferenciassem pela especificidade da sua oferta vocacional .
Explicitando - As escolas leccionariam disciplinas nucleares similares e disciplinas vocacionais com objectivos específicos diferenciados, que seriam variáveis de escola para escola. Ou seja,umas vocacionadas para a pressucução de estudos, outras para ofícios, outras para artes e por aí fora.
É confrangedor ver alguns jovens com apetência para determinadas áreas serem obrigados a frequentar obrigatoriamente escolas que não lhes trazem nenhum entusiasmo nem preparação para o lugar que desejariam futuramente ocupar na sociedade em que se inserem.