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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Começamos Agora Aquele Que Promete Ser Um Dos Anos Mais Marcantes Dos Tempos Recentes

Começamos agora aquele que promete ser um dos anos mais marcantes dos tempos recentes. 2017 vai ser um ano de profundas mudanças e acredito que será o ano fundador de uma Nova Ordem Mundial.

A grande ameaça da Europa não são os actos terroristas a que temos assistido. Esta mesma Europa teve no seu seio a ameaça terrorista permanente dos sanguinários do IRA, da ETA, das Brigadas Vermelhas, do Baader-Meinhof ou das FP-25. Quer queiramos, quer não, foram fenómenos muito mais traumatizantes e complexos pela sua componente de ameaça interna. Sobrevivemos e resolvemos, porque éramos uma Europa de fortes lideranças políticas, de Mulheres e Homens de Estado.
A grande ameaça da Europa hoje é, em primeiro lugar, a sua absoluta capitulação cultural, moral e identitária; a imposição da agenda jacobina fracturante é infinitamente mais destrutiva do que qualquer louco radical ao volante de um camião. O ataque permanente aos valores cristãos fundacionais da Europa é o maior inimigo da nossa afirmação no mundo. Enquanto o acerto orçamental se sobrepuser como divisa máxima a qualquer política de segurança e defesa, estaremos no caminho da risibilidade. Com líderes fracos e titubiantes, não iremos a lado nenhum; ficaremos no autocontentamento decrépito da observação nostálgica dos tempos idos de glória. (ler artigo completo)

Raul Almeida, J Económico 

O Português Têm Uma Mentalidade Comum, Mas O Uso Que Fazem Dessa Mentalidade Diferencia-os Entre Si.

O português
têm uma mentalidade comum, pois são todos portugueses mas o uso que fazem dessa mentalidade diferencia-os entre si. O português, no seu fundo psíquico, define-se, com razoável aproximação, por três característicos:

(1) o predomínio da imaginação sobre a inteligência;
(2) o predomínio da emoção sobre a paixão;
(3) a adaptabilidade instintiva.

Pelo primeiro característico distingue-se, por contraste, do ego antigo, com quem se parece muito na rapidez da adaptação e na consequente inconstância e mobilidade.
Pelo segundo característico distingue-se, por contraste, do espanhol médio, com quem se parece na intensidade e tipo do sentimento.
Pelo terceiro distingue-se do alemão médio; parece-se com ele na adaptabilidade, mas a do alemão é racional e firme, a do português instintiva e instável.

Fernando Pessoa