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domingo, 10 de novembro de 2019

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O Estado Aparece Sempre E Cada Vez Mais Capturado, Impotente E Incompetente… (Aeroporto)

O Estado continua a revelar a sua falta de capacidades intelectuais, técnicas e científicas, assim como a ausência de “ethos” isento e independente. Em tudo o que cheire a grande obra, o Estado aparece sempre e cada vez mais capturado, impotente e incompetente… 

Foi este Estado que, durante décadas e alternadamente, hesitou e decidiu, eliminou e escolheu Ota, Rio Frio, Alcochete e Montijo. Mas também Alverca e Sintra. E já agora Monte Real e Beja. Foi o Estado português, sucessivamente salazarista, marcelista, gonçalvista e democrático que, desde os anos sessenta, isto é, há cinquenta anos, vem pensando em construir um aeroporto desde sempre considerado urgente! E muda de opinião com a firmeza dos ignorantes e a certeza dos interesses. A perde de capacidade científica independente do Estado é uma das mais graves falhas das últimas décadas.

É frequente encontrarmos as mesmas pessoas, as mesmas universidades, as mesmas empresas, os mesmos bancos, os mesmos promotores e os mesmos especialistas em vários projectos e várias soluções. Há ministros e secretários de Estado que estavam em funções quando foram tomadas duas ou mesmo três decisões contraditórias. Também se conhecem profissionais, engenheiros, economistas, consultores e construtores que apoiaram decisões opostas, talvez até com os mesmos argumentos!

As esquerdas, auto-suficientes, exauriram o Estado competente, técnico e inteligente, para o transformar em agente político e já agora em sua coutada. As direitas, cúpidas, esvaziaram o Estado sabedor, capaz e independente, para entregar poderes e competências aos negócios e aos privados. O Estado, hoje, é alfobre de negócios, tapada dos partidos, autoritário como os ignorantes, convencido como os déspotas! E ao serviço da política mais barata, a dos interesses. Bonito serviço!

(excertos do artigo de António Barreto, Público

Esta É A Frase

Se o futuro de um partido político pode apenas ser assegurado pela imposição de uma "máscara mediática" extremista então não estamos apenas perante uma "doença" do Livre mas de todo o sistema político.

Rui Martins, OBSR

Não havendo alterações de fundo nos Estatutos, Programa ou quadros dirigentes o que se passa agora na encarnação actual do Livre pode ser o produto de um de três fenómenos (que podem funcionar em paralelo):

1-O sublinhar de questões fracturantes e extremistas (quotas étnicas, feminismo radical, anti-racismo, etc) é um produto da agenda pessoal da deputada e não representa o Livre.

2-O extremismo actual do Livre é aparente e táctico (marketing político) buscando nas questões fracturantes um mercado eleitoral que a transformação do Bloco de Esquerda num partido do “eixo de governação” deixou por conquistar.

3-O extremismo discursivo do Livre é real e profundo e corresponde efectivamente a uma alteração em curso para um partido situado na banda extrema da extrema esquerda.          

  Se o futuro de um partido político pode apenas ser assegurado pela imposição de uma “máscara mediática” extremista ou de uma deriva radicalizante profunda que o afasta da maioria do eleitorado e das posições moderadas então não estamos apenas perante uma “doença” do Livre mas de uma doença sistémica de todo o sistema político-partidário português. (ler artigo completo)