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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Depois Da Grécia E Da Itália, A França ?

Le Monde na primeira página, dá ênfase ao aumento persistente do prémio de risco francês a 10 anos, que na terça-feira atingiu o recorde de 148 pontos base e agora tem continuado a aumentar para 165, o máximo desde 1997. Em maio passado, os números mantinham-se estáveis à volta dos 35 pontos percentuais, mas tudo mudou de figura, a partir de Setembro e não parou mais de crescer. 






A impressão entre os analistas é que, se a pressão está a crescer sobre a dívida italiana e espanhola, a França entrará rapidamente na linha de fogo, dada a sua alta exposição às dívidas desses países. "Roma tem a maior dívida da zona do euro, o que explica falar de risco sistémico", disse Cyril REGNAT AFP, analista da Natixis. "É também a dívida mais líquida, e os bancos e seguradoras franceses são os mais expostos." Durante a crise, muitos bancos e seguradoras franceses têm vendido títulos de dívida grega, portuguesa e italiana para comprar irlandesa, que parecia muito mais seguro. Só o BNP Paribas tem agora 24.000 .(ler aqui)


Adeus Euro ??

O Risco É Real

«Se a Itália cair, toda a situação é diferente. Toda a União Europeia fica em risco. Pode haver rearranjos mas não se sabe quais. Podem ser esses», reconheceu o eurodeputado, adiantando: «a Europa é uma bicicleta. Se pararmos a um dado momento, ela cai».

Quando P.Rangel fala em 'esses' refere-se ao risco de ser criado um «novo muro de Berlim» para separar duas categorias de Europa [que] tem por trás «a ambição de algumas pessoas de Estados que têm hoje performances económicas razoáveis que querem uma Zona Euro só com aqueles que são capazes de cumprir critérios apertados». (ler aqui artigo completo)

Solidariedade, previsibilidade, liderança responsável não limitada a cada quintal e visão de futuro - é preciso. Isto se querem mesmo resistir aos enormes blocos económicos que estão a progredir e que são constituidos pelos países emergentes.