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domingo, 19 de junho de 2016

Cada Crise Tem O Seu Culpado. Nunca É Unânime.

Diante da brutalidade dos números, com a esquerda ou com a direita, as esperanças no desenvolvimento económico e social esfumaram-se.

Cada crise tem o seu culpado. Nunca é unânime, há sempre polémica, mas, em cada momento, um culpado sobrepõe-se aos outros, como aqui podemos constatar.

Agora, de repente, temos um novo culpado. Disse o ministro das Finanças, Mário Centeno, que a economia não cresce por causa do sistema bancário! Segundo os jornais, ele entende que os trabalhadores portugueses são os que mais trabalham em toda a Europa, como são igualmente, de longe, os que menos ganham. Eis que constitui, diz o ministro, uma força a aproveitar para fomentar o investimento. Para dinamizar esta economia, feita pelos que mais trabalham e menos ganham, é necessária uma banca que funcione. É o que ele promete! Não tínhamos pensado nisso antes. Não nos lembrávamos dos mais de 30 mil milhões de crédito malparado, nem dos trapaceiros que destruiriam o que sobrava de reputação da banca portuguesa.

Fonte:António Barreto,DN

Esta É A Frase ...

O Presidente da República está perante o momento mais importante desde que chegou a Belém. Vai ajudar a silenciar o que os anos Sócrates fizeram à Caixa? Ou vai tratar os portugueses como cidadãos adultos com o direito de saberem a verdade? Sobretudo quando lhes pediram para pagar 4 mil milhões de euros sem nada terem feito para isso. Tal como outros povos, um dia os portugueses também se vão zangar. Para quem julga que a paciência dos lusitanos é inesgotável, estude com atenção o que se está a passar no Brasil com o Lava Jato. No outro lado do Atlântico, muitos dos que se julgavam impunes estão hoje na prisão ou sob investigação.

João Marques de Almeida, OBSR  

O Caos ...


O caos é impensável, já que a mistura é uma ordem e não há para o espírito do homem, ou no espírito do homem, nada que não seja relação. O que acontece é que chamamos desordem à ordem que nos não agrada, ao conjunto de relações em que não entendemos ou não aceitamos a relação connosco.

Agostinho Silva