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domingo, 8 de janeiro de 2017

Marcelo Não É Um Produto Político. É Um Produto Da RTP E Da TVI

Mas não percebeu ainda uma das regras básicas da sua verdadeira profissão ou confundiu o papel de Presidente da República com o seu antigo papel de entertainer.

As pessoas gostavam das conversas com Judite de Sousa porque queriam passar um bom bocado a ouvir dizer mal dos senhores que nos pastoreiam e que todos nós detestamos do fundo do coração. O dispensador de “afecto” (seja lá o que isso for), com os seus beijinhos, as suas selfies, os seus beberetes, a sua falsa naturalidade e o seu falso sorriso, também diverte e também não explica. E pior do que isso faz com que Marcelo entre dia a dia pela nossa casa adentro, sempre com a mesma fita e futilidade. Esta over-exposure, que o mais mesquinho cómico tenta evitar para não perder a graça, não incomoda Marcelo. Para ele, quanto mais melhor. Não calcula quanto tempo vai a populaça achar graça ao espectáculo, nem mede a dificuldade de mudar de pele, quando tiver de dizer à populaça: “Hoje, minhas senhoras e meus senhores, não estou aqui como o Marcelo do Afecto, estou aqui como Presidente da República”. Ninguém acredita. Mas, fora isto, o quê? E é precisa uma solução porque a cidadania resolveu ignorar, e bem, o discurso de Ano Novo de Marcelo (?), do Presidente (?), de quem ao certo? Só 637.000 pessoas o ouviram, a mais baixa audiência de sempre, tirando as de Cavaco em 2013 e 2016, e longe das dele próprio na TVI (entre um milhão e meio e dois milhões). Um destes dias, o homem acaba a falar sozinho.

Vasco Pulido Valente, OBSR  

Quando Recebe Um Presente De Alguém Tem Sentimentos De Gratidão ?

Ou É Mais Provável Que Se Sinta Incomodado Por Se Ver Obrigado A Retribuir O Gesto?

Embora possa não soar como politicamente correto, o facto é que nem todo o mundo experimenta o sentimento de gratidão em resposta à generosidade dos outros.
Foi o que descobriram Suzanne Parker e Anthony Ahrens, da Universidade Americana (EUA), conforme eles relatam em um artigo publicado na revista científica Cognition and Emotion.

Autonomia

Mas o que faria com que algumas pessoas não sintam gratidão por gestos que, para outras, selam definitivamente laços de amizade duradoura?
As investigações feitas com os voluntários apontam para um estilo pessoal mais autónomo, com um maior senso de independência e autoconfiança.
Indivíduos com maior autonomia, que não querem depender dos outros ou que os outros dependam deles, apresentaram menos gratidão .em relação aos gestos dos outros, e também valorizaram menos a gratidão quando eles é que faziam o gesto compassivo - uma acção que normalmente produz gratidão no outro.

"Não há nada de errado com a autossuficiência e a valorização da autonomia. A preocupação é, até que ponto isso poderia interferir com os processos que unem as pessoas?" ponderou o professor Ahrens.

A gratidão tem sido amplamente estudada em psicologia, e os pesquisadores estão encontrando indícios de seus muitos benefícios. Ela ajuda a construir relacionamentos, reduz a impaciência e tem sido associada com o bem-estar físico e mental, por exemplo.

Ahrens teoriza que as pessoas que valorizam a independência em um grau muito alto não gostam da gratidão e pensam que ela poderia torná-las fracas. Por isso ele pretende pesquisar agora mensagens culturais que possam estar relacionadas à autonomia e podem cumprir um papel nesse tipo de comportamento.

Fonte: DS