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quarta-feira, 29 de março de 2017

CGD: A Incúria E O Bloqueamento Do Acesso Ao Conhecimento Dos Desvarios

Um dos emprestadores sem eira nem beira, a quem vamos pagar a incúria, é a Caixa Geral de Depósitos. A recapitalização que pagamos são milhares de milhões de euros de crédito perdido em negócios ruinosos. Irrecuperável. Numa lista curta. Demasiado curta para que o seu conhecimento não suscite muita pedagogia e nos proteja de repetições, como diriam os açorianos.
Pois que fazem PS, PC e Bloco? Bloqueiam, com a sua maioria, o acesso ao conhecimento dos deputados sobre as misérias e desvarios que não podem voltar a acontecer na Caixa. Desobedecem até ao Tribunal da Relação para evitar que se fique mesmo a saber o que fez a Caixa no tempo de Sócrates. 
O deputado do PCP que queria tirar o salário à dr. Teodora Cardoso (e a quem o PS já esta semana fez o favor de propor legislação para acabar com a independência do Conselho das Finanças Públicas) acha que conhecer no Parlamento a lista dos grandes devedores que obrigaram a esta recapitalização “vai certamente fragilizar a Caixa”…

A mesma esquerda que concentra esforços para despedir o governador do Banco de Portugal – ou quem quer que ouse discordar da paz socialista – é quem impede que se conheçam auditorias internas do banco público, a situação dos 50 maiores devedores do banco, a lista dos créditos superiores a um milhão de euros e os 50 acima deste valor que deixaram de pagar. Que se possa evitar que pelo menos no banco público não se repita a pouca-vergonha que nos põe esta canga às costas.
Excertos do artigo de José Eduardo Martins, Visão (15-3-2017)

30 Aldeias Alentejanas Concorrem Às "7 Maravilhas De Portugal - Aldeias"

São 30 as aldeias alentejanas que querem ser uma das 7 mais belas de Portugal. Estão em competição cerca de 332 aldeias portuguesas por sete lugares em destaque nas “7 Maravilhas de Portugal - Aldeias”.

As alentejanas em concurso são, do distrito de Portalegre: Ouguela (Campo Maior),  Flor da Rosa (Crato),  Belver (Gavião) e Alegrete (Portalegre);

de Évora: Aldeia da Orada (Borba), Evoramonte (Estremoz), Cortiçadas de Lavre, São Cristóvão, São Geraldo e Vila de Lavre (Montemor-o-Novo), Aldeia da Luz e ranja (Mourão) Brotas e Pavia (Mora), Monsaraz (Reguengos de Monsaraz) e Aguiar (Viana do Alentejo);

de Beja: Baleizão (Beja), São Martinho das Amoreiras, Santa Clara-a-Velha, Vale de Santiago e Zambujeira do Mar (Odemira), Safara, Santo Aleixo da Restauração e Santo Amador (Moura) e  Vila de Frades (Vidigueira);

e as aldeias do Litoral Alentejano: Canal Caveira, Lousal, Melides e Santa Margarida da Serra (Grândola) e Porto Covo (Sines).

Até 31 de março decorre a fase de selecção de 49 semi-finalistas, divulgados a 7 de Abril e sendo que, de 9 de Julho a 20 de Agosto, serão escolhidas as 14 finalistas.

Fonte:Tribuna Alentejo

O Problema Do PSD É Que Não Tem Coragem E ....

De: José Manuel Fernandes
... Não tem capacidade, para mobilizar o eleitorado em torno da ideia de um país com mais liberdade, onde o Estado mande menos para a economia poder crescer mais

Era possível derrotar Fernando Medina em Lisboa? Creio que sim, se PSD e CDS se tivessem entendido. Com ou sem candidatura de Cristas. Mas como esta não é a primeira vez que, na capital, a direita, e o PSD em particular, correm para perder, não creio que esse seja o maior problema de Passos.

O maior problema de Passos é que, mesmo depois dos difíceis anos de ajustamento, o país não dá sinais de ter entendido a necessidade de reformas e ele, tal como o PSD (e o CDS), parecem ter-se resignado a isso. Por isso não tem um discurso político mais coerente e mais mobilizador. Pode ter toda a razão do mundo quando denuncia os truques orçamentais do Governo (e tem), mas isso é pouco. Pode ir aproveitando as diferentes trapalhadas da geringonça, mas isso também é pouco, é politiquinha que só mobiliza os activistas. Pode (e até deve) continuar a avisar para os perigos do rumo que está a ser seguido, mas continua a ser muito pouco e muito deprimente. Pior: tudo somado é sempre poucochinho.

Dir-se-á: podia ser diferente? A meu ver podia, e não apenas fazendo “mais política”, como recomendam os comentadores que adoram a intriga, a manobra e o jogo de enganos. Mas exigia outra forma de olhar para o país e de fazer política. Uma capacidade para dizer sem rodeios que Portugal nunca irá a lado nenhum enquanto não sair deste atavismo que mistura o corporativismo que vem do Estado Novo com o socialismo “constitucional”, essa sopa pastosa em que nos movemos e que nunca ninguém verdadeiramente desafiou.

José Manuel Fernandes, OBSR 

O Instante ...

"O instante só tem um lugar estreito entre a esperança e o desgosto, e esse é o lugar da vida." 
(Marcel Jouhandeau)

"Um instante traz coisas não imaginadas por ninguém." 
(Publílio Siro)