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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
O Governo Caiu Na Sua Própria Ratoeira
António Costa entretém-nos com mais um sapateado: agora é o Infarmed. Esperemos que a ideia não seja pôr-nos a olhar para o Porto para tentar disfarçar o que se passa no país. Na verdade, nada esconde o momento difícil que o Governo atravessa. Já nem as esquerdas aplaudem. Protestam. Tal como o Presidente e a direita, os parceiros também se sentaram na plateia dos críticos. Nos lugares da frente, os sindicatos dão volume à insatisfação. Querem mais. Vão sempre querer mais. Professores, polícias, militares, o país inteiro. Não pode haver filhos e enteados. O PS está desorientado, o partido que se afirmou pela antiausteridade é obrigado a reconhecer que prometeu ilusões “incomportáveis”. Desta vez (?) os socialistas geriram mal as expectativas. As esquerdas fugiram do palco. O Governo caiu na sua própria ratoeira.Bernardo Ferrão, Expresso
Magnificat
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia !
Álvaro de Campos
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