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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Delírios Que Estamos A Pagar

Portugal tem a maior percentagem de diplomados com o ensino secundário entre os países da OCDE.

Em 2009, cerca de 96% do total de população portuguesa compreendida nas faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 55 aos 64 anos tinha concluído o ensino secundário, segundo o mais recente relatório da OCDE sobre educação apresentado hoje em Paris.

E nos outros países da OCDE ? - Em média, nos 34 países da OCDE abrangidos por este estudo, cerca de 27% da população adulta apenas concluiu o 2º ciclo (5º e 6º anos) ou até ao 10º ano de escolaridade. A percentagem de população que concluiu o ensino secundário fica-se pelos 44% .

Como se conseguiu este milagre num país que tinha (e ainda terá ) uma das maiores percentagens de analfabetos da OCDE ? - Chama-se Sócrates

Para os especialistas da OCDE, o programa Novas Oportunidades é o grande responsável por esta subida.

E foi assim que crescemos nas estatísticas durante os últimos anos.
E foi assim que Sócrates foi investindo na utopia dos números e desmilinguindo os cofres do Estado.
E foi assim que muita gente ganhou uns 'cobres' e um diploma de 'faz de conta'.
E foi assim que chegámos à realidade de termos de pagar os delírios de um governante que não conhecia limites para a sua ambição de aclamação.
E foi assim que muitos acompanharam aplaudiram esse delírio.
E foi assim que chegou o momento em que vivemos na angústia de não saber o que nos vai acontecer amanhã.

Agora é assim : O Governo vai ter que adoptar medidas adicionais de austeridade no próximo ano no valor de 0,6% do PIB.
Na actualização do memorando de entendimento com a ‘troika', publicado hoje no site das Finanças, as autoridades internacionais dizem que "serão tomadas medidas adicionais, a maioria do lado da despesa, para preencher o buraco que deriva dos desvios de 2011. (Económico)

E, Oh! Como deve estar orgulhoso lá em França com as estatísticas da OCDE ....

Nada É Linear. Tire As Suas Próprias Ilações

Nada é linear. É sempre útil ouvir várias opiniões e não nos cingirmos unicamente ao que pensamos numa análise restrita. Depois sim, cada um pode tirar as suas próprias ilações.

Ora leiam:

Qualquer pessoa que fale da crise europeia, tem que referir as “saudades” que sente de Delors e da sua “visão para a Europa”.
Mas ninguém levanta as questões relevantes: por que razão Delors entrou na história europeia recente? E qual era a sua visão para a União? Comecemos pela primeira.

A resposta é muito simples. Delors entrou na história porque Bona e Paris perceberam que a reunificação alemã exigia mais Europa. Não foram a liderança ou a visão políticas de Delors que lhe garantiram o seu legado, mas sim as decisões estratégicas da Alemanha e da França para lidarem com os acontecimentos históricos que, entre 1989 e 1991, mudaram a Europa. Se não fosse Delors, teria sido outro a ficar na história. (continue a ler e poderá acordar ou discordar, mas, talvez, não fique a pensar exactamente da mesma maneira)