Pesquisar neste blogue

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Notícias Soltas



A Tranquilidade De Costa Depende Do Voto No PCP

Quer Apoiar Costa ? Vote PCP
A tranquilidade do Governo Costa depende muito mais do resultado autárquico do PCP.  Na noite de 1 de outubro, o primeiro-ministro assentará arraiais no Largo do Rato (ou no Altis ou lá onde for) com os seus camaradas, mas estará a torcer para que os camaradas do PCP não saiam humilhados da contenda autárquica. Se os comunistas conseguirem garantir, pelo menos, o mesmo número de câmaras e percentagem de votos que alcançaram em 2013 - 11% dos votos, a presidência de 34 câmaras municipais - Costa suspirará de alívio. Os comunistas ficarão contentes e os equilíbrios dentro da geringonça não sairão beliscados.
É que nas últimas autárquicas não foi só o PS a conseguir um resultado histórico. A CDU também recuperou terrenos perdidos na década anterior - reconquistando ao PS, por exemplo, concelhos simbólicos como Évora e Beja. Uma inversão deste estado das coisas tornará muito mais complexo para o PCP a manutenção da pax romano-gerigôncica. 
Para que António Costa prossiga o seu caminho tranquilamente, o PCP tem que manter a sua força. Parece um paradoxo, mas é simplesmente a vida, a  vida como ela é nos tempos que correm, que são diferentes de todos os que vivemos anteriormente. 
Esta semana, o BMI Research, uma empresa do grupo Fitch, festejou Costa e subiu o ‘rating’ político de Portugal. Motivo? «A popularidade crescente do Partido Socialista [está] a manter os aliados da extrema-esquerda sob controlo». Ora, este «controlo», que é uma realidade, só se mantém se ninguém perder a face. Costa sabe isso perfeitamente e vai torcer para que o PCP não perca a face, que é a sua força autárquica. O Bloco só está fora desta equação porque não tem mais-valia autárquica, não controla uma única câmara, não tem nada a perder.

Há Luz E Trevas, Mas Muitas Vezes, As Sombras São Sinais De Grandes Luzes ...

... Por detrás dos obstáculos que importa vencer.

Ilustração: Carlos Ribeiro
Andamos de um lado para o outro, muitas vezes às voltas, sem chegar a lado nenhum. Outras vezes, a linha é reta mas o rumo é errado!
Outros vão no rumo certo, mas perdendo-se em mil desvios, acabam por nunca lá chegar.
Depois há quem goste de andar para trás, sempre na convicção de que os demais é que estão a regredir!
Antes do primeiro passo, importa perceber a vontade que nos anima, o que está à nossa volta e escutar bem o que dizem os que nos respeitam e merecem ser escutados, aqueles que, na maior parte dos casos, se expressam por poucas e boas palavras. Preocupam-se com o bem e com o nosso bem, mas não nos propõem o caminho sem que antes o peçamos.
Nem toda a presença significa respeito, nem todo o silêncio é bom e nem toda a palavra procura o entendimento.
Os caminhos da vida não se repetem. Ninguém dá duas vezes o mesmo e exato passo. Cada momento é apenas um degrau para o seguinte, onde não se pode descansar. Há luzes e trevas, mas, muitas vezes, as sombras são sinais de grandes luzes por detrás dos obstáculos que importa vencer.
O caminho que vira as costas à luz é o dos que querem ser felizes, mas não estão dispostos a ir por onde tem de ser. É um caminho cheio de gente.
O bom caminho é o da luz. Por entre as sombras. Nenhum passo é em vão, ainda que seja possível que nada se conquiste, senão a dignidade de honrar a nossa vida e o seu sentido!
Fonte:' Nem todo o movimento é um passo em frente ', Martins, José Luís Nunes, RR

A Loucura ...


A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. 

Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. 
Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. 
Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. 
Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio.


Fernando Pessoa