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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um Exemplo De Vida ...



... Sozinho  Plantou Uma Floresta De 550 hectares.

... Este não baixou os braços e tinha só 16 anos.

O jornal Times da Índia foi recentemente ao encontro de Payeng na sua floresta remota para aprender mais sobre o seu projeto de vida ( Há cerca de 30 anos, Jadav "Molai" Payeng começou a plantar sementes ao longo de um banco de areia perto da sua cidade natal, na região de Assam no norte da Índia. O seu objectivo era criar um refúgio para a vida selvagem. Pouco tempo depois, decidiu dedicar a sua vida a este trabalho e mudou-se para o local. Actualmente a região alberga uma floresta de 550 hectares que Payeng plantou sozinho à mão).

Segundo Payeng, tudo começou em 1979 quando as cheias arrastaram um grande número de cobras para o banco de areia. Um dia depois, as águas recuaram e Payeng, na altura apenas com 16 anos, encontrou o local com inúmeros répteis mortos. Foi um ponto de viragem na sua vida.
“As cobras morreram ao calor, sem a proteção das árvores. Sentei-me e chorei sobre os seus corpos sem vida. Foi uma carnificina. Alertei o departamento florestal e perguntei se poderiam plantar árvores lá. Responderam que nada cresceria ali. Disseram-me para tentar colocar bambu. Foi doloroso, mas fi-lo. Ninguém me ajudou. Ninguém estava interessado”, referiu Payeng agora com 47 anos.

Apesar de ter levados anos até o seu trabalho ter sido reconhecido internacionalmente, a vida selvagem da região começou a beneficiar do trabalho de Payeng desde o início.
Peyong demonstra um conhecimento notável do equilíbrio ecológico. Chegou a transportar para o seu ecossistema formigas para reforçar o seu equilíbrio natural. Pouco tempo depois, a área sem sombras transformou-se num ambiente autónomo onde habitam um grande número de seres vivos. A floresta, denominada Mata Molai, serve agora como refúgio para aves, veados, rinocerontes, tigres e elefantes, espécies criticamente ameaçadas pela perda de habitat.

Fonte: Naturlink


Porque É Tão Difícil Alcançar Empatia Entre Adversários Políticos ?


Quando tentamos colocar-nos no lugar dos outros, assumimos que a pessoa sente da mesma forma que nós, e geralmente conseguimos reconsiderar a situação.
Mas a empatia parece ter um limite bem claro, segundo Ed O'Brien e Phoebe Ellsworth, da Universidade de Michigan (EUA).
Parece que nós não conseguimos estender essa autoprojecção a pessoas que têm posições políticas diferentes da nossa.
E não o conseguimos, mesmo em condições extremas, afirmam os investigadores  num artigo publicado na revista Psychological Science.

Existem estados internos, a que os investigadores chamam estados viscerais, que temos muita dificuldade para mudar.
Normalmente, os estados viscerais são tão fortes que as pessoas os projectam nos outros: "Eu estou a sentir frio, logo aqui está frio, e você está com frio também."

Pois, mas com os ratos não sucede do mesmo modo. - Claro: homem é homem e o rato é um rato ...

Os ratos não suportam ver os seus semelhantes aprisionados : reagem de forma agitada para que saiam de uma gaiola ou caixa. Esta é a prova de que são dotados de uma capacidade de empatia, segundo relatou uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago (EUA) num artigo publicado na revista «Science»


O resultado das experiências : o que aconteceu naquela instituição parecia uma revolução de roedores. Os animais conseguiram libertar os seus companheiros da prisão, umas gaiolas de acrílico onde tinham sido colocados pelos investigadores, e sem existir uma recompensa no final – o que revela que sentem empatia quando vêem outros animais em apuros.

Para os autores, a razão pela qual os animais actuam é por quererem pôr fim ao sofrimento dos seus companheiros engaiolados.