Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Mistério das « Pegadas Dos Deuses » ...


... No deserto da Namíbia seguem o ciclo de vida normal.
Estes são alguns dos círculos que estão a ser investigados
Os milhares de círculos que aparecem pelo deserto entre Angola e África do Sul podem ter entre dois e 12 metros de diâmetro. No interior dos anéis não cresce qualquer vegetação mas estes círculos são rodeados por uma espécie de coroa de vegetação alta, maior do que a que está à sua volta e que marca claramente o perímetro da zona seca.

Um pouco por todo o mundo acontecem fenómenos deste género, mas não com tanta frequência nem tão inexplicáveis. Sabe-se já que muitos desses círculos são provocados por fungos que afectam o crescimento da vegetação. Mas isso não acontece na Namíbia.

O que os investigadores descobriram, através da análise de imagens de satélite de 2004 e 2008, é que os anéis seguem uma espécie de 'ciclo vital' regular que os faz aparecer muito rapidamente até atingirem o seu tamanho máximo e desaparecer sem motivo aparente, voltando a ficar repletos de vegetação.
Os círculos mais pequenos têm uma duração média de 24 anos, enquanto os maiores podem chegar aos 75. 

O investigador afirma que a origem da sua formação é difícil de explicar. “Temos sobre a mesa um bom número de hipóteses, mas as provas não são convincentes para nenhuma delas”.

No início, o biólogo pensou que os círculos marcavam os limites de colónias subterrâneas de térmitas, mas durante as escavações que também fizeram parte do estudo, não se encontraram evidências da sua presença. Outras hipóteses como a acção de fungos, as diferenças de nutrientes no terreno ou a emanação de vapores tóxicos desde o subsolo foram também postas de lado.

Artigo:  The Life Cycle and Life Span of Namibian Fairy Circles, via CiênciaHoje

Títulos Que Podem Levar Ao Engano ...

Só há três países na Europa em que o preço das casas é mais baixo que em Portugal : Lituânia, Roménia e Moldávia. 


Lituânia (2.189 euros/m2),a Roménia (2.180 euros/m2). Na última posição do ranking do Property Guide surge a Moldávia, onde o custo médio da habitação no centro das principais cidades ronda os 965 euros/m2.
Uma casa situada no centro de Lisboa custa, em média, 2.213 euros por metro quadrado.


Pois bem, há Jornais que já foram de referência mas que passaram a apresentar títulos que ( para quem não lê a notícia ou não tem grande formação) pode levar ao engano (ler aqui). - São títulos como estes, e outros que tais, que continuam na saga de puxar Portugal para baixo. E, sim, Portugal dispõe de um mercado de habitação atractivo, é o 4ª país mais barato da Europa. Se visitarem Portugal e estiverem interessados no nosso mercado imobiliário  procurem informação diversificada.


Nota: 

No topo desta lista, elaborada pelo Property Guide, o Mónaco é o sítio mais caro da Europa, onde cada casa pode custar em média 39.421 euros por metro quadrado.
Reino Unido e França ocupam as segunda e terceira posições, com preços de 15.187 e 13.380 euros por metro quadrado.

"Luz Verde" ...

... A partir de nove de Julho?

Fundos de resgate recebem "luz verde" para comprar dívida pública no mercado secundário, substituindo-se ao BCE. E Europa prescinde de estatuto de credor privilegiado na ajuda à banca de Espanha, abrindo precedente que deve estender-se a Portugal. Resultados que surgiram da madrugada de Bruxelas após tremenda pressão de Mario Monti e Mariano Rajoy. (ler aqui)

As taxas de juro implícitas da dívida pública de Espanha e Itália estão a cair em força no mercado secundário. Os investidores estão a pedir rendibilidades mais baixas para trocar obrigações destes países, reflectindo confiança nas melhores condições para a ajuda à banca espanhola.(ler aqui)


Vamos ver se a tal credibilidade se mantém, as incertezas ainda são muitas.

Pacto Só Com Condições ...


... Diz a Espanha e a Itália

Itália e Espanha inviabilizaram na quinta-feira à noite a aprovação do Pacto para o Crescimento e Emprego, com que a Europa pretende complementar o Tratado Orçamental aprovado no início do ano.
No encontro dos líderes dos 27 que decorre em Bruxelas e que agora se arrasta noite dentro, Roma e Madrid deixaram claro que apoiam o conteúdo do Pacto, mas só aceitam a sua viabilização caso obtenham garantias de que serão tomadas medidas de curto prazo que forcem a descida das elevadas taxas de juro que os mercados lhes exigem. (ler aqui