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sábado, 13 de dezembro de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
Esta É A Frase (268)
A lei que regula o trabalho em Portugal já enuncia deveres, mas esses deveres raramente entram no cerne da discussão pública. (Pedro Soeiro Dias, OBSR)
É mais frequente ouvir discussões sobre se um trabalhador deve ter mais protecções contra despedimentos ou sobre aumentos de salário mínimo. É raro, porém, ouvir-se um debate público sobre como medir o contributo efectivo de um trabalhador para a sua empresa, ou como esse contributo deve ser reconhecido — positiva ou negativamente — no quadro das responsabilidades legais e profissionais. Nos contratos e nos próprios debates que se multiplicam nos media e nas conferências, o foco passa quase sempre pelos direitos, e não pelas entregas ou resultados concretos. (...)
Outra realidade que raramente aparece nas análises superficiais é a forma como, no debate público, se assume que apenas o empregador é responsável por equilibrar a relação laboral. Mas se um trabalhador repetidamente não cumpre objectivos, falha prazos, ou cria conflitos internos, qual deveria ser o critério justo para tratar esse caso no quadro legal actual? Não é uma pergunta fácil, mas não podemos fingir que não existe.
Não se trata de diminuir direitos — eles existem por uma razão, muitas vezes para corrigir desequilíbrios históricos e proteger quem está em posição mais fraca. Mas a lei também deveria refletir que o trabalho tem um conteúdo objectivo e medível. Um contrato laboral capaz de reconhecer e clarificar direitos e deveres de ambos os lados, com critérios de avaliação transparentes, não reduz a dignidade do trabalhador; antes, reconhece que a dignidade também está na capacidade de contribuir e de diferenciar quem cumpre efectivamente o seu papel.
Falar de direitos sem falar de deveres é incompleto. (...)
O que me parece claro, contudo, é algo que quase não aparece nas conversas mediáticas: a falta de foco nos deveres do trabalhador e na avaliação do seu desempenho. No actual Código do Trabalho, existem artigos que fixam deveres objectivos do trabalhador — como assiduidade, pontualidade, diligência e cumprimento de ordens, quando legais e compatíveis com o contrato — e também deveres do empregador, como pagar remuneração justa ou assegurar condições de higiene e segurança.
É mais frequente ouvir discussões sobre se um trabalhador deve ter mais protecções contra despedimentos ou sobre aumentos de salário mínimo. É raro, porém, ouvir-se um debate público sobre como medir o contributo efectivo de um trabalhador para a sua empresa, ou como esse contributo deve ser reconhecido — positiva ou negativamente — no quadro das responsabilidades legais e profissionais. Nos contratos e nos próprios debates que se multiplicam nos media e nas conferências, o foco passa quase sempre pelos direitos, e não pelas entregas ou resultados concretos. (...)
Outra realidade que raramente aparece nas análises superficiais é a forma como, no debate público, se assume que apenas o empregador é responsável por equilibrar a relação laboral. Mas se um trabalhador repetidamente não cumpre objectivos, falha prazos, ou cria conflitos internos, qual deveria ser o critério justo para tratar esse caso no quadro legal actual? Não é uma pergunta fácil, mas não podemos fingir que não existe.
Não se trata de diminuir direitos — eles existem por uma razão, muitas vezes para corrigir desequilíbrios históricos e proteger quem está em posição mais fraca. Mas a lei também deveria refletir que o trabalho tem um conteúdo objectivo e medível. Um contrato laboral capaz de reconhecer e clarificar direitos e deveres de ambos os lados, com critérios de avaliação transparentes, não reduz a dignidade do trabalhador; antes, reconhece que a dignidade também está na capacidade de contribuir e de diferenciar quem cumpre efectivamente o seu papel.
Falar de direitos sem falar de deveres é incompleto. (...)
Terapia De Privação Androgénica
Médicos e cientistas concluíram que a terapia de privação androgênica (TPA) contra o câncer de próstata só produz benefícios para o paciente nos primeiros 9 a 12 meses.
Os testes mostraram que estender a terapia além desse período oferece apenas uma proteção adicional residual, mas com um potencial de danos, já que a continuidade além desse período aumenta o risco de outros problemas de saúde, como doenças cardíacas ou metabólicas.A TPA (terapia de privação androgênica) é um tipo de terapia hormonal normalmente administrada juntamente com a radioterapia para retardar o crescimento do câncer de próstata, e o tratamento faz isto reduzindo os níveis de testosterona. Embora tenha-se mostrado eficaz no controle da doença, a TPA a longo prazo acaba causando efeitos colaterais, incluindo perda óssea, perda muscular e problemas cardiovasculares.
Na verdade, os resultados mostram que a duração ideal da TPA depende do risco de câncer:Pacientes de baixo risco não têm ganhos significativos, podendo dispensar a terapia de privação androgênica.
Pacientes de risco intermediário se beneficiam mais com 6 a 12 meses de TPA.
Pacientes de alto risco podem beneficiar com até 12 meses de TPA, enquanto pacientes de risco muito alto podem necessitar de um tratamento mais prolongado, quando então o risco do câncer sobrepuja o risco dos efeitos colaterais.
O tratamento não deve ser padronizado
As diretrizes de tratamento atuais geralmente recomendam de 4 a 6 meses de TPA para pacientes de risco intermediário e de 18 a 36 meses para pacientes de alto risco, mas a duração ideal ainda não está definida. Este novo estudo mostra que a extensão do tratamento deve ser bem menor, não ultrapassando 12 meses para pacientes de risco intermediário, e só devendo superar esse prazo em pacientes de risco extremamente elevado de morte pelo câncer de próstata.
O que a equipe destaca é que estes resultados destacam a importância de planos de tratamento personalizados para homens com câncer de próstata. Cursos mais curtos de terapia hormonal podem ser suficientes para muitos pacientes, reduzindo os efeitos colaterais e mantendo a eficácia. Os médicos agora podem usar fatores específicos do paciente, incluindo risco de câncer, saúde geral, idade e preferências, para tomar decisões mais informadas sobre a duração da terapia de privação androgênica, melhorando tanto a segurança quanto a qualidade de vida.
"O tratamento do câncer de próstata não deve ser padronizado," disse o Dr. Amar Kishan, da Universidade da Califórnia de Los Angeles. "Estas descobertas ajudam os médicos a personalizar a terapia, equilibrando o controle do câncer com os potenciais efeitos colaterais e outros riscos à saúde."
Saúde
Checagem com artigo científico:
Artigo: Optimal Duration of Androgen Deprivation Therapy With Definitive Radiotherapy for Localized Prostate Cancer
Autores: Nicholas G. Zaorsky, Yilun Sun, Abdenour Nabid, Almudena Zapatero, Michel Bolla, David Joseph, Philippe Maingon, Araceli Guerrero, Ana Alvarez Gonzalez, Carmen Gonzalez San-Segundo, Maria Ángeles Cabeza Rodríguez, Josep Maria Sole, Agustí Pedro Olivé, Allison Steigler, Luis Souhami, Nathalie Carrier, John G. Armstrong, Charles Gillham, Thomas M. Pisansky, Matthew Schipper, Howard M. Sandler, Jason A. Efstathiou, Colleen Lawton, Theo M. de Reijke, Gerhardt Attard, Soumyajit Roy, Scott C. Morgan, Shawn Malone, William A. Hall, Paul L. Nguyen, Jonathan E. Shoag, Randy A. Vince Jr, Adam Calaway, Jorge A. Garcia, Pedro C. Barata, Prateek Mendiratta, Jason R. Brown, Luca Valle, Matthew Rettig, Robert T. Dess, William C. Jackson, Ting Martin, Angela Y. Jia, Michael Steinberg, Tahmineh Romero, Amar U. Kishan, Daniel E. Spratt
Publicação: JAMA Oncology
DOI: 10.1001/jamaoncol.2025.4800 (Via DS)
Autores: Nicholas G. Zaorsky, Yilun Sun, Abdenour Nabid, Almudena Zapatero, Michel Bolla, David Joseph, Philippe Maingon, Araceli Guerrero, Ana Alvarez Gonzalez, Carmen Gonzalez San-Segundo, Maria Ángeles Cabeza Rodríguez, Josep Maria Sole, Agustí Pedro Olivé, Allison Steigler, Luis Souhami, Nathalie Carrier, John G. Armstrong, Charles Gillham, Thomas M. Pisansky, Matthew Schipper, Howard M. Sandler, Jason A. Efstathiou, Colleen Lawton, Theo M. de Reijke, Gerhardt Attard, Soumyajit Roy, Scott C. Morgan, Shawn Malone, William A. Hall, Paul L. Nguyen, Jonathan E. Shoag, Randy A. Vince Jr, Adam Calaway, Jorge A. Garcia, Pedro C. Barata, Prateek Mendiratta, Jason R. Brown, Luca Valle, Matthew Rettig, Robert T. Dess, William C. Jackson, Ting Martin, Angela Y. Jia, Michael Steinberg, Tahmineh Romero, Amar U. Kishan, Daniel E. Spratt
Publicação: JAMA Oncology
DOI: 10.1001/jamaoncol.2025.4800 (Via DS)
É Fácil ...
“É fácil trocar as palavras, Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado, Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, Difícil é chegar ao coração!”
(Fernando Pessoa)
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