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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Um Caso Raro : Contas Em Dia
«O Sr. Joaquim Morão, o presidente lá do meu "sítio" ( Castelo Branco), não deve um cêntimo a nenhum dos fornecedores da Câmara Municipal. Como é que ele fará para que o seu Município tenha sempre as "contas em dia"?!...
Eu acho que valeria a pena fazer-lhe uma consulta...» Boa Notícia (Ler aqui), Memória recente e antiga,João de Castelo Branco
Nota: Parece que ainda restam alguns. Poucos ...
O Pragmatismo Utilitário-eleitoral

Os actuais Partidos Políticos portugueses estão cada vez mais longe da sua identidade de fundação.
Hoje o mais importante passou a ser a estratégia e não a ideologia.
Cada vez mais portugueses se sente orfãos de uma ideologia coerente. Vejamos por exemplo o que se passa no BE :
o Ruptura/FER avançou com um manifesto que sublinha uma das eventuais consequências da candidatura conjunta: "O BE enfraqueceu a sua posição de combate ao Governo."
Os membros do movimento Ruptura/FER (ala interna do BE) não desistem de contestar a decisão de apoiar Alegre.
Os membros do movimento Ruptura/FER (ala interna do BE) não desistem de contestar a decisão de apoiar Alegre.
Notando que Alegre não representa qualquer alternativa às políticas da "coabitação cúmplice Sócrates/Cavaco", os signatários desvalorizam ainda os conflitos do candidato com o Governo e com a bancada parlamentar do PS. "Ele ausentou-se do hemiciclo em votações que não lhe convinham ou manifestou oposição, nomeadamente ao Código do Trabalho, quando o seu voto não fazia falta para garantir a maioria", lê-se. E mais adiante antecipam a campanha de Alegre, dizendo que ela representa a "demagogia nacionalista, a nostalgia colonial, a exaltação da disciplina militar, a subserviência aos governos - tudo envolvido em pose marialva e declamado num tom solene e pomposo."(via Público)
Sim, não é só BE, esta crise é transversal a todos os partidos. E tem a sua origem no pragmatismo utilitário-eleitoral que se reflecte, quando se alcançam posições de poder e não só, na falta de comprometimento político de governantes e representantes parlamentares com as necessidades nacionais e de soberania, com as necessidades maioritárias da população.
Não Se Nasce Xantipa ...

... Ela é resultado de circunstâncias litigiosas .
" Xantipa era uma megera e para ela brigar era um passatempo", afirma um verso de antigas cartilhas poéticas. Trata-se da esposa do filósofo Sócrates (470-399 A.C.), com a qual ele se casou já em idade madura. Com ela teve três filhos, que deixou órfãos ainda menores, ao envenenar-se com cicuta aos sessenta anos.
No " Simpósio", de Xenofonte, Xantipa é descrita como uma megera uma mulher particularmente birrenta.
Em obras recentes conta-se que provavelmente o modo de vida do filósofo teria oferecido oportunidade para as contendas familiares. Acrescenta-se a isso o dito popular:
" Não se nasce Xantipa" - ela é resultado de circunstâncias litigiosas .
Mesmo assim, a esposa do grande Sócrates tornou-se o símbolo do "dragão doméstico", e mulheres inclinadas à contenda são julgadas como "uma verdadeira Xantipa".
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