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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não. Não São Os Trabalhadores Que Trabalham Pouco

Não os trabalhadores portugueses não trabalham pouco, certos governantes é que transformaram o país numa roleta russa. Quanto mais nos endividávamos mais eles desbaratavam. Era a Economia em movimento -diziam, era o optimismo que movia moinhos de vento, era, era, agora é que é  - chegou a conta para pagar. Ou pagamos ou falimos irremediavelmente, sem direito a direitos e só com deveres.

Aqui vai um só exemplo, entre muitos, de alguns dos contributos :
Os 230 Mil contratos públicos celebrados com recurso a ajuste directo, desde Agosto de 2008, soma cerca de sete mil milhões de euros, fora IVA (valor apurado pelo SOL a partir do portal www.base.gov.pt.). Ou seja, foram efectuados 200 por dia, com acordos protegidos pelo segredo de Estado.


Agora o cenário mudou e ... o que está perante nós é muito negro:

Em sete meses, Portugal já recebeu metade da verba dos 78 mil milhões de euros do programa de assistência. Se Portugal passar esta segunda revisão, irá receber a partir de 15 de Dezembro mais 8 mil milhões de euros.
Portugal poderá pagar, entre este ano e 2014, cerca de 7 mil milhões de euros em juros, encargos e comissões pelo empréstimo. De 2015 a 2019, a factura irá continuar.

O Estado somos todos nós é dos nossos bolsos que sairá o que temos de pagar pela irresponsabilidade de uns e pelo laxismo de outros que permitiram que a situação se arrastasse .

Não Se Pode Reduzir Tudo À Razão

Era esposa do mais badalado cientista do país. Certo dia, começou a chorar desconsoladamente e, ao vê -la, o marido disse-lhe:
         - Mulher, pára de chorar. Não sabes que as lágrimas nada mais são que muco, fósforo, água e sal ?
         A mulher olhou para ele com uma expressão entre o irónica e o desencantada, e disse:
         - Ah, as lágrimas são só e apenas isso !

Não se pode reduzir tudo à razão; há muitas coisas inacessíveis ao entendimento lógico. O cientifico é sábio na sua área mas, no seu âmbito, o místico sabe muito mais. Um científico poeta compreenderá os poetas; um científico que não o é, raramente entenderá como a alma do poeta fica angustiada enquanto espera a inspiração sublime que o levará a escrever o poema. A ciência, quando é construtiva e quando posta ao serviço das criaturas, tem um papel muito importante Ma mesmo assim é limitada. Há outra ciência muito mais antiga e mais elevada, que é a do espírito, e que nos traz outro tipo de conforto: o anímico


Ramiro Calle

1ª Página Do Sol

Afinal ele anda por aí ... mas ... não conseguiu o que queria.
O PS vai abster-se na votação do OE