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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Usurários De Tablets, Leitores Electrónicos E Notebooks, Cuidado !

Usar essas plataformas digitais para leitura pode torná-lo mais inclinado para se concentrar nos detalhes concretos, em vez de interpretar a informação de forma mais abstrata.

"Isso serve como mais um sinal de alerta para como a mídia digital pode estar afectando as nossas possibilidades de usar o pensamento abstrato," aconselha Geoff Kaufman, do Dartmouth College (EUA), que apresentou os dados durante a Conferência sobre Factores Humanos nos Sistemas de Computação, que ocorreu na semana passada nos EUA.

A pesquisa avaliou uma pergunta básica: processar a mesma informação numa plataforma digital versus não-digital afecta os níveis de interpretação?

Níveis de interpretação, ou níveis construais, expressam o nível fundamental de concretude versus abstração que as pessoas usam ao perceber e interpretar comportamentos, eventos e outros estímulos informativos.
Para responder à pergunta, foram realizados quatro experiências que avaliaram como o processamento de informações é afectado pelo uso de cada uma das plataformas. Participaram dos estudos cerca de 300 voluntários, com idades entre 20 e 24 anos.
Os resultados mostraram que, tanto a compreensão da leitura, quanto a resolução de problemas decorrente do entendimento da leitura, foram afectados de forma significativa pelo tipo de plataforma utilizada para a leitura.

Nas experiências, os voluntários deviam ler um texto impresso em papel ou mostrado num leitor eletrónico e depois responder a questões sobre ele.
Para as questões abstratas sobre material de ficção, os participantes que leram em papel tiraram notas mais altas em questões de inferência, com 66% de correção, contra 48% de quem leu em plataforma digital. Quanto às questões concretas, os participantes usando a plataforma digital saíram-se melhor, com 73% de acerto, em comparação com 58% para a leitura em papel.
Quando leram artigos sobre questões concretas - carros, por exemplo - e deviam julgar qual modelo era superior, 66% dos que leram o material impresso acertaram a questão, contra 43% daqueles que leram em meio digital.

"Dado que os psicólogos têm mostrado que os níveis de interpretação podem afectar largamente questões como a autoestima e a busca de objectivos, é fundamental reconhecer o papel que a digitalização da informação pode estar tendo sobre este importante aspecto da cognição," concluiu Geoff Kaufman.

É Conhecimento À Prova De Tempo ...

... E A Ciência Moderna Comprova

7 - A morte não é o fim  

Reencarnação. Viver após a morte num novo plano espiritual. A vida na terra como parte de um ciclo eterno de renascimentos. Os antigos orientais aceitavam naturalmente a premissa de uma evolução consciente do espírito, ao passo que a ciência materialista sempre se demarcou da espiritualidade. Até o especialista em medicina regenerativa Robert Lanza, eleito um dos mais importantes cientistas vivos pelo The New York Times, ter demonstrado existir vida depois da morte de um ser humano no livro Biocentrismo: como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do universo. A teoria resumida sugere que a morte da consciência não existe a não ser como um pensamento, porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Outro estudo divulgado na revista científica Resuscitation, da autoria de investigadores da universidade inglesa de Southampton que estudaram vítimas de paragem cardiorrespiratória, concluiu que perto de 40% dos sobreviventes apresentavam alguma forma de consciência no instante em que os declararam clinicamente mortos.

Ilusões ...

Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.

Fernando Pessoa