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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Segunda-feira

  • 298.061 casos confirmados (mais 3.262 face ao dia anterior) 
  • 4.505 vítimas mortais (mais 78 vítimas mortais)
  • 3.408 altas nas últimas 24 horas) 
  • 212.942 o número total de pessoas livres do vírus.
  • 3.342 internados (mais 97)
  • 525 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 11) 
  • 212.942 casos recuperados (mais 3.408 )

Atualmente existem: 
  • 156.485 casos registados no Norte (mais 1.795)
  • 29.676 no Centro (mais 407)
  • 98.523 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 839)
  • 5.303 no Algarve (mais 34)
  • 1.022 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 32)
  • 894 na Região Autónoma da Madeira (mais sete) 
  • 6.158 casos no Alentejo (mais 148).
Quanto aos óbitos, do total das 4.505 mortes:
  • 2.139 registam-se no Norte (mais 42)
  • 570 no Centro (mais seis)
  • 1.612 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 28)
  • 49 no Algarve
  • 17 nos Açores 
  • 116 no Alentejo (mais dois)
  • 2 mortes na Madeira.

Atualmente existem 131.564 homens e 161.338 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 5.159 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. 

Em termos de óbitos contabilizam-se 2.344 homens e 2.161 mulheres. Encontram-se em vigilância 81.477 pessoas, mais 1.189 do que no dia de ontem. Registam-se ainda 80.614 casos ativos, menos 224 do que o verificado ontem.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 21.304 homens e 27.900 mulheres, aos quais se acrescentam 767 pessoas de sexo desconhecido, num total de 49.971 casos. 

O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 1.380 homens e 1.638 mulheres, num total de 3.018 mortes.

A Invulgaridade Dos Acontecimentos Na Linha Do tempo Da Democracia Portuguesa Não Ilude ...

 A República dos intocáveis, presente em vários setores da sociedade, é a mãe de uma realidade e de uma perceção generalizada de injustiça, de impunidade e de arbítrio contrários ao Estado de Direito.

O PS nas mãos do PCP salvou o orçamento de Estado e o poder. O PSD nas mãos do Chega acedeu ao poder nos Açores. A emergência pandémica prossegue às guinadas das decisões e das preparações. O populismo e o oportunismo político florescem. As redes sociais refletem a desqualificação do exercício cívico dos mais relevantes direitos constitucionais de pensar, falar e agir em Liberdade. 

A invulgaridade dos acontecimentos na linha do tempo da Democracia portuguesa não ilude a existência de posições perenes de intocabilidade, aparentemente imunes a tudo e a todo, sem esboço de funcionamento das instituições, numa espécie de olimpo em relação à realidade, enquanto se assiste a sinuosas vergastadas de dualidade de critérios, de arbítrio e de total ausência de vergonha na cara. É a República dos Intocáveis.

A conveniência da República dos intocáveis é a existência de uma cidadania mais súbdita do que ativa nos direitos, a persistência de diversos guardiões do estatuto por ação ou por omissão e a inexistência de sobressaltos de indignação em relação aos maus funcionamentos.

Sendo claro que quem está no exercício do poder convive bem com a República dos intocáveis, integrou-se no registo e contribui para alimentar os “ismos” maléficos, só um sobressalto cívico poderá gerar mudança, mais por estado de necessidade de sobrevivência do que adesão aos valores. Como diria alguém, é da vida!

(excertos do texto António Galamba hoje no Ji)

Vaga Saudade, Tanto


Vaga saudade, tanto
Dóis como a outra que é
A saudade de quanto
Existiu aqui ao pé.

Tu, que és do que nunca houve,
Punges como o passado
A que existir não aprouve.

(Fernando Pessoa)